EU ODEIO ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO!
Eu cresci morando sempre em casa, mas meu pai nunca admitiu que tivéssemos um bicho de estimação, e quando eu saí de casa para cuidar da minha casa, permaneci rejeitando qualquer possibilidade de ter o meu bicho de estimação...
Lembro que na minha infância, morávamos numa casa com um grande terreno, e lá sempre estavam alguns gatos, mas eles não eram nossos; eram gatos de rua que iam para nossa casa somente a fim de participar de algum restinho das sobras das refeições. Cachorros? Esses nem pensar! Tínhamos asco desses bichos ferozes e mal cheirosos...
O tempo passou e muitos anos depois da minha saída de casa, depois que tive dois filhos, veio a minha Mariana, meu terceiro filho, e ela começou a pedir a presença de um animal de estimação, mas Mariana tinha tanto medo de cães, que eu sempre lhe disse exatamente o que meu pai me dizia: não!
Porém em 2015, quando eu ajudei um amigo parlamentar a criar projetos de Leis, alguns desses tiveram efeito positivo no parlamento e na imprensa. Esse amigo quis me recompensar com um valor em dinheiro, que de pronto recusei. Minha filha completava naquele ano 11 anos e esse meu amigo, o parlamentar, resolveu oferecer dar a ela uma quantia simbólica para que ela própria comprasse qualquer coisa com o valor (R$ 500,00), para servir de “lembrança” pelo seu aniversário; e Mariana, sabendo que poderia comprar qualquer coisa, resolveu comprar um cão...
Foi um choque, e logo trarei de desencorajá-la, falando das responsabilidades, riscos dedicação, compromisso, empenho, enfim; eu não queria que ela tivesse um cão, mas Mariana foi enfática e irrefutável. Se eu aceitei que ela comprasse “qualquer coisa”, isso seria enfim, o seu cão de estimação!
Em dezembro daquele ano chegava a nossa casa uma cadelinha de origem tibetana recém-nascida da raça Shih-tzu. A lenda define o shih-tzu como sendo o símbolo do amor impossível entre uma princesa chinesa e um mongol. Segundo essa lenda, diante da impossibilidade de realizarem o casamento, o casal resolveu cruzar um legítimo representante da China, o Pequinês, com um representante do Tibete, o Lhasa Apso. Da união das raças surgiu o Shih-Tzu, simbolizando tudo o que há melhor nas duas culturas, e o amor entre os dois povos. Seu nome significa "cão leão que nunca desiste"...
Uma vez aceita em minha casa, travou-se uma guerra para DAR NOME a dita cadelinha, e depois de muitas tentativas, CACAU foi “apelidada”, e no mesmo dia, dei-lhe um apelido: CHACAL, que passaria a ser a minha cadelinha de estimação...!
Aquela cadelinha faceira adorava ficar em caixas de papelão e dormia o dia inteiro, e quando eu ia para a minha área gourmet ouvir Rock in Roll tarde da noite, lá estava ela aos meus pés curtindo o som alto e dormindo. COMO EU QUERIA ME AFASTAR DAQUELA CADELA enxerida!
Esse ano Chacal, digo, Cacau, fará três anos. Ela é nosso xodó e não conseguimos viver sem ela por perto! Nos dia de banho e tosa no petshop, não pode demorar. Quando ela adoece, enlouquecemos; e enquanto eu escrevo essa crônica em meu escritório de casa às 00:29h, ela está atrás de mim, deitada na cama, como se estivesse me guardando de algum mal!
Sabe! Às vezes eu penso que Chacal, digo, Cacau, é a reencarnação de alguém que me amou muito, porque ela me segue o tempo inteiro... Em 2016 passamos alguns dias entre a Europa e a África e ela ficou na casa de uma amiga. Sofremos todos os dias sem a Chacal, digo, Cacau; e quando voltamos, ela fez tanta festa, que nos deixou comovidos e compromissados de nunca mais viajar sem ela!
No ano seguinte viajamos milhares de quilômetros pelo Nordeste, e a danada foi conosco no carro sem dar nenhum trabalho! Fomos à praia, fazenda, estrada, hotéis e lá estava ela sendo a estrela da festa. Adoramos viajar com ela...
Eu digo que Chacal é uma “ladrona”, porque roubou meu coração; fez-me redimir de um ranço maluco de não querer ter um animal de estimação, e o melhor: fez-me ser sem medo de cães!
Meus amigos Dênio Costa e o Vereador Oswaldo Lopes, ambos defensores incondicionais dos animais é que sempre tiveram razão! Não só devemos ter e cuidar, como também, devemos adotar (se tivermos condições para tal) esses bichinhos incríveis que aceitam tudo, inclusive nossas crases ridículas, e que só não dão carinho!
Estou pensando em ter outro cão...!
Chacal, digo, Cacau! Você é minha Lady desconstruída, a minha adorável “ladrona”, que insiste não me devolver o meu coração antigo...!
E lembrar que um dia eu disse: EU ODEIO ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO!
