Até que a morte nos separe.

Então! Costumo dizer que comer sal, por alguns anos juntos ao cônjuge, por ângulos não é muito fácil. Também por outros ficar sozinho também nada confortável e numa terceira visão. Vem a sugestão “Antes sozinho do que mal acompanhado”.

Há muitos casamentos felizes, e como exemplo já descrevi o casamento de meus país, quase completando cinquenta anos de casados, faltando poucos meses, com uma prole de 13 filhos, viveram uma vida exemplar. Não vai pensar que que não teve desentendimentos, porque houve pequenos raros em percentagem mínima.

Eu que estive casado por 42 anos e 2 anos de namoro num total de 44 anos, tivemos uma vida conjugal inicialmente tumultuada, dentro da máxima, os temperamentos opostos se atraem, mas fomos acertando os passos e caindo, no real, para um casamento feliz e sonhador, com sete filhos e que até ela falecer em 10/2013, já tínhamos 7 netos.

Um dos fatores que também nos proporcionou mais harmonização foi, se apegar mais a doutrinas religiosas e filosofias de vida. Quando diz opostos se atraem num certo ângulo e quando se distingue os temperamentos, Sanguíneo, Melancólico, Fleumático e Colérico. Embora fossemos diferentes nos temperamentos, éramos igualitários, no mesmo sistema de criação. E onde se houver diferenças, há de se estudar um ao outro para uma melhor convivência e foi o que fizemos, onde um não sabia sair sem o outro e vice e versa. Mas se contenha para não haver choques! Ponderamos! E assim foi por 42 anos.

Tim Lahaye, em seu livro Como Vencer a depressão, “assevera na página 151 que o temperamento é constituído dos traços que herdamos na concepção, e mais tarde influenciados pelo treinamento da infância, educação, experiências da vida, ambiente e a motivação, tanto humana como, como espiritual”. Adverte ainda que há de se considera também estes fatores, nas relações humanos e principalmente entre conjugues, onde se conclama todos tem percentagem do temperamento um do outro em menos ou mais percentagem.

O controle emocional equilibrado faz reviver os casamentos, dentro das harmonizações, tolerâncias, a fé, a esperança, sonhos, pareceria, religião, o amor e o amor aos filhos e familiares, também são fertilizantes para boa convivência, principalmente conjugal.

Li recentemente um relato de experiência no livro a “prosperidade em suas mãos” de Yoshihico Yassaca, da Seicho No Ie, no caso de um casal que o marido pedira divorcio por não estar se entendendo muito bem com a esposa, já depois de longo tempo de casados e que fora aconselhado a descrever num caderno diário de elogios, uma qualidade na esposa e diariamente durante 365 dias e fora feito e este tão logo termina esta tarefa corre ao cartório e pede para anular o seu pedido de divórcio, pois voltara a entender bem com a esposa e que ela havia se tornado a melhor esposa do mundo e que se estivesse que casar outra vez, exigiria que fosse com ela.

Então, vamos sempre viajando nesta, viver juntos marido e mulher é ir acertando as diferenças com muito amor, “até que a morte os separa”.

Há!!! Lembrei também!!! Conquistas, tem que sempre estar conquistando... novamente ...

A seguir passo um texto correlato da revista Seleções, edição de junho 2018, como segue:

O segredo de continuar junto.... Não é o que você pensa.

Por Charlotte Andersen

Análises e dados não se parecem com a fórmula do romance, mas John Gottman dedicou mais de 40 anos a descobrir a matemática que faz os relacionamentos darem certo. Em seu “Laboratório do Amor”, no campus de Seattle da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, ele analisou a comunicação verbal e não verbal dos casais e os acompanhou durante anos. Depois de mais de 200 artigos publicados, ele afirma que é capaz de prever o resultado de um relacionamento com até 94% de exatidão. Apelidado de “Einstein do Amor” pela revista Psychology Today, Gottman, ao lado de Julie, sua mulher há 30 anos e colega pesquisadora, ensina a outros terapeutas conjugais os principais mal-entendidos do amor, com base nas observações de seu laboratório.

MITO: O casamento tem de ser justo

Em geral, casais que adotam a noção de ‘toma lá, dá cá’ – se eu coçar suas costas, você tem de coçar as minhas – estão se metendo numa grande encrenca, diz John. “Só nos tornamos contadores emocionais quando algo está errado no relacionamento”.

Ele cita um estudo de 1977 do psicólogo e pesquisador Bernard Milstein como o primeiro a descobrir que esse tipo de pensamento era característico dos relacionamentos doentes, e não dos felizes, porque indicava um baixo nível de confiança. “Constatamos em nossa pesquisa que os melhores casamentos são aqueles em que cada um realmente investe nos interesses do parceiro em vez de nos próprios”, observa Julie. Negociar a partir de uma posição de puro interesse próprio é disfuncional; os casais mais felizes dão sem esperar nada em troca, porque confiam que o parceiro trabalhará tendo em mente o bem.

MITO: O parceiro não lê mentes

Não se engane: a comunicação aberta é uma ferramenta essencial para os relacionamentos felizes. Mas os Gottmans descobriram que os casais bem-sucedidos se mostram mais disponíveis e reagem às necessidades mais sutis de atenção, apoio, empatia ou interesse um do outro – mesmo que seja apenas tirar os olhos da TV para responder aos comentários do cônjuge. Um dos estudos de John constatou que há uma relação entre os casamentos insatisfeitos e a deficiência do marido de interpretar as dicas não verbais da mulher.

