MOURÃO OU BOLSONARO PARA PRESIDENTE DO BRASIL?

Prólogo

Infelizmente não aprendemos, ainda, a votar! Mas, como melhor votar sem opções honestas, profícuas em suas responsabilidades e funções? Precisamos acabar com essa sandice do voto por protesto! Esse negócio de dizer e acreditar em “pior do que está não pode ficar” é terrível para o desenvolvimento de uma nação e, sobretudo para o seu lesado sofrido povo.

Conheço médicos, engenheiros, economistas, administradores, professores, advogados, bancários, empresários, comerciantes, profissionais outros, todos muito bem qualificados, que perderam seus negócios e/ou empregos por conta da crise que se encastelou em todos os setores públicos e privados.

Infelizmente o Brasil de hoje contabiliza mais de treze milhões de desesperançados e iludidos desempregados. Esses patrícios e profissionais, muitos pais de família, têm direitos constitucionais. Como vão pagar suas contas, se alimentarem, educarem-se e aos filhos? Onde morar? Não menos graves são os problemas relacionados à saúde e segurança publicas!

Embora outros povos de outras nações não tenham nada a ver com nossos problemas (Problemas dos brasileiros), se você perguntar aos estrangeiros: Mourão ou Bolsonaro para presidente do Brasil? Qual a melhor opção? As respostas, em outras palavras, serão uma só: Os povos que falam inglês dirão: “Whatever”, o francês responderá: “Peu importe”, o espanhol: “Lo que sea”, o alemão: “Was auch immer”, o italiano: “Qualunque cosa”.

NÃO NOS CONVENCE O “TANTO FAZ” – PRECISAMOS DO MELHOR

Enfim, todas as nações do planeta dirão, em seus respectivos idiomas “tanto faz”, mas, nós brasileiros confirmaremos e diremos, em um português enfadado e/ou voto NÃO VACILANTE (Assim espero), em outubro próximo: Não é bem assim! O “tanto faz” para as demais nações é porque ninguém poderá sentir a dor do outro.

O importante é que, o candidato eleito democraticamente pela vontade do voto consciente e direto dos eleitores, eleição sem maquiagem, possa ser despertado para oferecer à nação o melhor de seu caráter. É Fato! A sociedade brasileira está sob forte e medonha provação desde 1994, recrudescendo depois de 2002, até hoje.

Queremos um candidato que possa fazer do Brasil uma nação próspera, confiável perante as demais nações do planeta e não ser visto como um país submergente. Educação. Segurança. Saúde. Emprego e Moradia serão as promessas de todos os candidatos, mas, só o tempo mostrará o real e bom compromisso do eleito. Não nos convence o “tanto faz” – Precisamos do melhor, isto é, daquele que tenha não necessariamente “aquilo roxo”, mas um compromisso sério com a sociedade (Famílias e pessoas de bem).

Por que me expressei escrevendo “português enfadado”? É que já estamos cansados dessa politicagem medonha, miserável e improficiente praticada a toda brida em nosso sofrido Brasil.

Com muita propriedade e conhecimento de causa Reinaldo Azevedo (Jornalista e comentarista político) ao comentar a desistência de Joaquim Barbosa de se candidatar ao cargo de Presidente considerou o supracitado jurista e ex-ministro do STF como sendo um “conjunto vazio”. Também considerou Barbosa como sendo igual à personagem Inês de Castro dos Lusíadas de Camões, isto é, aquela que foi sem nunca haver sido, aquela que foi considerada rainha de Portugal depois de morta...”.

O PLANALTO É SEMELHANTE A UM VESPEIRO E JOAQUIM NÃO É BOBO

É claro que Joaquim Benedito Barbosa Gomes teria (tem) sim condições de ser presidente do Brasil. Ora, se um semianalfabeto criminoso, processado, julgado, condenado e preso conseguiu ser presidente por dois mandatos seguidos e ainda foi o grande articulador e apoiador para eleger uma ex-guerrilheira, assaltante, despreparada, rancorosa etc., mas, depois, com todo o formalismo que a lei exige foi destituída do nobre cargo por força do "impeachment"... Claro que Barbosa, se bem assessorado fosse, teria condições de fazer algo de bom por nossa nação. Mas, Joaquim não é bobo para entrar num vespeiro!

Por que um intelectual, jurista, ex-magistrado e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) não teria condições de ser presidente do Brasil? É claro que Joaquim Barbosa é um intelectual muitíssimo mal-educado, grosseiro e foi (é) desrespeitoso com advogados e, até comportou-se como um ogro (lendário monstro mitológico) com os ex-colegas do STF. Isso poderá ser comprovado assistindo os destemperos do eminente intelectual quando exercia a função de ministro e presidente do STF entre os anos de 2003 e 2014 respectivamente.

