O SUPREMO CLAUDICOU...
 
O Brasil está catatônico, sem destino e sem horizontes, após a decisão do STF em dar “carta branca” ao Congresso Nacional para decidir o destino de seus membros ou seja seus literalmente (temporários)componentes. Alguns de duvidosa reputação, a saber: Paulo Maluf, Renan Calheiros, Eduardo Cunha (preso em Brasília), e assim vai, com um menino que hoje é velho ou velhaco que foi criado ao lado de seu avô- Tancredo Neves, cá entre nós, uma sobra mais ou menos pura da era Vargas. Aquela que se deve esquecer... Eis aí- o senador Aécio Neves que está na ribalta de uma crise em que o STF afagou de forma escandalosa e deixando os doutos e cultores do Direito–deveras- envergonhados.Minimamente:perplexos.
O STF que seria o último guardião da Constituição, a Lei Maior, que segundo Themistocles Cavalcanti em sua obra afirma ser a “lei de todas as leis”, deixou-se pela sua presidente, ministra Carmem Lúcia à nu – diante de um paradoxismo jurídico sem precedentes...Disse no inicio que era totalmente a favor do voto do ministro Teori e logo ao final entrega de bandeja uma manifestação que macula a tradição da velha casa dos homens chamados de bem.(juristas). Poe de lado, a velha tradição dos doutos e entrega aos mínimos e desprezíveis interesses de uma classe hoje reprimida e deveras odiada pela população mais esclarecida do País,por atos do passado e do presente... Tráfico de influência. 
O verbo “claudicar” tem origem histórica, eis que no Império Romano, no nascimento do imperador Claudius, ele nasceu aleijão e cresceu “manquetola”...Daí a expressão “claudicar”...Isso veio até hoje,aos nossos dias pela  língua portuguesa, muito embora, poucos saibam disso.
Não vem ao caso tratar do Imperador Claudio e seus defeitos congênitos, eis que, pior ainda é a nação brasileira estar entregue a notórios legisladores de péssima reputação e que de agora em diante vão “sponte própria” governar o País a seu modo e jeito pervertidos, embora no Congresso Nacional haja ainda honrosas exceções. São poucas, mas felizmente existem e são minorias.
A nação esperava um gesto maior de grandeza do STF,muito embora a crise institucionalizada estaria abaixo de um notório e histórico julgado, o que inocorreu.
Procurou-se apaziguar os ânimos dos insurretos e devassos legisladores que tem responsabilidades com a Justiça e de um forma indireta e contundente atinge diretamente a persecução penal da chamada e consagrada – OPERAÇÃO LAVA JATO.
A criminalidade agradece o gesto do STF que em filigranas finais do julgado, no desempate, dos votos, a ministra Carmem Lúcia, mostrou alguma vacilação e paradoxo em suas manifestações, dando a entender que era preferível a cada momento mudar os julgados da Casa Maior do que manter um confronto com o Legislativo, que sabida e notoriamente não tem nenhum apoio ou respaldo moral ou qualquer eiva de honorabilidade para se manter nesse chamado “status quo”- deprimente...
A nação está estremecida...e, não há horizonte para uma eleição em 2018 com candidatos “marretas” e “picaretas” de quase todos os partidos e repartidos, num total- extravagante e abusivo de 35- entidades de fancaria e de aluguel. Proxenetismo.
Há o risco de um Bolsonaro (doido e radical) e o perigo do réu Lula, freguês de Curitiba...Ou qualquer outro aventureiro, supostamente “salvador da pátria”... Ledo engano. Tais escolhas, não serviriam ao País. Aliás nós não merecemos o que ainda  poderá vir... Quem viver...verá!!!
A história não perdoará a decisão do STF, ora deferida.