Letizia e Máxima
Ambas rainhas, jovens, estonteantes, elegantésimas, e...rivais. Assim pelo menos é que a mídia adjetiva se substantiva para fazer o incrédulo leitor, leia-se leitora, entrar no jogo. A exploração desse suculento e inesgotável tema é contudo pautada em linguagem extremamente cuidadosa para não parecer subserviente, e tampouco melindrar egos regais.
A beleza extraordinária de ambas, já estacionada confortavelmente em prolongada quadra da maturidade, segue estampada em seus rostos e expressões, porém o que hoje mais se destacam são os adereços de traje, jóias, penteados, sapatos, bolsas, em sua variação infinita que só fazem conferir ainda mais brilho à realeza.
A sóbria revista Vanity Fair apresentou recentemente um quadro comparativo dessas duas quase deidades, explorando convergências e contrastes, com forte predominância desses últimos - o que só faz açular o interesse do leitor, ou mais da leitora, que, por razões óbvias e róbvias, está sempre mais atenta e mais aparelhada instintivamente para entender, opinar e se apaixonar por sua causa.
Os poucos mas imprescindíveis encontros protocolares entre esses dois pilares da realeza continental européia - acompanhados com certo ar de superioridade pela realeza insular, diga-se, do Reino Unido - são verdadeiros embates, com a complexidade ainda maior do que uma decisão enxadrística entre grandes mestres, Gary Kasparov versus Bobby Fischer...
Caras e coroas dignas de infinitos contos de reis...