ONDE FOI PARAR A QUALIDADE??
O que dizer da qualidade da programação televisiva?. Quando a busca são os índices de audiência nivela-se tudo por baixo. Não são só os canais abertos não, os fechados (pagos) também.
Salvo raras exceções, muita besteira está sendo colocada no ar, tentando enfiar pela “guela” abaixo dos expectadores, conteúdos de qualidade e gosto duvidosos. Há alguns programas, principalmente aqueles que tentam levar alguma informação necessária e importante ao público em geral, são transmitidos altas horas da noite, ficando impossível permanecer acordado tanto tempo, relegando o descanso merecido que precede outro dia de labuta.
O que ocorre é que os horários ditos “nobres” já estão consolidados historicamente como sendo reservados ao processo de massificação cultural. Claro que a televisão não tem o compromisso, tampouco a responsabilidade de educação do cidadão pois objetiva simples e tão somente a diversão, o entretenimento e ao retorno comercial.
Mas, seria um tremendo aliado na elucidação de certos temas ainda polêmicos que dividem opiniões e que deixa a grande massa da população desentendida da realidade dos fatos. Assim como faz outros meios p. ex as redes sociais, mas que necessitam de um senso de apuração, de medição, de comparação quanto a veracidade das informações acessadas.
Legal são outras opções que temos, como a leitura, o acesso à internet que também auxiliam quando o propósito é o saber, o adquirir conhecimento. Aquela pecha de povo alienado, ignorante, discordo. Somente os incautos, aqueles que não possuem condições oportunas e igualitárias de acessibilidade, os indiferentes, ou os que caíram na trama da alienação é que estão à margem.
Mesmo assim somente nos recônditos deste país continente. Agora, ficar esperando destes que estão sob a mira de concessões do governo, seletividade de conteúdo, principalmente sob a égide de um capitalismo concentrador, fascinante, apaixonante, mas ilusório é perda de tempo e vacilando pro contágio alienante.
Alternativas temos às expensas, tudo é uma questão de mudança de atitude. Não podemos esquecer que o controle por mais remoto que pareça estar, a ação tem que partir da gente mesmo. E tudo acaba virando hábito, mas bem mais seletivo, mais qualitativo, mais exigente e principalmente mais crítico.