BREVE MENÇÃO AO “SUB-TEXTO”
BREVE MENÇÃO AO “SUB-TEXTO”
No segundo parágrafo do Artigo “SEPÚLVEDA PERTENCE A LULLALAU!!! (A LEI É PARA TODOS)” está uma afirmação que pode parecer ao leitor que não faça a leitura nas entrelinhas (ou não esteja atento à ironia interna do sub-texto) uma incoerência a afirmação: — “O Analfabeto Triplex do Frei Beto” conta agora, em sua equipe milionária de advogados de defesa, com o ex-ministro da era Vargas “Sepúlveda Pertence a Lullalau”.
A cara leitora Eunice Andrade publicou um comentário ao mencionado Artigo (Facebook) ao dizer: — “Sepúlveda Pertence não poderia ser do tempo do Getúlio, pois já teria morrido”. Em resposta ao comentário dela, divergi:
— EUNICE, LEIA ENQUANTO IRONIA. “SEPÚLVEDA PERTENCE A LULLALAU” HAVIA DITO SOBRE ELE: — "É pior, a maior (perseguição) desde Getúlio Vargas". REFERINDO-SE AO SEU "ZILUSTRE" CONDENADO EM 1ª E EM 2ª INSTÂNCIAS. NESSA 2ª INSTÂNCIA (pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). DAÍ A REFERÊNCIA A GETÚLIO VARGAS.
Não sei se minha explicação bastou. Afinal, como diz o ditado, a emenda pode ter ficado pior do que o soneto. Daí este anúncio de que um texto, não apenas o texto dramatúrgico ou dramático, possui um curso subterrâneo de significados não explícitos que precisam ser considerados pelo leitor.
O ex-ministro Sepúlveda havia feito a afirmação, em defesa de Lullalau, de que ele estava a sofrer (“coitadinho”) — “a maior perseguição desde Getúlio Vargas”. O que eu quis dizer é que esse ex-ministro, advogado do Analfabeto Triplex do Frei Beto, precisa recorrer ao tempo passado de Getúlio Vargas para achar argumentação jurídica para defender o indefensável. Ele se definiu prescrito (caduco, vencido, expirado) no tempo.
O advogado de Lullalau deve ter sido orientado pelo próprio réu para enfatizar o que ele acha que é o melhor argumento em sua defesa: a vitimização. Vitimar Lullalau é um apelo à melhor estratégia que, também o ex-ministro do Supremo deve ter encontrado para embasar a defesa. Já que, juridicamente, Lullalau é indefensável.
Partir para a vitimização, por que não??? Vocês se lembram quando Lullalau, falando de seu pupilo indicado por ele, o ministro “Totó” Toffoli, disse descaradamente que não há juízes no Supremo, que melhor que juiz é ter amigo em quem confiar???
“Sepúlveda Pertence a Lullalau” não disse outra coisa ao afirmar (jornal Folha de São Paulo): “Lulla é um velho amigo" e que “é apenas mais um dos defensores" do ex-presidente. Na ocasião disse que o petista está sendo submetido a uma "perseguição". "A maior desde Getúlio Vargas".
Essa é não apenas uma afirmação mentirosa, mas uma afirmação que visa reforçar aquela estratégia de defesa do indefensável. Afinal, por 10 milhões de reais Sepúlveda Pertence é mais amigo de Lullalau do que nunca.
“Sepúlveda Pertence a Lullalau” por inteiro. Foi cooptado à serviço dele, de sua equipe de defesa, porque tem trânsito livre nos tribunais superiores e usará de toda as artimanhas de sua influência, ainda que mambembe (depois de tantos anos aposentado) para tentar reverter as condenações de seu cliente Caixa-2. Ele mesmo diz estar afeito às instâncias superiores “há mais de 50 anos”.
Acredito ter exemplificado que o "sub-texto" dramatúrgico quando utilizado num artigo, possui a mesma intenção literária do texto teatral (dramático) enquanto ferramenta psicológica que informa o estado interior (consciência subterrânea) da personagem em pauta: o que é mencionado reporta-se ao que é mostrado subliminarmente.