A propósito - o banho, o esforço e a oração.

Há propósitos natimortos apenas por nos escapar a visão. Por isso, é compreensível querer caminhar até logo ali, visando o amanhã onde quase se pode tatear.

O caminhar em direção ao amanhã tendo como premissa a presunção que estará por lá nos possibilita um cenário do tipo: "Já já eu chego. Tá logo adiante, não é tão difícil" - E um galgar que além de comedido se apresenta seguro.

De nada vale a vida consumida pelas metas!

O amanhã motiva, excita e alerta. Ele também exercita a gratidão e a esperança, não só pelas metas, mas também por elas. Amanhã tudo se fará novo e deverá nos encontrar renovados.

Viver e caminhar, caminhar e não correr, refletir e não divagar. Comedir não é ir devagar.

Caminhando com fé racional tomamos ciência de que algumas coisas feitas ontem deverão ser refeitas numa ciranda incessante. Diariamente o banho, o esforço e a oração, são insubstituíveis e não se acumulam - disciplina, determinação e fé, seus paralelos equivalentes.

Nunca estaremos prontos! E apesar da nossa presunção sobre o amanhã, precisamos evoluir e nos apresentar como seres melhorados. Caminhando, evoluindo e vivenciando a caminhada.