MOURÃO OU BOLSONARO PARA PRESIDENTE?

Nem Jair Messias Bolsonaro e tampouco Antonio Hamilton Martins Mourão têm perfis de estadistas! Ambos têm formação castrense e são da Arma de Artilharia. Formados sob os rigores da Academia Militar das Agulhas Negras – AMAN, os dois militares da reserva têm ideias iguais sobre o fato de o Brasil de hoje precisar de uma voz de comando tonitruante, mais forte do que um trovão e que seja capaz de mostrar à bandidagem, principalmente os de colarinhos brancos e mentes criminosas que: “manda quem pode e obedece quem tem juízo”.

Há quem não veja outra forma de salvar o Brasil que não seja pela Intervenção Militar. Mas, nós militares não temos formação de estadista! Somos formados e preparados para atividades mais pragmáticas. Somos homens de ações mais fortes e menos delicadas. Todavia, é chegado o momento de avisar aos desavisados e incrédulos: “Tirem suas bundas do varal porque depois de outubro deste ano vai chover pxxx”! (censurado por mim mesmo).

Sob o controle dos militares, provavelmente serão (seriam) corrigidas as dicotomias mais graves que ora assolam nosso Brasil. É claro que governar uma nação onde há uma corrupção sistêmica, uma violência ascendente em escala geométrica, já banalizada, com mais de onze milhões de analfabetos; um país em que em tudo se poderá dar o famoso “jeitinho brasileiro”, não é tarefa fácil.

Somos uma nação que estamos mais para submergente do que para emergente. Houve o escândalo do “mensalão”, o "impeachment" da Dilma Vana Rousseff, o enfraquecimento e quase quebra da Petrobras; muitos parlamentares sendo investigados por desvios de condutas (alguns já condenados e presos), alto índice de desemprego e violência progressiva; caos na saúde e segurança públicas; ex-governadores e outros politiqueiros caricatos envolvidos em diversas falcatruas. Posso, finalmente, perguntar: Bolsonaro ou Mourão? Quem resolverá dar o grito de alerta de forma mais direta a quem precisa ouvir?

CONCLUSÃO

As tentativas de algumas “raposas” políticas de fazerem Barbosa presidente do Brasil falharam porque ele (Joaquim) acordou antes de se iniciarem os pesadelos em forma de cobranças e achaques. Sobre a desistência em participar das eleições presidenciais, Barbosa disse: “Meu coração já vinha me dizendo: não mexe com isso, não” (SIC). Essa desculpa de Joaquim Barbosa põe água fria no partido PSB ao qual se filiara há pouco tempo.

Com muita propriedade o jornalista Boris Casoy disse: “O fato é que estamos vivendo quase um deserto de candidatos e ideias. Projetos de verdade nenhum deles até agora apresentou. Apenas generalidades, muitas de difícil execução. Continua sendo muito cedo para qualquer prognóstico efetivo de quem será eleito. Tem, ainda, muito chão e muitas composições pela frente.”. Complemento escrevendo: E nesse chão que ainda teremos que percorrer será preciso resolver o problema de os ministros do STF serem por indicação e não por concurso.

Também precisamos acabar com os privilégios (Complementos salariais) de algumas classes. Precisamos fazer valer o “Todos são iguais perante a lei”. Não faz muito tempo vimos os ministros do STF se digladiando e se desrespeitando mutuamente. Talvez eles fizessem isso com o fim de mostrar à sociedade brasileira o porquê de no Brasil atual só existirem "Ordem e Progresso" no Pavilhão Nacional. Queremos e precisamos acreditar na possibilidade de um Brasil desenvolvido, mais justo, mais fraterno e mais solidário.

Com essa crença e força do trabalho faremos valer, para o mundo enxergar, o belo dístico “ORDEM E PROGRESSO” de nossa tão soberana e altiva Bandeira Nacional, cujo drapejar vigoroso nos lembra os espíritos iluminados e altaneiros dos nossos ancestrais honestos e incorruptíveis. Sabemos que é na crise que se aflora o melhor de cada ser humano. Outubro está muito próximo e esperamos que isso aconteça.

Concito meus ilustres leitores a acompanharem os debates entre os candidatos à presidência, os projetos de governo, as atitudes, as promessas e, principalmente, se eles serão capazes de superarem suas vaidades e anseios pessoais para trabalhar em prol do todo social em detrimento do individual. Não é de bom grado nos mantermos neutros, ficarmos “em cima do muro”. As derrotas mais humilhantes, assim como o inferno à semelhança do umbral são reservados àqueles que escolheram a neutralidade em tempo de crise.

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NOTAS REFERENCIADAS

– Imprensa falada, escrita e televisiva;

– Textos avulsos, livres para consulta, da Imprensa Brasileira;

– Assertivas do autor que devem ser consideradas circunstanciais e imparciais.