Ela exige de nós!
A cyberfamília constituída no mundo virtual exige de todos nós mudanças constantes e com isso causa mudanças também na estrutura da família, fazendo surgir novos e diferentes tipos de famílias, encontrados somente no ciberespaço.
Aquele tipo de família tradicional anteriormente conhecido ou mesmo no qual muitos de nós nascemos e fomos educados, precisou ceder lugar para a cyberfamília, modelo vivido pelos adolescentes e suas mídias eletrônicas.
A família tradicional, não perdeu seu valor ou deixou de ser uma referência social na vida dos seus componentes, mas passou por mudanças e surgiu com um novo perfil que agrega novos valores. Valores esses nascidos de uma nova maneira de se comunicar, de se relacionar, de se ver no mundo e que sabemos, estão embutidos no cyberespaço.
Agora o cyberespaço define e dita, mesmo que de maneira imperceptível, como serão reguladas as normas de vivências, como serão reproduzidas as bases de poder e como a cyberfamília deverá agir no seu novo mundo.
Um mundo particular e com características próprias, mas que serão vividas, divididas, aceitas e ditadas por ele, cyberespaço.
Isso leva a constatar a possibilidades de existência de dois tipos específicos de família: o modelo antigo, passado ou tradicional e o modelo atual, conhecido e vivido pelos adolescentes do mundo virtual, afinal são eles os habitantes desse mundo.
Leva a constatar ainda numa segunda possibilidade: a unificação da família num breve e curto espaço de tempo, pois a tendência, necessidade e exigência do mundo virtual é que todas as famílias passem a ser cyberfamílias.
E há uma explicação bem lógica, pois a família é uma interação ou mesmo uma união de pessoas, com os mesmos valores, conceitos e crenças. Como nos últimos tempos essa interação acontece no virtual, mundo de nossos adolescentes, exige que a família pertença a esse mundo.
Ela necessita ser uma família virtual, conectada, em outras palavras, que seja uma cyberfamília, com os seus componentes ligados via cyberespaço.
Sônia Maria dos Santos Araújo – Ms. Em Educação
O respeitar faz bem!