O DIALOGO

O DIÁLOGO

Em tudo na vida há divergências e semelhanças. Daí a necessidade, cada vez maior, de se estabelecer atitudes de diálogo entre pessoas que tenham pensamentos e ideias conflitantes ou iguais, na busca de uma convivência social onde as demandas individuais se harmonizem com as necessidades da coletividade.

É o que os filósofos chamam de “dialética”, a arte de debater, persuadir, raciocinar em conjunto com outras pessoas. Utilizar a técnica do questionamento para conseguir respostas consensuais. Exercer o poder de argumentação como ferramenta de convencimento. Negar-se a aceitar a sua verdade como absoluta, em desrespeito ao que o outro pensa.

Não é tarefa fácil exercer o diálogo num tempo em que os interesses individuais se sobressaem em relação ao que se estabelece como essencial para o bem estar da sociedade. Há uma resistência em admitir o contraditório, a discordância, quando ela vem em oposição aos desejos pessoais.

O diálogo deve ser visto como oportunidade de solucionar problemas. Essa, inclusive, deveria ser a prática determinante do exercício político. Infelizmente nem sempre é assim. O que se vê são detentores do poder que fogem do diálogo para definição de suas vontades ditadas por um espírito autoritário e monocrático.

O diálogo promove a cooperação mútua, favorece o entendimento entre as pessoas, cria opções para benefícios recíprocos. A cidadania e a paz social só podem ser alcançadas através do diálogo. É na interação social que encontramos soluções convergentes e sensatas para os problemas de convivência enfrentados no dia a dia.

• Integra o livro “SENTIMENTOS, EMOÇÕES E ATITUDES”.

Rui Leitão
Enviado por Rui Leitão em 27/01/2018
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