Protestos. Contra ou a Favor?
Ouvimos, de um Senador da República, que ele próprio, quando jovem, participou de uma manifestação contrária ao governo, cuja causa ele mesmo desconhecia. Era como um boi de manada, disposto sempre a seguir o que vai à frente. No dito popular uma “Maria vai com as outras”. E o pior é que, sem medir as consequências, alguns agem como vândalos, depredando tanto o patrimônio público quanto o privado.
Ora, se o protesto é contra o governo, por que causar prejuízo ao setor privado, que nada tem a ver com a causa da manifestação?
Ser do contra só porque está do outro lado, não tem sentido. Pela mesma causa estaria a favor se fizesse parte da panelinha.
Independentemente de ser situação ou oposição, o manifestante deveria antes estudar a causa, analisando-a pelo lado da razão, se benéfica ou não à coletividade em geral. Agir simplesmente pelo descontrole emocional incorre no pecado apontado pelo psicólogo PhD pela Universidade de Harvard, Daniel Goleman: “Para o melhor e o pior, a inteligência não dá em nada, quando as emoções dominam”.