Bordões, costumes, crendices e lendas antigas.
Nascemos e crescemos ouvindo uma série de coisas que se não atentarmos no nosso dia a dia, não analisarmos o porque que assim acreditam, que chega uma hora que temos de parar e analisar se de fato isso é mesmo verdadeiro e o pior, é que tem muita gente por aí que ainda bate o pé para defender o já a muito tempo pesquisado e dado como inverdade pela ciência.
Um dos bordões antigos que carrego comigo até hoje por não conseguir divergir do mesmo é: nós só colhemos na vida aquilo que plantamos, essa é sim, uma verdade imutável.
Mas já há outros vícios encrostados no vocabular popular que já deveriam ser extintos, pois em sua maioria a sociedade já não é tão analfabeta assim e pode usar aquilo que pôde desenvolver no aprendizado do dia a dia e usar a sua mente com um pouco mais de inteligência.
Todas as vezes que ouço alguém dizer: acabou de acontecer ali um acidente meus ouvidos doem, já que é notório que acidentes nunca acontecem, eles são sim provocados, ou por alguém que se descuidou, ou por causa de algum fenômeno que nos foge da vigilância, ou até mesmo por agentes da natureza, que com sua força venha a fazer com que aquilo aconteça, mas ouve aí um agente provocador e não um acontecimento. Portanto, eles são provocados e não acontecidos.
Velamos o trânsito hoje em dia a quase todo instante há um acidente, ele aconteceu? É claro que não, alguém contribuiu para o seu surgimento, daí ele foi provocado e não acontecido.
Me admira muito que nos dias de hoje ainda há pessoas que acreditam um Lobisomem, Vampiros, vampiros humanos, porque sabemos que há morcegos vampiros é verdade, mas humanos? Há não ser evidentemente quando chamamos nossos políticos de vampiros, aí sim, devemos acreditar na sua existência, mas caso contrário jamais.
Crendices que aprendemos quando criança, fico admirado muito com o avançar da ciência e ainda ter gente jurando de pé junto que Maria mãe de Jesus foi fecundada por um anjo e não num ato sexual comum com José e naquela época nem existia ainda a tal fecundação artificial, ou a tal proveta. E é assim que caminha a nossa humanidade, uns procurando a todo custo a evolução e outros se contentando em estacionar no tempo.