ADULTÉRIO DO PONTO DE VISTA SOCIAL E RELIGIOSO
Prologo
"Uma inteligência emocional desenvolvida combate as causas da insegurança desditosa" - (Wilson Muniz Pereira).
"Vale mais romper de uma vez do que alimentar permanente suspeita." - (Júlio César).
O assunto adultério é demasiado polêmico. Há os que condenam. Existem os que cultuam a infidelidade conjugal com a naturalidade cínica e cretina própria dos adúlteros. E aquele criminoso e imperdoável aborto que a esposa quis fazer a qualquer preço e às pressas? Por que o brioso marido não foi consultado? Ora, o óbvio não se escreve. Igual a um axioma o melhor mesmo é aceitar o indubitável para aplacar o ânimo maléfico.
UM CONSOLO PARA OS RELIGIOSOS
Se você cometeu adultério, precisa pedir perdão tanto a Deus como a seu cônjuge. (Salmo 51:1-5) Aprenda a odiar o adultério assim como Deus o odeia. (Salmo 97:10). Esteja determinado (a) a evitar pornografia, fantasias sexuais, flerte ou qualquer outra coisa que possa levar você a ter interesse sexual em alguém que não é seu cônjuge. — Mateus 5:27, 28; Tiago 1:14, 15.
O adultério geralmente é objeto de forte reprovação moral e religiosa, sendo ao longo da história constantemente punido pela sociedade. Mas, apesar deste fato, os casos de adultério sempre existiram, continuaram e continuarão existindo. Alguns estudiosos dizem que este fenômeno se deve às nossas origens, apoiando-se no fato de que este comportamento é algo bastante recorrente entre os primatas.
No entanto, seja qual for a motivação que leva o indivíduo a cometer o adultério, o fato é que este comportamento já faz parte da cultura universal, indo contra quaisquer imposições religiosas ou sociais.
UMA PROVA DE MINHA CONSCIÊNCIA, ÀS VEZES, PROFANA
Certa vez, ao receber uma resposta de uma mensagem que eu enviara, quase imediata, uma amiga virtual, por e-mail, afirmou e me questionou: "Você é impulsivo, gosta de andar por caminhos desconhecidos, hem?" — (SIC).
Sem delonga respondi-lhe: "Sim. Gosto de andar bem devagar, sem pressa, por caminhos desconhecidos. Comparo-me, às vezes, com um explorador de cavernas úmidas, mornas e perfumadas naturalmente. Nesses locais prefiro não utilizar luz. Uso, preferencialmente, o tato e não necessariamente das pontas dos dedos. O olfato e a tepidez, associados ao tato conduzem-me, quase sempre sem erro, ao relicário de minha redenção.".
EM BUSCA DA SATISFAÇÃO PESSOAL
Será que vale a pena continuar vivendo um casamento de fachada, quando a afetividade e o desejo sexual pelo parceiro não têm a mesma intensidade e/ou não existem mais? Não, não vale a pena porque essa é a caracterização da perda da autoestima. Segundo o meu entendimento, salvo outro juízo, casamento de fachada só dá certo quando foi (é) realizado para ser de mentira, edificado sem o forte alicerce do amor incondicional.
Num casamento de fachada, quando há esse propósito, pode ser produtivo, divertido, sem demonstrações mesquinhas de pieguices ou posse obsessiva; pode até haver afetividade, cumplicidade e fantasias para apimentarem os desejos sexuais. No entanto, nesse caso, reina absoluta a infelicidade, os desgostos provocados pelas incertezas e desconfianças mútuas.
CONCLUSÃO
Certa ocasião disse e escreveu o amigo Wilson Muniz Pereira (meu dicotômico) às vezes profano, mas sempre realista, professoral e sincero: “Esse negócio de casamento, na maioria das vezes, é uma verdadeira hipocrisia velada. Pessoas de diversos níveis socioeconômicos se casam para fazer pose e ficar bem nas fotos, nos vídeos, nos sites de relacionamentos sociais. A vovó Josefa da Conceição e outros mais antigos já diziam: “antes só do que mal acompanhado””. Estaria certa a vovó e os mais antigos? Não creio. Detesto a solidão!
A noiva esta insegura? Ora, qual é a dúvida? O segredo é desapegar. A fila pode andar porque tudo poderá ser desfeito antes da efetivação do enlace matrimonial! A festa pode ser cancelada de última hora, o encontro desmarcado.... As flores vão murchar porque o humo do amor fraterno que as alimentavam acabou. E a menina de sorriso encantador, iluminado, pode nunca mais sorrir para dezenas de outras pessoas na melhor representação dos sonhos coloridos a serem realizados.
Já o noivo marmanjo, esse homem rude, grosseiro, destemperado e insensível logo encontrará, também, seu caminho com bifurcações esparsas tais quais suas decisões confusas e improfícuas. Certamente o ser errante achará uma pessoa mais indulgente, cujo amor próprio, enfraquecido, dará vasão aos instintos primitivos de quem tem a visão estreita, obstada para enxergar apenas o que lhe convém, mas não o suficiente para se tornar um ser estável, confiável, equilibrado e amoroso.
Parece que o homem tem mais predisposição e oportunidade para trair, mas ultimamente cada vez mais surgem mulheres que desejam enganar os maridos e com uma grande diferença, elas são mais discretas e mais cuidadosas. A outra diferença é que normalmente as mulheres não se querem divorciar para ficarem com o amante, os homens sim. Essa bobagem os tornam mais vulneráveis e mais tolos.
É certo que as mulheres muitas vezes empurram ou puxam os homens para a traição. Isso acontece quando as traídas não se cuidam. Engordam em demasia, não cuidam da pele e dos cabelos como deviam, perdem a libido, ganham rugosidades na superfície do corpo (estrias), ficam possessivas, viram um "grude" insuportável, mas os esposos, noivos, namorados e/ou amantes também não fazem nenhum esforço para evitar isso. A frase mais comum é: "Ela queria, eu não ia dizer que não".
Enfim, concluo meu texto transmitindo uma dica infalível para todos os homens: Para fazer o sexo bem-feito você precisa ser um amante perfeito. Ser divertido, traquina, paciente, amoroso; precisa descobrir na mulher seu lado pudico, casto, e seu verso safado; beijar, sem pressa, os olhos, o púbis, as dobras da pele sem cor; sentir o gosto dos lábios e massagear o palato com sua língua atrevida sem sufocar a "santa" dona da boca carmim.