DESIGUALDADE  NO FUNCIONALISMO PÚBLICO DO ESTADO.

Nair Lúcia de Britto
 
Segundo publicação do jornal Folha de S. Paulo, de 30 de abril de 2018, “uma proposta de aumento do teto salarial pode fazer o Estado ultrapassar o limite previdencial de despesas com pessoal, o que vedaria a criação de novos cargos e reajustes a servidores, segundo dados da Secretaria da Fazenda”.
“A matéria eleva o teto do funcionalismo público estadual de R$21 mil para R$ 30 mil”, o que representa um aumento de R$9mil reais.
Por outro lado, noticiários informam um reajuste de 3,5% aos funcionários públicos que, apesar dos seus vencimentos bastante defasados, não recebem aumento de salário há quatro anos.
Todas as Polícias deverão ter 4% de aumento e os professores 7%. Enfim, todos os funcionários públicos de  baixa renda deverão receber um aumento insignificante.
Atualmente, o salário-base de um funcionário público do Estado, é de R$552,33, abaixo do salário-mínimo, o que seria anticonstitucional.
Além da problema salarial  é a dificuldade quanto à promoção de cargos.
O governador Franco Montoro (1983-1987) criou um projeto de transposição de cargos para minimizar esse problema; mas, depois de sua gestão, o projeto parece não ter seguido adiante. 
Respeitado e admirado  pelos funcionários que tiveram suas reivindicações satisfeitas, suponho que Montoro tenha sido um dos melhores governadores do Estado de S. Paulo.
Num tempo remoto, os funcionários públicos recebiam um salário justo. E o Hospital dos Servidores Públicos tinham condições de oferecer um ótimo atendimento.
Quando é que o funcionário público do Estado será valorizado novamente?    

 

 
Nair Lúcia de Britto
Enviado por Nair Lúcia de Britto em 30/04/2018
Reeditado em 15/05/2018
Código do texto: T6323348
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