PE$$OAS E PESSOAS

Não há como não separar o valor das pessoas pelo que ela$ tem e não pelo que elas são. Sempre foi assim e sempre será.

No Brasil de hoje, onde democracia é sinônimo de roubar dentro da lei, ou de alguma forma, protegido por ela. Essa avaliação interpessoal torna-se por demais evidente a ponto de ser aceita como normal. Sua consequência, a qual dão o nome de” divisão de classes”, nada mais é do que uma forma de escravidão mal remunerada das classes “inferiores” ou sejam, as mais pobres e miseráveis, aproveitando-se simplesmente de sua luta pela sobrevivência.

Ocorre que somos todos iguais com as mesmas necessidades básicas. O que nos faz querer supri-las da melhor forma é o que leva a ganância do poder. Poder é ter dinheiro, ser rico e não existe outra forma de alcança-lo que não seja competindo com nosso próximo, dominando-o e por fim escravizando-o, ainda que de maneira legal, porém imoral.

Qual a maneira mais fácil de consegui-lo? Sem dúvida é através da política, onde sob o disfarce de representação popular, ao que chamam democracia, colocar os interesses pessoais acima dos interesses de toda uma população, que se atendida em saúde, educação, alimentação e transporte, ainda que de modo, intencionalmente precário. Fará com que o povo acredite e aceite, viver em um país pobre. Pobre porque aos que o governam interessa que assim continue, pois é disso que tiram proveito.

A recente onda de delações revela o retrato fiel da alma humana e em especial a alma do brasileiro, que como já foi dito “quer sempre levar vantagem em tudo” pouco se importando de como consegui-lo.

Infelizmente a única forma de conter a volúpia do poder é, como sempre foi, a violência que levou a humanidade a tantas guerras e que agora bate à nossa porta. Não que ela seja solução para todo esse mal que nos assola e poderá até vir a ser mais um agravante do caos que se aproxima, se não houver uma mudança radical no pensamento e nas ações dos "poderosos".

Como jamais conseguiremos separar pe$$oa$ de pessoas só nos resta a intervenção de uma força superior que nos faça claramente ver que somos todos iguais, temos definitivamente os mesmos direitos e estamos sujeitos às mesmas leis sejam elas naturais ou criadas por nós mesmos e cumpri-las sem exceções e deferências especiais.

Rio, 12/12/16

Jogon Santos
Enviado por Jogon Santos em 12/12/2016
Reeditado em 22/03/2019
Código do texto: T5850961
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