MEUS SOGROS.

Recentemente, meus sogros se mudaram para o Paraná. Meu sogro, especificadamente já parado há quase um ano e já desanimado em relação a trabalho, via seus dias se desfalecendo em casa devido à falta do mesmo. Minha sogra, guerreira que é, trabalhando na prefeitura, dava o aporte financeiro, emocional e relacional para ela e ele. Isso sem falar no meu cunhado, que abençoado por Deus por ganhar financeiramente bem, supria com toda a boa vontade as demandas necessárias. Só que para um homem de 59 anos, faltando três anos para se aposentar, em casa e ficar a depender de filhos, não é nada salutar. Os pais e as irmãs da minha sogra, morando há anos no Paraná e todos bem estabilizados (claro que na medida do possível) financeiramente insistiam para os mesmos iriem com a cara e a coragem que lá iriam ajuda-los a conseguir emprego e suprir certas carências. Ela, sogra, se desligou da prefeitura e foram com a cara e a coragem (praticamente sem nenhum puto no bolso já que ela pediu a conta), rumo a terras paranaenses. Passados nem um mês que se encontram lá, ambos já estão empregados em bons trabalhos. Mas, afinal, aonde quero chegar com esta historia dos meus sogros sendo que vocês não tem nada haver com isso e nem os conhece? O que estou querendo passar é que na vida quem não arrisca não petisca, já diz o adágio popular. Como não temos certeza de nada que nos virá adiante, seja positivo ou negativo, precisamos tentar. Claro que não é tentar por tentar. Vivendo de acordo com a música do “filósofo”, Zeca pagodinho, “deixa a vida me levar, vida leva eu”. Não. Viver assim é viver sem responsabilidade, rumo e direção. O que falo é que mais do mesmo sempre nos deixará no mesmo lugar. A vida humana é dinâmica. Deus nos deus braços e pernas para movimentar. Não é para ficarmos parado vendo a vida passar. Isso era coisa dos filósofos gregos, rs, que ficavam contemplando a vida e dizendo: “Oh, céus, oh terra, rs ( de vez enquanto é bom esmo). Conclusão: arrisque, tente, saí do mesmo, quebre regras e protocolos. Confesso que sou meio conservador para isso (para não dizer cagão), e minha esposa bem mais corajosa. Só que a vida não é para os covardes e sim para os valentes? Não. Nem para os covardes e nem para os valentes. A vida é para os equilibrados que sabem perfeitamente que arriscando algo na vida podem tanto conseguir quanto não!

Danilo D
Enviado por Danilo D em 26/08/2017
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