O mundo, planeta Terra, desde que há registros, sempre passou por idiotices, bizarrices e o homem sempre cometeu abusos. Estar no limite de uma guerra ou de um desastre natural que acabará com tudo, sempre estivemos; acontece que a definição de mundo era diferente do que é hoje. 
 
A tsunami na Ásia acabou com o mundo daquelas pessoas como o mundo de Noé acabou em seu tempo. E, atualmente, temos o desastre da Vale do Rio Doce aqui no Brasil, os terremotos no México e os incêndios naturais na Europa, situações que destruíram os mundos de várias pessoas. 
 
A diferença entre o passado e o hoje é a facilidade e rapidez com que as informações chegam até a população, assustando-na. E, pior, há várias pessoas fanáticas por um fim do mundo que disseminam o pânico com falsas revelações sobre lugares, datas e detalhes de acontecimentos aterrorizantes que terminarão com tudo. 
 
Outro dia, nem sei por que, resolvi assistir a um vídeo sobre os tais selos do apocalipse. O vídeo prevê o fim para cerca de 270 anos. Fiquei absmada em concluir que, na verdade, todos já foram abertos várias vezes! Lembrei de uma matéria que fala do Niburu ou Nibiru, sei-lá, um planeta ou estrela que dizem que entrará na órbita da terra e aniquilará com tudo. E se entrar? E se tudo acabar? O que poderemos fazer? Nada! Então vamos seguir vivendo bem e normal. Sem pânico. Sem loucura. Não podemos contrariar o nosso fim que pode ser no próximo instante com a morte individual. 
 
Eu mesma já digo nas aulas de Literatura Medieval que o mundo já acabou várias vezes e que os cavaleiros do apocalipse já andaram sobre a terra algumas vezes. E eles estão por aí, andando em alguns países prontos para dar o restart nos mundos de alguns. É a evolução que tem que acontecer. 
 
Não creio em céu, inferno e arrebatamentos ou salvação da mesma forma em que se fala nos vídeos e nos templos. E nem na volta de Cristo como se diz. Para mim, Ele está também aí todos os dias junto de várias pessoas ao seu redor experimentando a sua compaixão, a sua bondade, a sua justiça, a sua fé... O céu e o inferno está também já em nosso cotidiano. Pare e reflita sobre a vida e suas condições para a humanidade. 
Talvez, num outro momento existirá uma condição ainda melhor ou pior mais adequada a nós, ao nosso merecimento, mas como isso chegará não se sabe ao certo e nem sabemos como seremos de fato julgados merecedores do melhor ou do pior. 
Só sei do seguinte: faço o que minha consciência manda, o que minha alma clama. Se for o certo, maravilha, mas se não for, que Cristo me mostre. Se o mundo acabar, acabou. A vida aqui seguirá até que um outro lugar esteja apto a nos receber. 
Marília Francisco
Enviado por Marília Francisco em 17/02/2018
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