GOLPE DE ESTADO INTERROMPIDO
Uma opinião interessante sobre o que ocorreu na Petrobras como reflexo do que aconteceria no Brasil, encontrei numa entrevista dada pelo advogado René Ariel Dotti ao jornal Estadão que vale a pena reproduzir para melhorar a nossa capacidade de reflexão e tomada de decisão quanto ao posicionamento político.
A Lava Jato, no meu entendimento, interrompeu um golpe de estado... O PT ia fazer um golpe de estado, na medida que estava corrompendo grande parte do Congresso e colocando gente no Supremo Tribunal Federal para ter uma continuidade de poder, um projeto de poder. Porque não havia quem votasse contra.
O que o PT fez, não a parte de corrupção, a parte de organização foi pensando em tomar o Estado, tomar o poder do Estado. Não é só o poder da Assembleia, mas do Estado. De que maneira? Defendendo uma doutrina que é comum ao interesse público, que era naturalmente da ética, da moralidade, sensibilizar a classe estudantil, fazendo com que as pessoas, chamando pessoas, chamando jovens, que é o que os partidos, em geral não fazem, que é chamar jovem, porque tem esse sentimento de rivalidade com o jovem, e o PT sempre chamou os jovens. Reunia religiosos, reunia jovens, estendia em outras camadas, que os partidos não faziam isso. Por isso os partidos perdiam sistematicamente, não tinham apoio do povo. Aqueles grupos todos que se multiplicam. Igreja, universidades etc., o PT dominou muito bem, e por isso teve o poder. E isso seria o golpe de Estado. Os partidos não pensavam nisso, eram fisiológicos só. O interesse do Deputado ou Senador, era o interesse de pegar o cargo, não era um interesse do Estado.
Ao interpretar esses fatos, o advogado ajuda a quebrar o mito divulgado por alguns formadores de opinião de que os crimes do PT se limitam à corrupção, na tentativa de esconder crimes maiores, como o uso da corrupção para projetos totalitários, ficando no mesmo nível de partidos que fizeram corrupção mas não empreenderam projetos totalitários.
Observamos isso na “inocência” do PMDB, aliado e ao mesmo tempo comparsa nos crimes de corrupção, mas sem imaginar que estava sendo um instrumento do projeto de totalitarismo, que sendo alcançado ele seria defenestrado como qualquer voz de oposição que surgisse. Vejamos o exemplo da Venezuela, que seguia sintonizado com a política Ptista de totalitarismo, que foi beneficiária dos nossos recursos financeiros através de projetos do BNDES, e que teve a máscara retirada com a crise em que se envolveu, inclusive passando calote no que foi por “nós” confiado.
Se o mal tem suas artimanhas, nas sombras da mentira, o bem tem suas estratégias de enfrentamento, e a Lava Jato foi o golpe preciso que era necessário para atordoar a jararaca e retirá-la do centro do poder.
Afinal, estamos indicados para sermos o coração do mundo, pois já temos gente suficiente para ostentar o título de Pátria do Evangelho.
Uma opinião interessante sobre o que ocorreu na Petrobras como reflexo do que aconteceria no Brasil, encontrei numa entrevista dada pelo advogado René Ariel Dotti ao jornal Estadão que vale a pena reproduzir para melhorar a nossa capacidade de reflexão e tomada de decisão quanto ao posicionamento político.
A Lava Jato, no meu entendimento, interrompeu um golpe de estado... O PT ia fazer um golpe de estado, na medida que estava corrompendo grande parte do Congresso e colocando gente no Supremo Tribunal Federal para ter uma continuidade de poder, um projeto de poder. Porque não havia quem votasse contra.
O que o PT fez, não a parte de corrupção, a parte de organização foi pensando em tomar o Estado, tomar o poder do Estado. Não é só o poder da Assembleia, mas do Estado. De que maneira? Defendendo uma doutrina que é comum ao interesse público, que era naturalmente da ética, da moralidade, sensibilizar a classe estudantil, fazendo com que as pessoas, chamando pessoas, chamando jovens, que é o que os partidos, em geral não fazem, que é chamar jovem, porque tem esse sentimento de rivalidade com o jovem, e o PT sempre chamou os jovens. Reunia religiosos, reunia jovens, estendia em outras camadas, que os partidos não faziam isso. Por isso os partidos perdiam sistematicamente, não tinham apoio do povo. Aqueles grupos todos que se multiplicam. Igreja, universidades etc., o PT dominou muito bem, e por isso teve o poder. E isso seria o golpe de Estado. Os partidos não pensavam nisso, eram fisiológicos só. O interesse do Deputado ou Senador, era o interesse de pegar o cargo, não era um interesse do Estado.
Ao interpretar esses fatos, o advogado ajuda a quebrar o mito divulgado por alguns formadores de opinião de que os crimes do PT se limitam à corrupção, na tentativa de esconder crimes maiores, como o uso da corrupção para projetos totalitários, ficando no mesmo nível de partidos que fizeram corrupção mas não empreenderam projetos totalitários.
Observamos isso na “inocência” do PMDB, aliado e ao mesmo tempo comparsa nos crimes de corrupção, mas sem imaginar que estava sendo um instrumento do projeto de totalitarismo, que sendo alcançado ele seria defenestrado como qualquer voz de oposição que surgisse. Vejamos o exemplo da Venezuela, que seguia sintonizado com a política Ptista de totalitarismo, que foi beneficiária dos nossos recursos financeiros através de projetos do BNDES, e que teve a máscara retirada com a crise em que se envolveu, inclusive passando calote no que foi por “nós” confiado.
Se o mal tem suas artimanhas, nas sombras da mentira, o bem tem suas estratégias de enfrentamento, e a Lava Jato foi o golpe preciso que era necessário para atordoar a jararaca e retirá-la do centro do poder.
Afinal, estamos indicados para sermos o coração do mundo, pois já temos gente suficiente para ostentar o título de Pátria do Evangelho.