AS CRIANÇAS NO MUNDO ANTIGO E ATUAL

O lado perverso e brutal das civilizações antigas, até o século XV olhavam as crianças como verdadeiros objetos sem valor e até um peso ou um ônus para as famílias daquela época, de status nulo, especialmente se fossem filhas.

No mundo grego, o pai controlava totalmente a vida de seu filho, podia fazer o que quisesse, até tirar a vida caso o rejeitasse.

No mundo germânico havia o poder patriarcal, exercendo no seio da família pela dominação política e social. Nas sociedades antigas a existência da criança no meio social dependia totalmente da vontade do pai. Se nascesse deficiente ou fosse rapariga podia ser mandada a prostíbulo, vendida, doada, ou morta.

Na Inglaterra, vendiam seus filhos de sete anos aos irlandeses, no século XII e era permitido o infanticídio declarado.

As mães não amamentavam seus filhos e sim as ama-secas.

Mundo terrivelmente bárbaro, irracional e inacreditável.

Com o cristianismo abriu-se uma nova perspectiva à criança, uma mudança revolucionária, no entanto, foi um processo bastante lento. Jean Jacques Rousseau, (1712- 1778), pensador, escritor e político, no seu livro Emílio, focado na educação, já dizia que a criança era tratada como um adulto em miniatura e também disse:

—“Amai a infância, favorecei as brincadeiras, seus prazeres, seu instinto”, a infância é curta e passageira. Na valorização da criança, para ele a educação é o principal meio de valorizá-la.

Até pouco mais de um século atrás, em países subdesenvolvidos as crianças eram tratadas como adultos, com trabalhos pesados e insalubres, pés descalços e às vezes escravizadas e ainda hoje existe isso em menor escala. Se uma criança fosse abusada sexualmente não davam a menor importância, não era crime e até achavam graça, motivo de pilhéria entre o povo em geral.

Leis de proteção à criança foram criadas, como o Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil, e a infância passou a ser vista sob outro prisma.

A sociedade ainda está devassada, ainda há muita crueldade contra os pequeninos, mas vem evoluindo, as crianças estão tomando o seus lugares na sociedade, como um ser frágil, débil, mas especial para o mundo atual.

As crianças atualmente no Brasil são joias raras da família e da sociedade, cada vez mais queridas, bem cuidadas e até “mimadas demais” ainda com muitas exceções, nas camadas mais pobres do povo em geral.

A mãe veste sua filhinha, com esmero como uma boneca de luxo, bem penteada, “produzida” como uma estrela da televisão, à sua semelhança (tal mãe, tal filha), e o filhinho com o mesmo refinamento dispensado à irmãzinha. O pai, os irmãos mais velhos, os avós, dispensam carinhos e admiração pelos pequenos seres.

Os avós são os que mais se apegam a eles, brincam e voltam a ser crianças ao lado dos adorados netinhos, até mais como brincavam com os filhos quando eram pequenos.

As crianças são como a mais rara das flores do jardim, o mais belo bibelô, um ser minúsculo, risonho, inteligente e pensante que enchem o lar de muita alegria, satisfação e felicidade. As crianças estão em alta no mundo contemporâneo, tudo gira em torno delas.

" Em termos governamentais ainda há muito o que fazer pelas crianças deste país"

Amai e defendei todas as crianças, elas são o nosso futuro e o futuro do país e do mundo.

“Jesus disse: vinde a mim as criancinhas, porque delas é o reino dos Céus”

Miguel Toledo
Enviado por Miguel Toledo em 19/03/2017
Reeditado em 10/07/2018
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