UMA FERA CRIADA PELO PRÓPRIO ESPORTE
Todo tem, seus adeptos do esporte um time para torcer. Mas isso tem se tornado um incômodo a cada dia mais distante do lado desportista que deveria nos dar a alegria nos finais de semana em caso de vitória de seu time e chateação tolerada e caso de derrota. Nada exagerada, mas que está ultrapassando as estribeiras porque o torcedor que é um dos nichos lucrativos de um clube esta perigosamente virando um guerreiro armado de táticas com adversários desconhecidos que são torcedores de outros clubes.
E a figura do torcedor está em homens senhoras e crianças, policiais, comerciantes e pessoas da sociedade em diversas ocupações. Já presenciamos violências, agressões, mortes injustificáveis e os clubes alheios ao que ocorre com quem morre por eles simplesmente fazem suas negociatas, programas que não os inclui, coordena riquezas não compartilhadas de forma alguma com eles que ainda por cima veem a despeito das dificuldades de deslocamento para chegar aos estádios pagar entradas caras esbarrarem em maracutaias de árbitros de futebol que lhes dá mais uma banana como todo mundo faz e os torcedores brigando entre si protagonizam tristes espetáculos que deixa o futebol mal, contudo, ninguém quer saber deles.
O absurdo vem com a soma paga a um jogador que ganha estratosférica quantia (claro que faz por onde valer o que ganha) enquanto o torcedor paga ao clube com carnês e é só. Pagou? Caia fora, não tem mais vínculo algum senão para a arquibancada num dia de sol causticante longe do conforto de um dirigente em cabines refrigeradas.
Comprar uma camisa de um clube e sair por ai é motivo para pedir para ser surrado. A morte de um torcedor recentemente aqui na capital mineira a exemplo de uma outra ocorrida também numa outra ocasião mostra que o problema esta longe de acabar.
O jogador Ronaldo que teria uma sobrevida desta temporada no futebol brasileiro foi obrigado pelas circunstâncias a encurtar seu fim de carreira por causa de torcedores. O jogador Roberto Carlos, outro que não quis confronto com quem lhe aumentou a fortuna foi parar do outro lado do mundo. O dinheiro do torcedor fica para os clubes e seus patrocinadores. Os problemas ficam com Ministério Público e demais autoridades da área de segurança, uma roda que não para tocando a carroça do nosso futebol e vez por outra esmagando apenas o vulnerável e apaixonado torcedor.