Representar o segmento das Pessoas com Deficiência: "ou apenas um ato de oportunismo”
Este texto reflete meu pensamento pessoal.
É preciso que os eleitores tenham a devida “consciência de perceber esse oportunismo”. Precisamos evitar que os mesmos não continuem nos enganando, só aparecem em épocas de eleição, com os mesmos discursos e pretensões, apenas focando em acessibilidade nos grandes centros. Sabemos, que é um direito e de interesse de todos e previsto em lei e dever dos órgãos públicos em executarem...
Questões que fazem vistas grossas, que é de suma importância ao segmento:
Defender o LOAS para todos, evitando as injustiças dos governantes através do INSS, que nega esse direito, criando barreiras com regras de um cálculo injusto da chamada renda familiar per capita de ¼ do salário mínimo.
Não defendem uma assistência à Saúde, focada nas diversas patologias com qualidade, com criação de unidades especializadas para amenizar o sofrimento das famílias nesta busca...
Também o dever de cobrar do Ministério do Trabalho, rigor na fiscalização. Entretanto, os “Empresários”, resistem sempre com diversas alegações: apenas contratam pessoas com deficiência leves, para cumprirem a lei e não se esforçam em dar essa oportunidade para aqueles que possuem outras patologias, se eximindo do sistema de cotas.
No tocante, as vagas de inclusão nas escolas públicas, deixam a desejar,não há um esforço destes parlamentares nesta discussão constante, na busca de uma solução que venha suprir as necessidades dos alunos, estruturas nas escolas e principalmente aos educadores...
Referente às isenções de veículos, apenas uma minoria tem acesso, por terem condições socioeconômicas, sendo que, é uma conquista adquirida. Por conseguinte, nossos “representantes”, não tem a mínima inclinação, de exigir que o governo forneça cadeiras de rodas com qualidade à maioria das pessoas com menor poder aquisitivo.
Porém, após as eleições, esses parlamentares e assessores- "não dão á atenção necessária"- menosprezando os pedidos de encaminhamento dos eleitores e vão “empurrando com a barriga”, até a próxima eleição, gerando assim,
falsas esperanças à maioria daqueles que não possuem tal conhecimento do seu direito constituído.
Colocando assim, sua confiança nesses candidatos, chamados “Defensores da Pessoa com Deficiência” que não cumprem o prometido, se tornando inconsequentes.
29 de Março de 2018
José Deoclécio de Oliveira