Vivendo o Outro

Recentemente fiquei encantada com uma matéria do Fantástico onde mostrava o patrão se passando por empregado. Ele ouviu sugestões, tomou conhecimento da solidariedade dos seus empregados com os companheiros de trabalho, percebeu falhas e erros da empresa, que os empregados apontavam sem saber com quem estava falando, viu que muitas idéias criadas por ele mesmo não se adequava ao dia a dia da empresa. O patrão impressionado, chegou a conclusão que muitas coisas poderiam ser mudadas, e fez uma reunião com todos os empregados onde ele se identificou como patrão e humildemente anunciou as mudanças sugeridas pelos empregados, além de premiar àqueles que lhes apontou as respectivas sugestões, ou seja, vivendo o papel do outro o patrão percebeu que tinha falhas e era preciso concertá-las para o bom desempenho da empresa.

Bom seria que todos os patrões governantes ou não assumissem o lugar de seus subalternos antes de tomar uma medida muitas vezes impopular. E é citando esse exemplo que chamo a atenção de nossos governantes para viver com o salário de um professor ou médico, ou se ele teria condições de trabalhar em uma escola ou hospital sem os recursos mínimos para se executar um bom trabalho. Fica aí a lição dessa maravilhosa matéria do Fantástico.