Identidade virtual
Com que finalidade nos “escondemos” em redes sociais com pessoas que não conhecemos pessoalmente na maior parte? Com que objetivo discutimos na web acaloradamente questões que muitas vezes só nos dizem respeito indiretamente ou, nem dizem respeito de forma nenhuma, em grande parte de ocasiões? Com que meta nos desnudamos nas redes sociais, expondo nossa vida íntima e/ou pessoal para quem nunca apertamos a mão ou cumprimentamos?
Logicamente, existe um amplo espectro de informações, notícias e dados que são necessários e desejáveis em nossa vida e que as redes sociais nos trazem e nos levam muito rapidamente e muito comodamente. Porém, até que ponto o preço (Preço? Não é de graça?) que pagamos para obter esse manancial informacional cobre o que estamos perdendo... Sim, há um preço.
Eu já fiz muitas coisas que me expuseram nas redes sociais, já fiz muitas burradas nas redes sociais. Mas hoje percebo que não é saudável. A rede social serve para fazer amigos e amigos compartilham coisas, sentimentos, ações, atitudes, pensamentos. Certo. Mas isto é só uma parcela do que é a rede social. Para quem administra, gerencia e/ou é dono da rede, ela serve como um imenso banco de dados, um imenso banco de informações de possíveis clientes de governos, firmas, empresas, conglomerados e, em suma, se trata de negócio, pura e simplesmente negócio. Certo? Talvez... O “negócio” lida com informação. No caso, nossas preferências pessoais, filosóficas, de lazer, profissionais, religiosas e de todo tipo e de toda ordem que possam ser armazenadas em 0101, código binário. Não há com o que se preocupar se a pessoa não tem o que esconder. Certo? Errado. Governos e empresas estão entre os maiores terroristas de Estado e terroristas comerciais que existem. Não pense que essas informações sobre você não podem ser utilizadas contra você. Na verdade, enquanto você lê este texto que está disponível na web, “alguém” (um protocolo de ação automática) em algum lugar sabe que você está lendo e sabe que, talvez, você tome consciência desse perigo e “fará de tudo” (ações diretivas de resposta) para que você esqueça desse fato.
A rede social se alimenta de conteúdo pessoal e quando você ou eu usamos a rede social e a fazemos movimentar – pixels em movimento – nós a realimentamos. A maior de todas as armas em guerras, hoje em dia, chama-se informação. Impérios caem e impérios se levantam por informação. Isto num nível macroestrutural. Num nível microestrutural pessoas perdem empregos, são admitidas em cargos e perdem relacionamentos ou iniciam relacionamentos.
Enfim, a identidade virtual de todos e de cada um depende de nossa interação com o maquínico e o virtual. Não expor sua vida, reservar sua intimidade não é, de maneira nenhuma, tentativa de esconder nada. Resguardar a si e a seus amigos e família é saber que ninguém precisa saber de tudo seu. Precisa saber até onde você queira. Coloque limites e os respeite. Assim estará respeitando você mesmo. Paz e luz.
Com que finalidade nos “escondemos” em redes sociais com pessoas que não conhecemos pessoalmente na maior parte? Com que objetivo discutimos na web acaloradamente questões que muitas vezes só nos dizem respeito indiretamente ou, nem dizem respeito de forma nenhuma, em grande parte de ocasiões? Com que meta nos desnudamos nas redes sociais, expondo nossa vida íntima e/ou pessoal para quem nunca apertamos a mão ou cumprimentamos?
Logicamente, existe um amplo espectro de informações, notícias e dados que são necessários e desejáveis em nossa vida e que as redes sociais nos trazem e nos levam muito rapidamente e muito comodamente. Porém, até que ponto o preço (Preço? Não é de graça?) que pagamos para obter esse manancial informacional cobre o que estamos perdendo... Sim, há um preço.
Eu já fiz muitas coisas que me expuseram nas redes sociais, já fiz muitas burradas nas redes sociais. Mas hoje percebo que não é saudável. A rede social serve para fazer amigos e amigos compartilham coisas, sentimentos, ações, atitudes, pensamentos. Certo. Mas isto é só uma parcela do que é a rede social. Para quem administra, gerencia e/ou é dono da rede, ela serve como um imenso banco de dados, um imenso banco de informações de possíveis clientes de governos, firmas, empresas, conglomerados e, em suma, se trata de negócio, pura e simplesmente negócio. Certo? Talvez... O “negócio” lida com informação. No caso, nossas preferências pessoais, filosóficas, de lazer, profissionais, religiosas e de todo tipo e de toda ordem que possam ser armazenadas em 0101, código binário. Não há com o que se preocupar se a pessoa não tem o que esconder. Certo? Errado. Governos e empresas estão entre os maiores terroristas de Estado e terroristas comerciais que existem. Não pense que essas informações sobre você não podem ser utilizadas contra você. Na verdade, enquanto você lê este texto que está disponível na web, “alguém” (um protocolo de ação automática) em algum lugar sabe que você está lendo e sabe que, talvez, você tome consciência desse perigo e “fará de tudo” (ações diretivas de resposta) para que você esqueça desse fato.
A rede social se alimenta de conteúdo pessoal e quando você ou eu usamos a rede social e a fazemos movimentar – pixels em movimento – nós a realimentamos. A maior de todas as armas em guerras, hoje em dia, chama-se informação. Impérios caem e impérios se levantam por informação. Isto num nível macroestrutural. Num nível microestrutural pessoas perdem empregos, são admitidas em cargos e perdem relacionamentos ou iniciam relacionamentos.
Enfim, a identidade virtual de todos e de cada um depende de nossa interação com o maquínico e o virtual. Não expor sua vida, reservar sua intimidade não é, de maneira nenhuma, tentativa de esconder nada. Resguardar a si e a seus amigos e família é saber que ninguém precisa saber de tudo seu. Precisa saber até onde você queira. Coloque limites e os respeite. Assim estará respeitando você mesmo. Paz e luz.