HOLANDA, UM NARCO-ESTADO?
Quando ouvimos a palavra Narco-estado, logo lembramos daqueles países com um pequeno valor per-capita dominado pela produção e distribuição de drogas ilícitas. Jamais pensaremos num Estado europeu, campeão de qualidade de vida como é o estado da Holanda. Hoje encontrei um texto no whatsapp assinado por Cláudia Wild que diz o seguinte:
Hoje me deparo com esta reportagem em que o chefe da polícia holandesa declara: “Perdemos a luta contra o crime e que a Holanda está se tornando um ‘narco-Estado’”. Ele relata que após a política de tolerância – gedoogbeleid – com as drogas e a legalização da maconha com sua venda nos Coffee-Shops, “a porta para a criminalidade foi aberta no país”.
Notem que o alerta vem do CHEFE DA POLÍCIA holandesa, e não de um sociólogo, antropólogo, historiador, ou cientista político.
Conforme é cediço, o tráfico de drogas tem longos tentáculos. A partir dele, uma série de delitos tornam-se praticamente obrigatórios, sendo que os crimes mais comuns são os crimes contra o patrimônio, crimes sexuais e crimes contra a vida.
Pieter-Jaap Aalbersberg conta que a polícia holandesa consome de 60 a 70% do seu tempo de trabalho apenas investigando os crimes ligados à máfia das drogas que se instalou no país. Pelo porto de Roterdã passa pelo menos metade da cocaína que entra na Europa. A Holanda tem o mais robusto mercado de produção de Ecstasy – contratado por marroquinos. Ele relata que, a legalização da erva só fez aumentar o tráfico de drogas no país. Segundo Aalbersberg, ele viu “pequenos traficantes se tornarem grandes empresários do ramo com excelentes contatos políticos e no meio empresarial”. A tolerante Holanda se tornou um paraíso para o tráfico de drogas na Europa – que foi indubitavelmente reforçado depois da legalização da Cannabis.
Daí a conclusão: se a Holanda, aquele país mínimo, super organizado, rico, de gente culta e alfabetizada está se tornando um “narco-Estado” sem conseguir controlar a criminalidade após a legalização da maconha e seus efeitos, imaginem só o que se transformará a baderna subdesenvolvida brasileira? O Brasil é um país enorme, de fartíssima bandidagem, pobre, de gente inculta, desorganizado, tomado pelo crime e um grande consumidor de crack, cocaína e maconha – que se liberada poderá fazer do Brasil um Rio de Janeiro continental.
Que o exemplo da fracassada experiência holandesa em relação à tolerância ao consumo e venda de maconha sirva para o Brasil. E não adianta buscar “aconselhamento técnico” – para provar os “benefícios de uma eventual legalização – com maconheiros de plantão, pois droga é droga e ninguém mudará esta realidade.”
Com esse texto, parece que ficamos dentro de uma incapacidade de resolver o problema das drogas associadas à criminalidade. Se investimos na repressão, observamos que isso não adianta, os traficantes ficam cada vez mais fortalecidos, amparados pela dificuldade de vender o seu produto à demanda. Se passamos a liberdade, do livre comércio com as drogas, parece que o exemplo da Holanda mostra que isso também não é a saída. Será que não tem jeito mesmo?
A proibição não dá certo, o tempo está nos mostrando que cada vez mais o crime organizado se fortalece em torno do bilionário negócio das drogas. Portanto, a proibição deve acabar, mas, qual será o papel do Estado dentro desse novo contexto? Aqui está a forma de resolver o problema, o Estado tem que ter um papel fundamental dentro dessa liberdade das descriminalização das drogas e se colocar também dentro do mercado. Criar condições de cultivar, comprar, armazenar e vender ou simplesmente distribuir aos mais necessitados essas drogas, quaisquer que sejam elas. O usuário deve saber que tem uma instituição, misto de mercado-escola-hospital, onde a droga está disponível com o menor preço do mercado, e que se ele tiver necessidade e não tem dinheiro, poderá fazer uso cumprindo algumas tarefas educativas e sanitárias.
Com esta estratégia, a demanda irá procurar essa instituição com prioridade, pois irá encontrar a droga do seu desejo, o preço será menor, não terá preconceitos nem ameaças ao seu uso, poderá participar de aulas sobre o assunto e se adoecer de alguma forma terá o suporte para vencer a doença. Com isso os traficantes perderão o seu mercado, o crime organizado terá que procurar outra forma de financiamento.
Acredito que a Holanda falhou porque não se preocupou com essa questão do controle do mercado da droga, ficando ainda mais fácil para os traficantes, pois passaram a ter uma base para o comercio e produção do seu produto, sem grandes perturbações legais e bem perto dos consumidores.
