A sociedade moderna
Sendo sociedade um conjunto de indivíduos com um fim comum, guiados e protegidos por um governo central, o que deveria se esperar daí é a paz e a felicidade. E porque essas se tornam cada vez mais distantes? Concluímos que há algo errado. Parece que todos compreendem isto, com exceção daqueles que estão no controle dessa mesma sociedade. E porque isto acontece? A resposta está na falta de iniciativa espiritual. Excluindo-se a ciência que, em sua base é materialista, todos os outros segmentos unidos resolveriam os clamores que calam fundo no espirito das sociedades.
O fato grotesco e ao mesmo tempo aterrador é que esses segmentos insistem em seguir cegamente a ciência. Os problemas cruciais avolumam-se. Por mais que medidas sejam tomadas e pesquisas cada vez mais sejam incentivadas, os resultados esperados não aparecem e o mundo se vê vez por outra em becos se saída. Questões urgentes com a guerra, imigração descontrolada, acordos de paz, tratamento de doenças entre tantos outros poderiam ser facilmente resolvidos se déssemos mais atenção às causas espirituais desses problemas, já que esgotaram-se os meios de eles serem solucionados por vias materialistas. O homem é uma pobre ovelha nas mãos do destino. Falando mais claramente ele é uma pobre ovelha nas mãos de outro homem, tão limitado e incerto como ele mesmo.
Alguns homens que se dizem ou que são considerados sábios por outros homens não passam de pobres ovelhas abandonadas aos olhos de Deus. Falar em Deus para eles é coisa para fracos ou desocupados. Se eles dessem uma chance ao seu cérebro materializado, suas vidas e às vidas do restante da humanidade seriam completamente diferentes. Quando se analisa uma situação incluindo Deus no centro do problema, as vistas se alargam, uma sessão do cérebro, antes inoperante passa a trabalhar visando um resultado ou uma solução que quase sempre é encontrada.
A filosofia, por exemplo, que descarta Deus é uma filosofia barata que não leva a lugar algum. Da mesma forma uma religião que, mesmo reconhecendo Deus como pai e protetor, não admite a eternidade da vida e não dá ao adepto uma esperança de rever suas ações nesse mundo a fim de se preparar para uma existência que transcende a morte do corpo carnal é uma religião vazia e sem base espiritual alguma. A intangibilidade da mente é um fato tão óbvio e, ao mesmo tempo tão comprobatório da existência e Deus que deixa pasmados e confunde a mente dos materialistas, ignorantes das coisas espirituais. A ênfase dada ao cérebro deveria ao certo ser dirigida a mente, posto que é ela a criadora de todas as coisas, inclusive do cérebro.
O cérebro de um Einstein ou de um Isac Newton não diferiam em absolutamente nada do cérebro de um simples camponês. Mas o uso que eles fizeram de suas mentes fez toda a diferença em suas vidas e na vida de toda a humanidade. Por aí se compreende a superficialidade das pesquisas retumbantes e repetitivas do órgão carnal e perecível denominado cérebro.