“Amo muitas coisas e, uma delas é a humildade, a simplicidade e, a delicadeza para falar de coisas tão sérias.”
12 DE ABRIL
ABANDONANDO A INSANIDADE
... no que diz respeito ao álcool, inexplicavelmente, éramos loucos.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 60 ou p. 67
O alcoolismo requeria de mim que eu bebesse, quer desejasse ou não. Insanidade dominava minha vida e era a essência da doença. Ela me roubava a liberdade de escolha para beber e, portanto, me tirava todas as outras opções. Quando bebia era incapaz de fazer escolhas efetivas em qualquer aspecto de minha vida e esta ficava sem controle.
Peço a Deus para me ajudar a entender e aceitar o significado total da doença do alcoolismo.
______
Com esta leitura se iniciava mais uma belíssima reunião de A.A. e a cadeira estava franqueada (1), para que um companheiro iniciasse a reunião onde apenas ouviríamos seu depoimento em silêncio.
Todos em suma (2), desta ou daquela maneira havia passado, chego a este momento de insanidade, onde o desejo de beber compulsivamente ultrapassava a normalidade; abrigando ali, um outro ser humano que sem perceber criava uma sombra imaginária e cheia de poderes.
Sim, o alcoólatra quando em êxtase (3), não enxerga problemas, apenas soluções incríveis e heroicas que somente ele é capaz de entender e, mais ninguém. (ainda que, enquanto embriagado, ache que todos o entendam).
Não há pendencias... Em sua imaginação fértil, ali tudo se resolve. Até que passe o efeito colateral de sua droga de preferência, o álcool e, chegue à realidade das perdas.
Esta é a barreira que separa o normal (atitudes normais, corriqueiras), do anormal (passo a loucura), onde a todos é permitido ir e, nem sempre voltar.
É comovente cada relato de vida, cada passo da vitória até se conseguir chegar a uma sala de A.A. sem antes se perder em um mundo imaginário, íntimo.
E é por este motivo que cada um, ali presente é muito importante para o todo. Esta soma vitoriosa de cada um agrega ao que chega todo cabisbaixo (4).
Quando um alcóolatra chega a uma sala de A.A. é por desejar a cura e, quando isso acontece seus horizontes se ampliam de tal forma que é inevitável a vontade de trazer a todos que também padecem (5) de mesma doença, de uma única vez; porém, cada pessoa vem a sua velocidade e, por assim dizer entendimento.
Enfim, frase que muito aprecio (6) em reuniões de A.A. por conter verdadeira essência de funcionalidade, querer, desejar ”Em A.A. nada é obrigatório e, sim sugerido.”
Você quem sabe.
Você quem faz a diferença.
Você é importante.
Uma boa e proveitosa leitura!
Helisâna Rodrigues
12 DE ABRIL
ABANDONANDO A INSANIDADE
... no que diz respeito ao álcool, inexplicavelmente, éramos loucos.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 60 ou p. 67
O alcoolismo requeria de mim que eu bebesse, quer desejasse ou não. Insanidade dominava minha vida e era a essência da doença. Ela me roubava a liberdade de escolha para beber e, portanto, me tirava todas as outras opções. Quando bebia era incapaz de fazer escolhas efetivas em qualquer aspecto de minha vida e esta ficava sem controle.
Peço a Deus para me ajudar a entender e aceitar o significado total da doença do alcoolismo.
______
Com esta leitura se iniciava mais uma belíssima reunião de A.A. e a cadeira estava franqueada (1), para que um companheiro iniciasse a reunião onde apenas ouviríamos seu depoimento em silêncio.
Todos em suma (2), desta ou daquela maneira havia passado, chego a este momento de insanidade, onde o desejo de beber compulsivamente ultrapassava a normalidade; abrigando ali, um outro ser humano que sem perceber criava uma sombra imaginária e cheia de poderes.
Sim, o alcoólatra quando em êxtase (3), não enxerga problemas, apenas soluções incríveis e heroicas que somente ele é capaz de entender e, mais ninguém. (ainda que, enquanto embriagado, ache que todos o entendam).
Não há pendencias... Em sua imaginação fértil, ali tudo se resolve. Até que passe o efeito colateral de sua droga de preferência, o álcool e, chegue à realidade das perdas.
Esta é a barreira que separa o normal (atitudes normais, corriqueiras), do anormal (passo a loucura), onde a todos é permitido ir e, nem sempre voltar.
É comovente cada relato de vida, cada passo da vitória até se conseguir chegar a uma sala de A.A. sem antes se perder em um mundo imaginário, íntimo.
E é por este motivo que cada um, ali presente é muito importante para o todo. Esta soma vitoriosa de cada um agrega ao que chega todo cabisbaixo (4).
Quando um alcóolatra chega a uma sala de A.A. é por desejar a cura e, quando isso acontece seus horizontes se ampliam de tal forma que é inevitável a vontade de trazer a todos que também padecem (5) de mesma doença, de uma única vez; porém, cada pessoa vem a sua velocidade e, por assim dizer entendimento.
Enfim, frase que muito aprecio (6) em reuniões de A.A. por conter verdadeira essência de funcionalidade, querer, desejar ”Em A.A. nada é obrigatório e, sim sugerido.”
Você quem sabe.
Você quem faz a diferença.
Você é importante.
- Franqueada: Aberta, disponível.
Suma: total, totalidade.
Êxtase: Encanto, enlevo, maravilha.
Cabisbaixo: Preocupado, abatido, olhando para o chão.
Padecem: Do verbo Padecer, morrer.
Aprecio: Do verbo gostar, estimar, valorizar.
Uma boa e proveitosa leitura!