Quando ouvimos a palavra Narco-estado, logo lembramos daqueles países com um pequeno valor per-capita dominado pela produção e distribuição de drogas ilícitas. Jamais pensaremos num Estado europeu, campeão de qualidade de vida como é o estado da Holanda. Hoje encontrei um texto no whatsapp assinado por Cláudia Wild que diz o seguinte:
Hoje me deparo com esta reportagem em que o chefe da polícia holandesa declara: “Perdemos a luta contra o crime e que a Holanda está se tornando um ‘narco-Estado’”. Ele relata que após a política de tolerância – gedoogbeleid – com as drogas e a legalização da maconha com sua venda nos Coffee-Shops, “a porta para a criminalidade foi aberta no país”.
Notem que o alerta vem do CHEFE DA POLÍCIA holandesa, e não de um sociólogo, antropólogo, historiador, ou cientista político.
Conforme é cediço, o tráfico de drogas tem longos tentáculos. A partir dele, uma série de delitos tornam-se praticamente obrigatórios, sendo que os crimes mais comuns são os crimes contra o patrimônio, crimes sexuais e crimes contra a vida.
Pieter-Jaap Aalbersberg conta que a polícia holandesa consome de 60 a 70% do seu tempo de trabalho apenas investigando os crimes ligados à máfia das drogas que se instalou no país. Pelo porto de Roterdã passa pelo menos metade da cocaína que entra na Europa. A Holanda tem o mais robusto mercado de produção de Ecstasy – contratado por marroquinos. Ele relata que, a legalização da erva só fez aumentar o tráfico de drogas no país. Segundo Aalbersberg, ele viu “pequenos traficantes se tornarem grandes empresários do ramo com excelentes contatos políticos e no meio empresarial”. A tolerante Holanda se tornou um paraíso para o tráfico de drogas na Europa – que foi indubitavelmente reforçado depois da legalização da Cannabis.
Daí a conclusão: se a Holanda, aquele país mínimo, super organizado, rico, de gente culta e alfabetizada está se tornando um “narco-Estado” sem conseguir controlar a criminalidade após a legalização da maconha e seus efeitos, imaginem só o que se transformará a baderna subdesenvolvida brasileira? O Brasil é um país enorme, de fartíssima bandidagem, pobre, de gente inculta, desorganizado, tomado pelo crime e um grande consumidor de crack, cocaína e maconha – que se liberada poderá fazer do Brasil um Rio de Janeiro continental.
Que o exemplo da fracassada experiência holandesa em relação à tolerância ao consumo e venda de maconha sirva para o Brasil. E não adianta buscar “aconselhamento técnico” – para provar os “benefícios de uma eventual legalização – com maconheiros de plantão, pois droga é droga e ninguém mudará esta realidade.”
Com esse texto, parece que ficamos dentro de uma incapacidade de resolver o problema das drogas associadas à criminalidade. Se investimos na repressão, observamos que isso não adianta, os traficantes ficam cada vez mais fortalecidos, amparados pela dificuldade de vender o seu produto à demanda. Se passamos a liberdade, do livre comércio com as drogas, parece que o exemplo da Holanda mostra que isso também não é a saída. Será que não tem jeito mesmo?
A proibição não dá certo, o tempo está nos mostrando que cada vez mais o crime organizado se fortalece em torno do bilionário negócio das drogas. Portanto, a proibição deve acabar, mas, qual será o papel do Estado dentro desse novo contexto? Aqui está a forma de resolver o problema, o Estado tem que ter um papel fundamental dentro dessa liberdade das descriminalização das drogas e se colocar também dentro do mercado. Criar condições de cultivar, comprar, armazenar e vender ou simplesmente distribuir aos mais necessitados essas drogas, quaisquer que sejam elas. O usuário deve saber que tem uma instituição, misto de mercado-escola-hospital, onde a droga está disponível com o menor preço do mercado, e que se ele tiver necessidade e não tem dinheiro, poderá fazer uso cumprindo algumas tarefas educativas e sanitárias.
Com esta estratégia, a demanda irá procurar essa instituição com prioridade, pois irá encontrar a droga do seu desejo, o preço será menor, não terá preconceitos nem ameaças ao seu uso, poderá participar de aulas sobre o assunto e se adoecer de alguma forma terá o suporte para vencer a doença. Com isso os traficantes perderão o seu mercado, o crime organizado terá que procurar outra forma de financiamento.
Acredito que a Holanda falhou porque não se preocupou com essa questão do controle do mercado da droga, ficando ainda mais fácil para os traficantes, pois passaram a ter uma base para o comercio e produção do seu produto, sem grandes perturbações legais e bem perto dos consumidores.