Um futuro alimentar mais justo e saudável

A escolha dos alimentos sejam nos supermercados, restaurantes e feiras livres não são apenas individuais. Precisamos ter consciência que eles possuem diversas origens e que chegam até nós a partir de critérios estabelecidos por diversos atores sociais e políticos, como no caso do governo.

Por outro lado, como cidadãos e consumidores, podemos cobrar os setores privados, autoridades locais e os governos para que apostem em escolhas mais sustentáveis. E tudo isso começa no cotidiano, ao mudarmos os nossos próprios hábitos de consumo, dando preferência sempre que pudermos, a produtos que respeitem os critérios socioambientais, checando suas origens na cadeia produtiva.

A busca por um novo modelo de produção nos revela a necessidade de pensar e agir. Nesse aspecto, devemos fazer parte de um movimento de construção a favor de um futuro alimentar, saudável e justo para toda a sociedade. Por isso, destaco algumas pautas presente no Guia de Justiça Alimentar e no Documento – Agricultura Tóxica que considero de extrema relevância para que diversos avanços possam acontecer no sistema alimentar brasileiro:

- Rejeitar o Projeto de Lei (PL) 6299/2002 ou qualgumas alquer medida similar (como a medida Provisória já anunciada pelo Governo) cujo objetivo é flexibilizar a atual Lei de Agrotóxico (7802/1989).

- Aprovar a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNARA).

- Aumentar a transparência no processo de avaliação, registros e monitoramento de pesticidas no Brasil.

- Elaboração de um Programa Municipal de Educação Alimentar e Nutricional, de um modo a desenvolver a consciência crítica sobre os riscos das desigualdades do atual sistema alimentar.

- Implementar a reforma agrária e garantir a assistência técnica adequada a produção familiar e agroecológica.

- Aumentar os estímulos e políticas de incentivos econômicos para a produção agroecológica e orgânica.

- Ter preferência por produtos agroecológicos e orgânicos sempre que possível, optando por cadeias mais curtas de comercialização e valorizando assim a relação entre o produtor, a origem dos alimentos e formas mais sustentáveis de produção.

Fonte: https://comidajusta.wordpress.com/2017/11/09/um-futuro-alimentar-mais-justo-e-saudavel/

Inã Cândido
Enviado por Inã Cândido em 29/11/2017
Reeditado em 29/11/2017
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