MITO: Brigas barulhentas levam ao divórcio

Os relacionamentos “voláteis” foram marcados pelos Gottmans como um dos três tipos de relacionamentos “felizes-estáveis”. (Os outros dois, se você ficou curioso, são os “validadores” e os “evitadores de conflitos”).

Nos conflitos, o casal feliz-estável tem, em média, uma razão mínima de 5 para 1 entre positivo e negativo, ou seja, tem cinco vezes mais sentimentos positivos do que negativos, mesmo nas brigas; John verificou que isso indica um relacionamento saudável. Por sua vez, os casais que se divorciam têm uma razão de 0,8 para 1, com bem menos emoções positivas a cada interação negativa. A diferença é que casais felizes conseguem usar risos e diversão para evitar discussões; na verdade, em circunstâncias neutra, sua razão positivo/negativo chega a 20 para 1.

John observa que cada estilo tem seus prós e contras. “Os evitadores de conflitos têm uma existência muito pacífica, mas, por outro lado, podem acabar tendo vidas paralelas, muito distantes um do outro”, diz ele. “Já os casais apaixonados que discutem muito correm o risco de evoluir para a implicância constante”.

MITO: Conversem sobre tudo até concordarem

Sessenta e nove por cento dos problemas conjugais são administrados pelo diálogo, e não resolvidos de forma definitiva, segundo a pesquisa de John. “A lenda comum é que evitar conflitos é ruim, mas na verdade, para muita gente, o que dá certo é simplesmente concordar em discordar”, diz ele.

A maioria das discordâncias vem de diferenças de personalidade entre os parceiros, e esse conflito não pode ser resolvido. O segredo é evitar o “conflito travado”, em que ninguém consegue avançar, com brigas recorrentes. No fundo dessas questões, os Gottmans descobriram que há diferenças básicas, intrínsecas ao sistema de crenças, histórico ou personalidade dos parceiros, desde valores muito importantes para cada um a sonhos ainda não realizados.

Por exemplo, uma briga sobre finanças pode não ser só sobre dinheiro, mas também sobre o significado de dinheiro, poder, liberdade e segurança. A meta é perceber que o diálogo sobre pontos de vista contrastantes é muito mais importante do que resolver definitivamente discordâncias duradouras. Os Gottmans recomendam dar um jeito de respeitas as aspirações e as necessidades centrais de cada um em relação ao problema específico.

MITO: A diferença de gênero provoca megabrigas

Os homens não são de Marte e as mulheres não são de Vênus; somos todos aqui da Terra. No caso, “os homens têm tanta consciência de suas emoções quanto as mulheres”, diz Julie. “Por outro lado, algumas mulheres relutam muito em exprimir emoções negativas, o que equilibra a questão. Há mais semelhanças do que pensa a cultura em geral”.

Um estudo de 1998 sobre cognição e emoção constatou que, quando pensam na vida em longo prazo, as mulheres se descrevem como mais emocionais do que os homens. Mas quando os participantes classificaram suas emoções momento a momento, as diferenças de gênero foram mínimas.

MITO: Você repete os erros de seus pais

O modo como lidamos com a bagagem da infância é mais importante do que a existência dessa bagagem. “Ninguém sai da infância sem alguns pontos sensíveis e gatilhos malucos, mas isso não significa que não se possa ter um ótimo relacionamento”, diz John.

Tom Bradbury, psicólogo do campus de Los Angeles da Universidade da Califórnia, cunhou a expressão “vulnerabilidades duradouras” para descrever esses gatilhos históricos. Algumas ações e palavras podem desencavar antigos sentimentos e provocar reações. Veja se você e seu parceiro entendem o que provoca o outro e evitem cutucar esses pontos fracos. As circunstâncias do passado também podem provocar o que os psicólogos chamam de identificação projetiva. Um exemplo é pegar algo que o deixou ressentido na infância e aplicá-lo ao parceiro. Se seu pai era frio e distante, por exemplo, você pode supor que seu parceiro também seja frio e distante. Em vez de condenar a pessoa com quem você convive, explique como você se sente com as ações dela e o que se pode fazer para você se sinta melhorar; escute com compaixão e se lembre de que não existe percepção imaculada nem “objetivamente correta”.

MITO: Os opostos se atraem

A ideia de que os pontos fortes de um dos parceiros compensam os pontos fracos do outro e vice-versa soa bem, mas os Gottmans dizem que sua pesquisa não confirma isso. A análise de John também indica que a semelhança entre as crenças básicas não é um previsor importante nem influencia a possível felicidade do casal. “A maior incompatibilidade que, segundo o que encontramos, realmente permite prever o divórcio é como as pessoas se sentem em relação à expressão p de emoções”, diz ele. Por exemplo, se um quer falar de raiva e tristeza enquanto o outro acha que sentimentos negativos deveriam ser guardados para si, ambos podem começar a nutrir ressentimento um pelo outro. Ao começar a discussão, os Gottmans dão o seguinte lembrete: é mais fácil passar da discordância à compreensão mútua quando relacionamento parece seguro e um dos parceiros exprime interesse visível pelo significado por trás do comportamento do outro.

Frutal/MG, 10 de julho de 2018.

José Pedroso

Josepedroso
Enviado por Josepedroso em 16/07/2018
Código do texto: T6391815
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