Eu cresci morando sempre em casa, mas meu pai nunca admitiu que tivéssemos um bicho de estimação, e quando eu saí de casa para cuidar da minha casa, permaneci rejeitando qualquer possibilidade de ter o meu bicho de estimação...
Lembro que na minha infância, morávamos numa casa com um grande terreno, e lá sempre estavam alguns gatos, mas eles não eram nossos; eram gatos de rua que iam para nossa casa somente a fim de participar de algum restinho das sobras das refeições. Cachorros? Esses nem pensar! Tínhamos asco desses bichos ferozes e mal cheirosos...
O tempo passou e muitos anos depois da minha saída de casa, depois que tive dois filhos, veio a minha Mariana, meu terceiro filho, e ela começou a pedir a presença de um animal de estimação, mas Mariana tinha tanto medo de cães, que eu sempre lhe disse exatamente o que meu pai me dizia: não!
Porém em 2015, quando eu ajudei um amigo parlamentar a criar projetos de Leis, alguns desses tiveram efeito positivo no parlamento e na imprensa. Esse amigo quis me recompensar com um valor em dinheiro, que de pronto recusei. Minha filha completava naquele ano 11 anos e esse meu amigo, o parlamentar, resolveu oferecer dar a ela uma quantia simbólica para que ela própria comprasse qualquer coisa com o valor (R$ 500,00), para servir de “lembrança” pelo seu aniversário; e Mariana, sabendo que poderia comprar qualquer coisa, resolveu comprar um cão...
Foi um choque, e logo trarei de desencorajá-la, falando das responsabilidades, riscos dedicação, compromisso, empenho, enfim; eu não queria que ela tivesse um cão, mas Mariana foi enfática e irrefutável. Se eu aceitei que ela comprasse “qualquer coisa”, isso seria enfim, o seu cão de estimação!
Em dezembro daquele ano chegava a nossa casa uma cadelinha de origem tibetana recém-nascida da raça Shih-tzu. A lenda define o shih-tzu como sendo o símbolo do amor impossível entre uma princesa chinesa e um mongol. Segundo essa lenda, diante da impossibilidade de realizarem o casamento, o casal resolveu cruzar um legítimo representante da China, o Pequinês, com um representante do Tibete, o Lhasa Apso. Da união das raças surgiu o Shih-Tzu, simbolizando tudo o que há melhor nas duas culturas, e o amor entre os dois povos. Seu nome significa "cão leão que nunca desiste"...
Uma vez aceita em minha casa, travou-se uma guerra para DAR NOME a dita cadelinha, e depois de muitas tentativas, CACAU foi “apelidada”, e no mesmo dia, dei-lhe um apelido: CHACAL, que passaria a ser a minha cadelinha de estimação...!
Aquela cadelinha faceira adorava ficar em caixas de papelão e dormia o dia inteiro, e quando eu ia para a minha área gourmet ouvir Rock in Roll tarde da noite, lá estava ela aos meus pés curtindo o som alto e dormindo. COMO EU QUERIA ME AFASTAR DAQUELA CADELA enxerida!
Esse ano Chacal, digo, Cacau, fará três anos. Ela é nosso xodó e não conseguimos viver sem ela por perto! Nos dia de banho e tosa no petshop, não pode demorar. Quando ela adoece, enlouquecemos; e enquanto eu escrevo essa crônica em meu escritório de casa às 00:29h, ela está atrás de mim, deitada na cama, como se estivesse me guardando de algum mal!
Sabe! Às vezes eu penso que Chacal, digo, Cacau, é a reencarnação de alguém que me amou muito, porque ela me segue o tempo inteiro... Em 2016 passamos alguns dias entre a Europa e a África e ela ficou na casa de uma amiga. Sofremos todos os dias sem a Chacal, digo, Cacau; e quando voltamos, ela fez tanta festa, que nos deixou comovidos e compromissados de nunca mais viajar sem ela!
No ano seguinte viajamos milhares de quilômetros pelo Nordeste, e a danada foi conosco no carro sem dar nenhum trabalho! Fomos à praia, fazenda, estrada, hotéis e lá estava ela sendo a estrela da festa. Adoramos viajar com ela...
Eu digo que Chacal é uma “ladrona”, porque roubou meu coração; fez-me redimir de um ranço maluco de não querer ter um animal de estimação, e o melhor: fez-me ser sem medo de cães!
Meus amigos Dênio Costa e o Vereador Oswaldo Lopes, ambos defensores incondicionais dos animais é que sempre tiveram razão! Não só devemos ter e cuidar, como também, devemos adotar (se tivermos condições para tal) esses bichinhos incríveis que aceitam tudo, inclusive nossas crases ridículas, e que só não dão carinho!
Estou pensando em ter outro cão...!
Chacal, digo, Cacau! Você é minha Lady desconstruída, a minha adorável “ladrona”, que insiste não me devolver o meu coração antigo...!
E lembrar que um dia eu disse: EU ODEIO ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO!