COMPORTAMENTO MASCULINO
Li um texto atribuído a Osho sobre o comportamento masculino, que irei reproduzir aqui para nossa reflexão, pois faz muita sintonia com o meu pensamento, porém com algumas fortes variações.
Homens são homens.
Eu tornei-me interessado em outras mulheres para além da minha mulher, mas quando a minha mulher mostra interesse num outro homem qualquer, eu fico com muitos ciúmes. Eu ardo num fogo terrível.
Os homens criaram sempre liberdade para eles mesmos, mas obstruíram as mulheres. Os homes aprisionaram as mulheres dentro de quatro paredes da casa e permitiram a si mesmos a liberdade. Esses dias acabaram. Agora as mulheres são tão livres quanto você. E se você não quer arder em ciúmes há apenas dois caminhos: um caminho é você se libertar do desejo. Quando não há desejo, o ciúme não pode permanecer. E o outro caminho: se você não quer se libertar do desejo, então pelo menos dê os mesmos ao outro que os que você tem. Ganhe essa coragem. Eu gostaria que você se libertasse do desejo.
Se você conheceu uma mulher, você conheceu todas as mulheres. Se você conheceu um homem, você conheceu todos os homens. Então as diferenças estão apenas na forma exterior. E aqueles que não conheceu todas as mulheres, ao conhecer uma mulher, entenda que ele está vivendo inconscientemente. Mesmo conhecendo inúmeras mulheres, ele não será capaz de conhecer, ele simplesmente nunca conhecerá. Conhecer acontece apenas através da consciência, e ele está inconsciente. Ele continuará perseguindo mulheres, abandonando uma para ir atrás de outra.
Certamente você arderá, porque isso magoa o ego masculino. Você pensa que é completamente bom que você se torne interessado nas mulheres de outras pessoas, que não há problema nisso. Nós dizemos: “homens são homens”. Os homens criaram esse ditado porque eles pensam que um homem não ficará satisfeito com uma mulher, que o homem quer muitas mulheres, mas que uma mulher ficará satisfeita com apenas um homem. Esses são apenas truques masculinos. Uma mulher deveria ficar satisfeita com um homem – e esse homem é você! Mas você? – como é que pode ficar satisfeito com uma? Você é um homem! Você pensa que deveria ter mais liberdade para o homem...
A sua mulher tem tanto direito à sua liberdade quanto você exige para você mesmo. E se você achar que, não, não é correto que a sua mulher se interesse por outros homens, então o seu interesse por outras mulheres também não é correto. Você deveria se tornar o que você espera da sua mulher, você deveria agir da mesma maneira. Somente aí você tem algum direito.
Osho considera a liberdade entre homens e mulheres dentro de um ponto de vista do direito, da justiça, simplesmente. Não considera a marcante diferença biológica que existe entre homem e mulher, e isso leva ao machismo que ele tão bem identifica.
A minha experiência nesse campo é muito diferente do que Osho defende. Primeiro ele considera que todas as mulheres são iguais, conhecendo uma conhece todas. Tive vários relacionamentos com mulheres, muitos deles que chegavam a intimidade sexual. Em nenhum desses eu encontrei uma mulher igual à outra, nem mesmo na simples mecânica do intercurso sexual. Tanto diferem na aparência externa e muito mais nos atributos internos: sentimentos, emoções, raciocínios, afetos, etc.
Mesmo que sejamos tão diferentes na biologia e na psicologia, eu entendo que a liberdade deve ser de ambos, e que o desejo alcançado é uma das condições que contribuem para a nossa qualidade de vida. Então, se eu considero esse desejo importante para a minha qualidade de vida, o mesmo direito a minha mulher deve ter, mesmo que isso me faça arder de “ciúmes” como aconteceu com minha primeira esposa. Mas eu segurei o tranco e venci os meus sentimentos e emoções negativas, venci também os comentários maldosos dos que me chamavam de chifrudo e que “cantavam” minha mulher com hipocrisia, pois não queria que ninguém cantasse a mulher deles.
Cheguei a aplicar as lições evangélicas a essa ousadia de libertar a minha mulher, de fazer ao próximo o que desejaria que fizessem a mim. Eu queria que minha mulher fosse amiga das amantes que por acaso eu viesse a ter, então procurei ser amigo dos amantes que a minha mulher arranjou.
Mesmo que a minha mulher não tenha tido condições de levar esse estilo de vida por muito tempo, até hoje eu continuo agindo dessa forma, obedecendo aos desejos quando eles não interferem com a ética, quando não vão causar prejuízos morais, quando não extrapola os limites da confiança.
Assim, mesmo que eu sinta a sintonia do pensamento de Osho com o meu, com relação a liberdade que devemos ter, homem e mulher, o que ele imagina não ser possível, eu realizei e até hoje me sinto satisfeito por ter enfrentado esse desafio.
