CAPITAL E TRABALHO É A SOLUCIONÁTICA!!!
CAPITAL E TRABALHO É A SOLUCIONÁTICA???!!!
Lembro-me dos cabeças de bagre, cabeças feitas pelo marxismo cultural dos agentes de Cuba e da KGB no Brasil. Em todos os lugares, aqui, ali e em qualquer lugar: nas escolas, universidades, Igrejas, estádios de futebol, bares, clubes das esquinas, família, pessoas associadas às artes (teatro, cinema, artes plásticas). Maior parte dessas pessoas não tinham cultura de letramento, mas, havia entre elas um consenso...
Havia entre elas um estúpido senso comum, uma conformidade, uma aquiescência: a opinião aceita por todos os pobres de espírito e de berço, de todos os gêneros, de todas as idades, de todas as cores, de todas as raças, de todos os nomes, de todas as descendências. Que consenso??? De um lado a miséria era socializada, do outro lado da moeda (opinião) corrente na sociedade era a afirmação de que havia uma solução para esse problema.
Que solução??? Um jogador de futebol, Dadá Maravilha, cunhou o termo “solucionática”. Para cada problemática haveria um “solucionática”. Já que a burguesia brasileira era um amontoado de políticos oligarcas que viam unicamente o próprio umbigo e estavam se lixando para teatro, manifestações artísticas, culturais, musicais, plásticas, educação formal, qualquer materialização de iniciativa cultural que não tivesse a chancela da ideologia que iria “salvar o mundo”.
A burguesia oligarca em todos os estados e municípios brasileiros se dizia “liberal”. Logo, aceitava aquela rebelião natural de seus filhos e netos, mesmo porque essa burguesia não tinha cultura nem argumento para dialogar sobre nadica de nonada. A cultura dessa burguesia era implantada na mentalidade dos descendentes familiares por uma mãe com feroz vocação para impor à filharada sua cultura emocional herdada das cavernas.
Educados pela herança emocional das Cavernas de Platão da sala de aula e de jantar da família Brancaleone, vivendo uma farsa de postura social simulada, jogada às traças pelo autoritarismo militar que combatia a influência marxista leninista mas abandonava a reação contra a infiltração cultural comuna socialista na cabeça da juventude... O que ou quem poderia salvar do abismo dessas carências, toda a sociedade brasileira???
Milhões de jovens em busca desesperada de emprego apegavam-se desesperadamente aos concursos públicos da Petrobrás, do Bando do Brasil, da Caixa Econômica e empresas quejandas, visando sair da proximidade de seus familiares mais velhos que tentavam inculcar em suas mentalidades uma influência cultural caquética, da idade das trevas.
Como esses jovens encontrariam uma saída para suas vidas sem eira nem beira??? A pobreza familiar e social havia ferrado em suas peles a marca registrada da insuficiência, do déficit da educação paroquial do atraso, da pouquidade (exiguidade) e da míngua. Os mais inteligentes achavam uma brecha no muro policiado da vergonha de não ter a quem recorrer, senão à prostituição pessoal, à renúncia da sexualidade masculina ou feminina para poder se apegar à tábua de salvação provisória de uma ajuda pelo amor de deus.
Eram provenientes do convívio com o inconsciente pessoal familiar atrelado à prática esconsa e recessiva do incesto. A afinidade íntima entre parentes, que não excluía a atividade sexual entre pessoas de uma mesma consanguinidade ou relacionadas por afinidades elegíveis da necessidade de sobrevivência (a exemplo da imprensa nanica).
O “tabu do incesto” o tabu que inaugurou a cultura e a civilização ocidental ao mesmo tempo em que estabeleceu o crime sem vítima. O crime praticado na calada das relações de malandragem moleca que estabeleceu na música popular os Chicos Malandros, os Caetanos, os Gil e seus imitadores: os caros e os baratos.
O resto todos sabemos: deu no que deu. Como diria o Caetano: “diz que deu/diz que dá/diz que deus dará/e se deus não dá?/como é que vai ficar, ó nega...”. Quem deveria dar uma oportunidade a essa geração comida e carcomida pela necessidade básica de ter onde morar e se alimentar seria uma burguesia responsável. Mas o Brasil nunca teve uma. Resultado: a instituição FFAA e a família brasileira jogaram o país nas mãos irresponsáveis de um ladrão gramscista que só queria enriquecer como qualquer burguês.