Cinema em casa
CINEMA EM CASA
Eu gosto muito de cinema, mas vou pouco às salas de exibição, embora tenha vários cinemas disponíveis a poucas quadras da minha casa, no Shopping Canoas. O comodismo e os cuidados com a segurança nos deixam meio reclusos em casa. Os filmes da televisão, embora a grande oferta da tevê a cabo não satisfazem, pois na maioria dos casos a gente perde a hora e pega o filme pela metade, e há muitos abacaxis oferecidos, além de repetições e muitos comerciais que não dá para aguentar. Então tomei a iniciativa de criar um acervo de filmes com mais de 350 títulos entre filmes (310) e shows (55). Hoje minha videoteca tem só obras de meu agrado e preferência. Dá para assistir um filme por dia sem repetir durante um ano.
Os filmes, por exemplo, giram em torno dos faroestes, guerra e alguns romances. Não gosto de comédias nem dramalhões, embora aprecie algumas tragédias gregas, como Édipo-Rei, Antígona, etc. Entre os faroestes aparecem prioritariamente os filmes do eterno caubói John Wayne, são 39 raridades, entre eles “Rastros de Ódio” (o melhor faroeste de todos os tempos, dito pela crítica), além dos ótimos “Rio Grande”, “No tempo das diligências” e “Forte Apache” (Sangue de Heróis), etc. Além destes, tenho outros clássicos “Os brutos também amam” (com Allan Ladd) e” O cavaleiro Solitário” e “O bom, o mau e o feio” (ambos com Clint Eastwood.)
Com tantos filmes e shows, num acervo selecionado, me permito assistir cinema praticamente todas as noites, com espetáculos de minha preferência, assistidos no DVD da sala, no computador do meu escritório ou no laptop nas viagens. É o meu cinema em casa.
Gosto muito, também de filmes de guerra naval, como “Mergulho no Inferno”, “Raposa do Mar”, “Águas traiçoeiras”, “O herói do PT 109”, “U-471 A Batalha do Atlântico”, bem como de aventuras “Cruzada”, “Gunga Din”, “Ben-Hur”, “Alexandre”, “As quatro penas brancas”, “Beau Geste”, “O nome da rosa”, “Guerrilheiros das Filipinas” entre outros. Há os filmes de ação “Mercenários”, “Aposentados e perigosos” e mais “Busca implacável”, todos em três volumes. Não gosto de ficção nem aventuras interplanetárias.
No terreno dos romances, aprecio “Suplicio de uma saudade”, “Tarde demais para esquecer”, “Uma linda mulher”, “Cantando na chuva” (musical), “Uma carta de amor” e “O bandolim do Capitão Corelli”. Os musicais Bee Gees, Celine Dion, Wando, Demônios da Garoa, Charles Asnavour, Luis Miguel, Gipsy Kings, André Rieu, e algumas óperas (La Bohéme, Tosca, Aida, etc.) são imperdíveis. Isto sem falar no “Imortal Tricolor” (Batalha dos Aflitos) que não canso de rever.
Tenho também muitos DVDs religiosos do Padre Zezinho, Pe. Marcelo e vida de alguns santos. Tudo me possibilita assistir em casa os filmes e shows, um por dia sem repetir, durante um ano.