Li um texto atribuído a Osho sobre o comportamento masculino, que irei reproduzir aqui para nossa reflexão, pois faz muita sintonia com o meu pensamento, porém com algumas fortes variações.
Homens são homens.
Eu tornei-me interessado em outras mulheres para além da minha mulher, mas quando a minha mulher mostra interesse num outro homem qualquer, eu fico com muitos ciúmes. Eu ardo num fogo terrível.
Os homens criaram sempre liberdade para eles mesmos, mas obstruíram as mulheres. Os homes aprisionaram as mulheres dentro de quatro paredes da casa e permitiram a si mesmos a liberdade. Esses dias acabaram. Agora as mulheres são tão livres quanto você. E se você não quer arder em ciúmes há apenas dois caminhos: um caminho é você se libertar do desejo. Quando não há desejo, o ciúme não pode permanecer. E o outro caminho: se você não quer se libertar do desejo, então pelo menos dê os mesmos ao outro que os que você tem. Ganhe essa coragem. Eu gostaria que você se libertasse do desejo.
Se você conheceu uma mulher, você conheceu todas as mulheres. Se você conheceu um homem, você conheceu todos os homens. Então as diferenças estão apenas na forma exterior. E aqueles que não conheceu todas as mulheres, ao conhecer uma mulher, entenda que ele está vivendo inconscientemente. Mesmo conhecendo inúmeras mulheres, ele não será capaz de conhecer, ele simplesmente nunca conhecerá. Conhecer acontece apenas através da consciência, e ele está inconsciente. Ele continuará perseguindo mulheres, abandonando uma para ir atrás de outra.
Certamente você arderá, porque isso magoa o ego masculino. Você pensa que é completamente bom que você se torne interessado nas mulheres de outras pessoas, que não há problema nisso. Nós dizemos: “homens são homens”. Os homens criaram esse ditado porque eles pensam que um homem não ficará satisfeito com uma mulher, que o homem quer muitas mulheres, mas que uma mulher ficará satisfeita com apenas um homem. Esses são apenas truques masculinos. Uma mulher deveria ficar satisfeita com um homem – e esse homem é você! Mas você? – como é que pode ficar satisfeito com uma? Você é um homem! Você pensa que deveria ter mais liberdade para o homem...
A sua mulher tem tanto direito à sua liberdade quanto você exige para você mesmo. E se você achar que, não, não é correto que a sua mulher se interesse por outros homens, então o seu interesse por outras mulheres também não é correto. Você deveria se tornar o que você espera da sua mulher, você deveria agir da mesma maneira. Somente aí você tem algum direito.
Osho considera a liberdade entre homens e mulheres dentro de um ponto de vista do direito, da justiça, simplesmente. Não considera a marcante diferença biológica que existe entre homem e mulher, e isso leva ao machismo que ele tão bem identifica.
A minha experiência nesse campo é muito diferente do que Osho defende. Primeiro ele considera que todas as mulheres são iguais, conhecendo uma conhece todas. Tive vários relacionamentos com mulheres, muitos deles que chegavam a intimidade sexual. Em nenhum desses eu encontrei uma mulher igual à outra, nem mesmo na simples mecânica do intercurso sexual. Tanto diferem na aparência externa e muito mais nos atributos internos: sentimentos, emoções, raciocínios, afetos, etc.
Mesmo que sejamos tão diferentes na biologia e na psicologia, eu entendo que a liberdade deve ser de ambos, e que o desejo alcançado é uma das condições que contribuem para a nossa qualidade de vida. Então, se eu considero esse desejo importante para a minha qualidade de vida, o mesmo direito a minha mulher deve ter, mesmo que isso me faça arder de “ciúmes” como aconteceu com minha primeira esposa. Mas eu segurei o tranco e venci os meus sentimentos e emoções negativas, venci também os comentários maldosos dos que me chamavam de chifrudo e que “cantavam” minha mulher com hipocrisia, pois não queria que ninguém cantasse a mulher deles.
Cheguei a aplicar as lições evangélicas a essa ousadia de libertar a minha mulher, de fazer ao próximo o que desejaria que fizessem a mim. Eu queria que minha mulher fosse amiga das amantes que por acaso eu viesse a ter, então procurei ser amigo dos amantes que a minha mulher arranjou.
Mesmo que a minha mulher não tenha tido condições de levar esse estilo de vida por muito tempo, até hoje eu continuo agindo dessa forma, obedecendo aos desejos quando eles não interferem com a ética, quando não vão causar prejuízos morais, quando não extrapola os limites da confiança.
Assim, mesmo que eu sinta a sintonia do pensamento de Osho com o meu, com relação a liberdade que devemos ter, homem e mulher, o que ele imagina não ser possível, eu realizei e até hoje me sinto satisfeito por ter enfrentado esse desafio.