HEGEMONIA CULTURAL DOS MARGINAIS
Na linha da procura pela Verdade dentro de um emaranhado de posições ideológicas que tumultuam a sociedade brasileira, encontro um artigo no site do Instituto Liberal, assinado por Marcos Henrique Martins Campos, estudioso e defensor do liberalismo econômico e do conservadorismo cultural, que nos dá uma vertente interessante para a reflexão. Pois vejamos:
Karl Marx foi um vigarista intelectual que fez fama e fortuna vendendo ideias cujo objetivo único era incitar inveja, ressentimento e ódio no proletariado – cujos interesses ele alegava representar e defender -, com a intenção escusa de alistá-los todos como soldados da revolução comunista. Conduto, nem mesmo Marx poderia imaginar a que ponto chegaria a “evolução” do seu pensamento, após ser processado pela mente de gente como Herbert Marcuse e Antônio Gramsci.
À época de Marcuse, as ideias de Marx não haviam chegado ao ponto de conquistar amplamente os corações e mentes do proletariado, visto que estes (inexplicavelmente, para os ideólogos da revolução) aderiam mais frequentemente aos interesses burgueses e nacionalistas. Foi diante desse “paradoxo” que ocorreu a Marcuse a torpe ideia de simplesmente substituir os agentes encarregados de promover a revolução: substituiu a massa de trabalhadores por uma massa de marginais – no sentido de grupo à margem da sociedade – o chamado lumpemproletariat, que são as pessoas que ocupam a camada inferior da pirâmide social, ou os ladrões, presidiários, viciados, prostitutas, indigentes, e toda horda de gente improdutiva e parasitária. Foi esta a estratégia que Marcuse traçou para manter vivo o espírito da revolução, diante da pífia adesão dos proletários trabalhadores à causa revolucionária.
Marcuse compreendia que a importância dada ao trabalho era a origem de todo o mal da sociedade ocidental, e julgava que era necessário destruir a “repressão social” que o trabalho laboral representava. Como alternativa ao trabalho, ele pregava a extrapolação da libido sexual e da preguiça dos indivíduos, e a exaltação da vadiagem e da criminalidade como expressão máxima de “protesto social”. Marcuse considerava os integrantes do lumpem os detentores supremos de toda a virtude moral, apenas por estes serem miseráveis, por não terem sido “corrompidos” pelo “sistema”, ou seja, não serem típicos representantes da sociedade “ocidental-patriarcal-logocêntrica-patriótica-cristã-capitalista”. Pode-se remeter a origem desta ideia à famosa (e amplamente debatida) sentença do intelectual progressista Jean-Jacques Rousseau: “O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe.”
Marx, a seu torto modo, ao menos era “honesto” em sua proposta, uma vez que pregava que os proletários teriam o direito de expropriar as propriedades da burguesia não simplesmente porque eram pobres, mas por acreditar que eles eram os únicos e legítimos criadores do capital, e por isso mesmo, seus legítimos donos. Marx abominava o lumpemproletariat, considerando-os a escória da humanidade, e deve se revirar no caixão ao ver a importância que a esquerda atual reserva a esta gente.
As ideias de Marcuse são amplamente divulgadas no Brasil há pelo menos 40 anos, segundo a estratégia traçada por Gramsci, no que convencionou-se chamar de “Revolução Silenciosa”, ou “Revolução Passiva”. O resultado exitoso desta revolução é notável. No Brasil de hoje, o debate público em torno da criminalidade se restringe às condições econômicas do criminoso, excluindo-se de toda análise as condições culturais, morais, psicológicas, religiosas e espirituais. É comum ver “especialistas” em criminalidade e sociólogos defendendo, e até mesmo legitimando ações de criminosos, culpando a sociedade (entidade abstrata) por não ter lhes “dado oportunidades”; o direito de cometer crimes, segundo estes, seria uma espécie de compensação moral que a sociedade deve aos “excluídos”, e um agente criminoso só é individualmente responsabilizado por seus atos se não vive na miséria. Esta é apenas uma forma de se legitimar ações criminosas, perdoar e vitimizar seus agentes, e, no fim das contas, não apresentar nenhum indivíduo culpado de fato, o qual se deva punir. É claro que a legislação ainda não adota integralmente estes parâmetros, mas os legisladores caminham progressivamente nesta direção.
