Pensando na vida...
Mudar o quê? Uma indagação que me veio à tona sem menos esperar. Algo subliminar ditado pelo estado em que se encontra nosso Brasil. É uma pena que a sociedade esteja à deriva na questão de escolha política. Como mudar? Quem mudar? Não vejo uma única saída com as cartas que estão à mesa. Não há alternativa de caminho a tomar. De repente, veio-me à mente lembranças do início da minha vida profissional: 1964, concursado federal, no auge da juventude, tive que sair do torrão natal, da casa dos pais, Natal RN, e vir para Santa Catarina, onde, durante ininterruptos 30 anos exerci a profissão com prazer, onde pude ascender na carreira na proporção do meu próprio empenho. Durante este tempo jamais fui molestado, pressionado a mudar ou convidado a me retirar, assumi todos postos disponíveis, graças à meritocracia que era transparente e funcionava como mola mestre para as conquistas profissionais. Paralelamente, vi vários "colegas", com a mesma oportunidade profissional, mas sem o espírito profissional, serem levados a prestarem conta por atos danosos ao patrimônio público ou desobediência à lei, por confiarem de que a condição de concursado federal não colocava em risco sua carreira. Por outro lado, nesses 30 anos, jamais vi um profissional interessado em cumprir seus deveres, para usufruir dos seus direitos, ser molestado. Não creio que nossa geração tome alguma posição quando ainda surgem movimentos que valorizam o comportamento daqueles "alguns".
Em toda Nação, os menos esclarecidos(maioria) são levados pelos mais esclarecidos(minoria). Mas, no caso Brasil, estamos sendo levados pelos mais ESPERTOS. É preciso pedir DESCULPA à Nação e oferecer uma Mão Forte capaz de resgatar a dignidade do seu ordeiro povo. Mas, isto tem que ser com brevidade para que voltemos o mais rápido ao nosso caminho, antes que percamos nosso próprio endereço.