POR QUAL MOTIVO COMPREI UM HONDA CIVIC 2017 - 1.5 AT TOURING?
Prólogo
Recentemente fui visto circulando pelas ruas do centro de Campina Grande, PB, dirigindo um Honda Civic 2017 – 1.5 AT TOURING. Explico: Não fui contratado pela HONDA para enaltecer e/ou glorificar uma mecânica e tecnologia consagradas internacionalmente e/ou uma conquista absolutamente minha.
Estou escrevendo estas palavras porque, de supetão, um suposto leal amigo perguntou-me, entredentes, quase sibilando:
“Você comprou este carro? Por que em plena crise, tendo você um Honda Civic EXR FLEX AT, 2015/2016, decidiu comprar um Honda Civic Turbo - Touring 2017? Vaidade? Dinheiro sobrando?”.
MINHA RESPOSTA
Acreditem-me: Embora eu haja comprado a preciosidade sem reserva de domínio... Não sou vaidoso! A tia Fátima, às vezes, diz que me visto feito um mendigo. Ora, nem muito nem tão pouco. Não sou vaidoso. Sou despojado, mas verdade seja escrita: Não está sobrando dinheiro!
Em verdade houve uma extremada idealização, planejamento e preparação para essa compra. Aliás, sempre que faço a troca de um veículo, já no mês seguinte, inicio a preparação para a próxima troca.
Uma empresa séria, assim como a Honda, fideliza seus clientes não apenas pelas excelências de seus produtos e serviços, mas, sobretudo pelo atendimento diferenciado que os seus prepostos proporcionam, indistintamente, à clientela.
NEM TUDO SÃO FLORES OU MELHOR EXEMPLO DE PERFEIÇÃO
Desço a lenha (faço críticas) quando necessário. Sou cliente da Honda há algum tempo e espero poder continuar sendo digno e merecedor das atenções de seus excelentes funcionários.
Todavia, nem tudo são flores ou melhor exemplo de perfeição. Eu considero, salvo outro juízo, o preço do "Touring" quase justo. Estou convencido de que a carga tributária brasileira é realmente a grande vilã na cobrança exagerada do IPI e assemelhados. Dai os altos preços praticados nos produtos industrializados.
Claro que nada é tão bom que não possa ser melhorado. No geral, o novo Civic Geração 10 equilibra suavidade, conforto, beleza e segurança, sem pesar demais na esportividade. O carro é estiloso, bem-acabado, silencioso, bonitão mesmo, mas, faltou estacionamento automático, direção assistida, alerta de colisão e sensor capaz de avisar mudança de faixa.
Escrevo isso porque alguns detalhes podem frustrar um comprador mais exigente. Atenção! Não estou criticando a volta do túnel em frente ao banco traseiro. Certamente, para reforçar a estrutura do carro, não houve como evitar esse "trambolho".
Critico e estou me referindo aos detalhes das soldas nas portas, por exemplo. Até parece que foram soldas feitas por robôs revoltados e/ou estressados. Claro que isso é impossível em máquinas. Esperemos um pouco mais e, talvez, os engenheiros da Honda enxerguem essas melhorias ("perfumarias"), atualmente ausentes, que, certamente, vão encarecer um pouco mais o "quase" perfeito "Touring".
CONQUISTA ALMEJADA
Existem conquistas que, quando realizamos, fazem muito bem a nossa autoestima. Refiro-me não só aos ganhos materiais, mas sobretudo quando passamos a acreditar que possuirmos algo bonito, seguro, valioso e diferente.
Acredito que se dermos risadas, não apenas ao vermos nas redes sociais os “memes” sobre os nossos caricatos politiqueiros, mas, principalmente, sobre nossos próprios erros, deslizes e negligências, não adiaremos alegrias e seremos mais humanos e felizes.
CONCLUSÃO
É de bom grado eu lembrar que toda ação humana, quer se torne positiva ou negativa, precisa depender de motivação. Entendo que uma das principais razões do fracasso em nossas vidas é pensar: “Sou inútil, desnecessário, negligente, fraco, incompetente etc.”.
É essencial pensarmos sempre de forma poderosa e firmemente: “Eu consigo, eu posso e quero trabalhar muito, estudar mais e dormir menos para a realização dos meus sonhos e conquistas.”.
Claro que tudo deverá ser implementado sem empáfia, ostentação espalhafatosa, medíocre vaidade; sem comprometer o orçamento familiar, sem a preocupação com os olhares de viés (olhos gordos), com as malquerenças dos acomodados.