Exemplos do sucesso da estratégia marcusista-gramscista podem ser vistos diariamente: apologia e banalização do sexo na TV, música e cinema; aumento da quantidade de jovens que não estudam nem procuram trabalho; ONG’s de direitos humanos que fazem fila nas portas de presídios para prestar assistência a criminosos encarcerados; glamourização de criminosos, por parte da mídia e da população; populações revoltadas tentando impedir ações policiais legítimas; parlamentares rejeitando as propostas de redução da maioridade penal; crescente apoio parlamentar e popular para descriminalização das drogas; crescimento exponencial de todos os índices de criminalidade; significativa degradação dos resultados dos estudantes, em todos os níveis, etc.
A esquerda “old school” buscava apenas incitar os sentimentos mais baixos da classe operária. Atualmente, o seu leque de estratégias foi ampliado: incitam inveja, ressentimento e ódio nos marginais, e exploram a fragilidade intelectual e o sentimento de culpa (artificialmente concebido por ideólogos vigaristas, e docilmente absorvido pela burguesia incauta) das classes mais altas, assim como seus sentimentos mais nobres, como a compaixão para com o próximo e a caridade. Desta forma, o espírito revolucionário se mantém firme e forte no Brasil, com o respaldo do povo e de seus representantes eleitos.
Não posso dizer que todos os conceitos aplicados nesse texto seja a mais pura expressão da Verdade, mas observo que o contexto geral é muito verdadeiro. Todos nós, brasileiros, sentimos uma grande ofensiva do mal, da criminalidade, e a nossa sociedade através de suas instituições, instrumentalizadas para a sua defesa. Chega a um ponto que um trabalhador, agindo pela simples objetividade, ver que é mais vantajoso se tornar um criminoso e ficar sob o guarda-chuva do Estado, do que se submeter a uma jornada de trabalho, pagando todo o excesso de impostos que vão beneficiar aqueles ditos criminosos.
Estamos enredados dentro dessa teia, como se tivéssemos sido capturados por uma aranha. Para onde nos mexemos tentando escapar, mais desperta o monstro que nos aprisiona. Trabalhamos quase a metade de um ano para alimentar a voracidade desse monstro, corrupto e corruptor, autoritário e divisionista.
O que nos traz esperança, é a consciência que estamos dentro de uma guerra espiritual, onde o mal ainda tem a predominância, mas que existe um processo chamado evolução onde estamos situados na posição de sermos o futuro coração do planeta e a pátria do Evangelho. Certamente as forças espirituais que fortalecem os homens de boa vontade que ainda existem por aqui, para conseguirmos essa vitoriosa revolução, sob o comando do Mestre Jesus.
Na linha da procura pela Verdade dentro de um emaranhado de posições ideológicas que tumultuam a sociedade brasileira, encontro um artigo no site do Instituto Liberal, assinado por Marcos Henrique Martins Campos, estudioso e defensor do liberalismo econômico e do conservadorismo cultural, que nos dá uma vertente interessante para a reflexão. Pois vejamos:
Karl Marx foi um vigarista intelectual que fez fama e fortuna vendendo ideias cujo objetivo único era incitar inveja, ressentimento e ódio no proletariado – cujos interesses ele alegava representar e defender -, com a intenção escusa de alistá-los todos como soldados da revolução comunista. Conduto, nem mesmo Marx poderia imaginar a que ponto chegaria a “evolução” do seu pensamento, após ser processado pela mente de gente como Herbert Marcuse e Antônio Gramsci.
À época de Marcuse, as ideias de Marx não haviam chegado ao ponto de conquistar amplamente os corações e mentes do proletariado, visto que estes (inexplicavelmente, para os ideólogos da revolução) aderiam mais frequentemente aos interesses burgueses e nacionalistas. Foi diante desse “paradoxo” que ocorreu a Marcuse a torpe ideia de simplesmente substituir os agentes encarregados de promover a revolução: substituiu a massa de trabalhadores por uma massa de marginais – no sentido de grupo à margem da sociedade – o chamado lumpemproletariat, que são as pessoas que ocupam a camada inferior da pirâmide social, ou os ladrões, presidiários, viciados, prostitutas, indigentes, e toda horda de gente improdutiva e parasitária. Foi esta a estratégia que Marcuse traçou para manter vivo o espírito da revolução, diante da pífia adesão dos proletários trabalhadores à causa revolucionária.
Marcuse compreendia que a importância dada ao trabalho era a origem de todo o mal da sociedade ocidental, e julgava que era necessário destruir a “repressão social” que o trabalho laboral representava. Como alternativa ao trabalho, ele pregava a extrapolação da libido sexual e da preguiça dos indivíduos, e a exaltação da vadiagem e da criminalidade como expressão máxima de “protesto social”. Marcuse considerava os integrantes do lumpem os detentores supremos de toda a virtude moral, apenas por estes serem miseráveis, por não terem sido “corrompidos” pelo “sistema”, ou seja, não serem típicos representantes da sociedade “ocidental-patriarcal-logocêntrica-patriótica-cristã-capitalista”. Pode-se remeter a origem desta ideia à famosa (e amplamente debatida) sentença do intelectual progressista Jean-Jacques Rousseau: “O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe.”
