Há Tempos
Renato Russo
E há tempos nem os santos
Têm ao certo a medida da maldade
E há tempos são os jovens que adoecem
E há tempos o encanto está ausente
E há ferrugem nos sorrisos
Só o acaso estende os braços
A quem procura abrigo e proteção
Meu amor!
Disciplina é liberdade
Compaixão é fortaleza
Ter bondade é ter coragem
Lá em casa tem um poço
Mas a água é muito limpa.
----------------------------------------
Esse tempo é o tempo subjetivo, mas também, o tempo histórico, o tempo cultural, o tempo da violência, da barbárie. Será esse o tempo em que vivemos? O que nos protege quando o encanto está ausente e mesmo nos jovens, que trazem em si, a chama da esperança, aparece à ferrugem nos sorrisos?
Apesar “disso, “Renato Russo se expressa dizendo que:” Lá em casa tem um poço, mas a água é muito limpa”. Na leitura dessa frase encontramos a ética.
A ética como uma busca de cada um da intenção de uma vida boa, e que jamais poderemos renunciar. A procura ativa de transcender, através da afirmação dos nossos valores, as limitações existentes.
Nunca a nossa sociedade precisou tanto da ação da ética como nos tempos atuais. Falo da ética escolhida pelo sujeito dentro da sua consciência moral. Se nem os: Santos têm ao certo a medida da maldade (Renato Russo), como aplicar nossos valores? Mas a ética não trata do como, mas sim do para que, ou seja, ela trata das finalidades de nossas ações, utilizando para esse fim, os meios adequados.
Os juízos éticos normativos que se confundem com a nossa moral e que quando aplicados a condição da vida humana, segundo o critério do correto e do incorreto, tendem a serem sempre os mesmos. Isto é, existe sempre uma intenção consciente que imprime sentido aos nossos valores.
Com isso podemos interpretar a música de Renato Russo como sendo: Se somos éticos, e isso implica ser consciente de nossas ações dentro do princípio da responsabilidade, visando consequências, utilizando meios apropriados, transcendemos então, o tempo e a cultura nele inserida. Somos agentes de transformação da nossa história, prevenindo distorções sociais (agressividade, desumanidade, incertezas, etc..).
Através da ética, seremos sempre sujeitos procurando achar no Brasil atual “água limpa”, mesmo que tenhamos que procurar em nós mesmos e nos outros. Dever para consigo e para com os outros.
Renato Russo
E há tempos nem os santos
Têm ao certo a medida da maldade
E há tempos são os jovens que adoecem
E há tempos o encanto está ausente
E há ferrugem nos sorrisos
Só o acaso estende os braços
A quem procura abrigo e proteção
Meu amor!
Disciplina é liberdade
Compaixão é fortaleza
Ter bondade é ter coragem
Lá em casa tem um poço
Mas a água é muito limpa.
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Esse tempo é o tempo subjetivo, mas também, o tempo histórico, o tempo cultural, o tempo da violência, da barbárie. Será esse o tempo em que vivemos? O que nos protege quando o encanto está ausente e mesmo nos jovens, que trazem em si, a chama da esperança, aparece à ferrugem nos sorrisos?
Apesar “disso, “Renato Russo se expressa dizendo que:” Lá em casa tem um poço, mas a água é muito limpa”. Na leitura dessa frase encontramos a ética.
A ética como uma busca de cada um da intenção de uma vida boa, e que jamais poderemos renunciar. A procura ativa de transcender, através da afirmação dos nossos valores, as limitações existentes.
Nunca a nossa sociedade precisou tanto da ação da ética como nos tempos atuais. Falo da ética escolhida pelo sujeito dentro da sua consciência moral. Se nem os: Santos têm ao certo a medida da maldade (Renato Russo), como aplicar nossos valores? Mas a ética não trata do como, mas sim do para que, ou seja, ela trata das finalidades de nossas ações, utilizando para esse fim, os meios adequados.
Os juízos éticos normativos que se confundem com a nossa moral e que quando aplicados a condição da vida humana, segundo o critério do correto e do incorreto, tendem a serem sempre os mesmos. Isto é, existe sempre uma intenção consciente que imprime sentido aos nossos valores.
Com isso podemos interpretar a música de Renato Russo como sendo: Se somos éticos, e isso implica ser consciente de nossas ações dentro do princípio da responsabilidade, visando consequências, utilizando meios apropriados, transcendemos então, o tempo e a cultura nele inserida. Somos agentes de transformação da nossa história, prevenindo distorções sociais (agressividade, desumanidade, incertezas, etc..).
Através da ética, seremos sempre sujeitos procurando achar no Brasil atual “água limpa”, mesmo que tenhamos que procurar em nós mesmos e nos outros. Dever para consigo e para com os outros.