A NETWORKING DA UNIVERSIDADE CERCEADA. atualização.
Há muitos anos a educação brasileira, em especial a exercida nas universidades, vem passando por um processo de politização unilateral e esquizofrênica nos cursos de humanas, que faz de Karl Marx, seu Deus norteador de todas os debates. Esta instrumentalização começou ainda no período da chamada “Ditadura Militar”, e se intensificou nesses espaços universitários na redemocratização.
Que as universidades os professores têm formando seus alunos como filhotes do seu próprio modo de ver o mundo, é fato, e ao verem seus alunos como "tábulas rasas" ou "folha de papel em branco" encontram a oportunidade perfeita para imprimir sua visão política ideológica e pintar o quadro que quiser pela unilateralidade das discussões é inteiramente verdade.
Sabemos que muitos alunos entram despreparados nas universidades e por isso muitos dos professores não querem discussões, que segundo eles, são de porte pessoais, superficiais e até preconceituosas com algumas que agridem os direitos.
Certamente o professor tem que combater a discriminação e reafirmar os Direitos Individuais da pessoa humana, entretanto, usar desta discriminação para cercear as dúvidas dos alunos e impor sua visão de mundo não é uma atitude acadêmica.
Se os alunos não têm leituras anteriores ao tema, se faz necessário e também obrigatório ao professor mostra-lhe outras linhas de pensamentos, discutindo-as com o mesmo entusiasmos, afim de guiar esse aluno para a sua emancipação intelectual e compreensão dos direitos individuais, o que não se pode fazer é monopolizar as discussões na sua área de conforto bitolando-os a serem clones mentais sem o entendimento mais abrangente das temáticas sociais..
O marxismo cultural uma reformulação do marxismo clássico feito pelo filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano, Antônio Gramsci, (que em grande medida também pode ser chamado progressismo ou politicamente correto) é o conjunto de ideias surgidas como forma de subversão contra valores fundamentais como a família, a religião, o gênero, a raça, o nacionalismo e inclusive, a arte e o bom gosto estético, que era considerados "atrasados", "obsoletos" ou "opressivos". Esta subversão cultural se dissimula sob o eufemismo de Teoria Crítica.
Trata-se de uma construção teórica cujo objetivo é a destruição da civilização e cultura ocidental, destruindo na sua premissa principal a moralidade e a ética construída pelo viés cristão.
Nas universidades nunca se tem a equidade discursivas entre teóricos econômicos e sim uma inclinação exacerbada para a esquerda e suas ideologias socialistas, em detrimento a satanização do capitalismo de mercado.
Milton Friedman, Max Web, em especial o Ludwig von Mises, são teóricos capitalistas esquecidos nas universidades, Mises um dos mais efánticos defensores da liberdade econômica como suporte básico da liberdade individual, fala em seu livro Ação Humana (Human Action, em inglês) que o liberalismo tem quatro pilares principais: 1° defesa das liberdades individuais; 2° defesa da liberdade de comercio; 3° defesa da propriedade privada; e 4° defesa da paz.
As posições epistemológicas e metodológicas que caracterizam a Escola Austríaca: concepção subjetiva de valor, individualismo metodológico e praxeologia, ele fala que o socialismo sempre foi uma derrota em si mesmo, e seus funcionamentos teóricos e práticos encontram a corrupção humana como principal empecilho de funcionamento, surgindo assim os opressores sociais estatizados.
A destruição da fundamentação do pensamento judaico-cristão é o plano principal de aniquilação e da mudança de pensamento, ou seja, o marxismo cultural tem por objetivos a substituição dos paradigmas morais cristão por pensamentos ideológicos pós-modernos baseados no ateísmo e na liberdade humanística, isso se torna um problema a partir de quando esta substituição retira e fere o direito humano de professar uma religião.
A contracultura é a base cultural da nova esquerda, pois deixou de lado a luta pelo proletariado pela luta da contracultura e da modificação dos paradigmas sócio psicológicos. Esta negligencia educacional disfarçada de agressão aos direitos só nos encapsula numa ditadura da opinião onde tudo que é contraditório ao pós-modernismo é taxado de preconceitos. Sei muito bem as diretrizes dos direitos humanos, pois fiz especialização na própria UFRN.
Entretanto, quero lembrar aos senhores professores que o sentido da palavra "universidade" é o de universalizar o pensamento num leque de vários olhares, mesmo aqueles que entram em contradição com suas convicções ideológicas e pensamentos pós-moderno, e é maduro da parte de vocês entrarem em discussões saudáveis a cerca dos diversos olhares sobre os temas sociais. Discriminar a opinião do outro não é o caminho mais eficaz para o amadurecimento das discussões acadêmicas.
Sinto vergonha desta geração de pensadores hipócritas Che Guevara de tênis da Vans, e carrinho BMW - vulgo "esquerda caviar", que querem a qualquer custo impor a Networking do Marxismo Cultural.
OPINIÃO: EVERILSON