Marx, a seu torto modo, ao menos era “honesto” em sua proposta, uma vez que pregava que os proletários teriam o direito de expropriar as propriedades da burguesia não simplesmente porque eram pobres, mas por acreditar que eles eram os únicos e legítimos criadores do capital, e por isso mesmo, seus legítimos donos. Marx abominava o lumpemproletariat, considerando-os a escória da humanidade, e deve se revirar no caixão ao ver a importância que a esquerda atual reserva a esta gente.
As ideias de Marcuse são amplamente divulgadas no Brasil há pelo menos 40 anos, segundo a estratégia traçada por Gramsci, no que convencionou-se chamar de “Revolução Silenciosa”, ou “Revolução Passiva”. O resultado exitoso desta revolução é notável. No Brasil de hoje, o debate público em torno da criminalidade se restringe às condições econômicas do criminoso, excluindo-se de toda análise as condições culturais, morais, psicológicas, religiosas e espirituais. É comum ver “especialistas” em criminalidade e sociólogos defendendo, e até mesmo legitimando ações de criminosos, culpando a sociedade (entidade abstrata) por não ter lhes “dado oportunidades”; o direito de cometer crimes, segundo estes, seria uma espécie de compensação moral que a sociedade deve aos “excluídos”, e um agente criminoso só é individualmente responsabilizado por seus atos se não vive na miséria. Esta é apenas uma forma de se legitimar ações criminosas, perdoar e vitimizar seus agentes, e, no fim das contas, não apresentar nenhum indivíduo culpado de fato, o qual se deva punir. É claro que a legislação ainda não adota integralmente estes parâmetros, mas os legisladores caminham progressivamente nesta direção.
Exemplos do sucesso da estratégia marcusista-gramscista podem ser vistos diariamente: apologia e banalização do sexo na TV, música e cinema; aumento da quantidade de jovens que não estudam nem procuram trabalho; ONG’s de direitos humanos que fazem fila nas portas de presídios para prestar assistência a criminosos encarcerados; glamourização de criminosos, por parte da mídia e da população; populações revoltadas tentando impedir ações policiais legítimas; parlamentares rejeitando as propostas de redução da maioridade penal; crescente apoio parlamentar e popular para descriminalização das drogas; crescimento exponencial de todos os índices de criminalidade; significativa degradação dos resultados dos estudantes, em todos os níveis, etc.
A esquerda “old school” buscava apenas incitar os sentimentos mais baixos da classe operária. Atualmente, o seu leque de estratégias foi ampliado: incitam inveja, ressentimento e ódio nos marginais, e exploram a fragilidade intelectual e o sentimento de culpa (artificialmente concebido por ideólogos vigaristas, e docilmente absorvido pela burguesia incauta) das classes mais altas, assim como seus sentimentos mais nobres, como a compaixão para com o próximo e a caridade. Desta forma, o espírito revolucionário se mantém firme e forte no Brasil, com o respaldo do povo e de seus representantes eleitos.
Não posso dizer que todos os conceitos aplicados nesse texto seja a mais pura expressão da Verdade, mas observo que o contexto geral é muito verdadeiro. Todos nós, brasileiros, sentimos uma grande ofensiva do mal, da criminalidade, e a nossa sociedade através de suas instituições, instrumentalizadas para a sua defesa. Chega a um ponto que um trabalhador, agindo pela simples objetividade, ver que é mais vantajoso se tornar um criminoso e ficar sob o guarda-chuva do Estado, do que se submeter a uma jornada de trabalho, pagando todo o excesso de impostos que vão beneficiar aqueles ditos criminosos.
Estamos enredados dentro dessa teia, como se tivéssemos sido capturados por uma aranha. Para onde nos mexemos tentando escapar, mais desperta o monstro que nos aprisiona. Trabalhamos quase a metade de um ano para alimentar a voracidade desse monstro, corrupto e corruptor, autoritário e divisionista.
O que nos traz esperança, é a consciência que estamos dentro de uma guerra espiritual, onde o mal ainda tem a predominância, mas que existe um processo chamado evolução onde estamos situados na posição de sermos o futuro coração do planeta e a pátria do Evangelho. Certamente as forças espirituais que fortalecem os homens de boa vontade que ainda existem por aqui, para conseguirmos essa vitoriosa revolução, sob o comando do Mestre Jesus.