Escola Sem Partido e doutrinação político-ideológica
Viver a doutrinação semanalmente é no mínimo desrespeitoso no seio de uma comunidade cativa em que há seres num processo de construção de cidadania que coliga com a formação de opiniões e pensamentos, o qual em razão da doutrinação política-ideológica vê-se adolescentes apenas repetindo opiniões sem refletir e analisar o que, na sua visão, é realmente certo ou errado, assim gerando uma comunidade manipulada, como títeres.
Ao contrário do que muitos pensam, o que o movimento Escola Sem Partido propõe não é a omissão que resultaria em uma alienação de massa, mas a apresentação dos "dois lados da moeda" de maneira JUSTA a fim de dispor ao aluno a oportunidade de construir o seu pensamento, não de obriga-lo a pensar como determinado ser do corpo docente pensa.
Visto que a liberdade do professor em sala de aula é de Catédra - a qual o permite ENSINAR, além de visar o pluralismo de ideias - e não de expressão, de maneira alguma ele tem o direito de impor ou apresentar a sua opinião como a correta e a única aceitável.
O que está em questão não é ser de esquerda ou direta, isso não é uma luta de ideologias. Defendo o direito de permitir que eu e os meus colegas entendamos os processos e a formação histórica do país de maneira pura e indiferente, visando a construção de uma geração que pensa e realmente constrói (assim concordando com os pensamentos que nós bem entendamos como corretos diante da apresentação justa de ambos os lados), não apenas repete.
Os meus professores precisam me ensinar a pensar, não a concordar e aceitar. Os meus professores precisam respeitar o direito dos meus pais de me instruir moralmente e o meu de formar a minha opinião sem a interferência de terceiros indesejáveis. Por favor, #EscolaSemPartidoJá.
É simples! Sutil. Basta ler um pouco antes de espalhar ideias equivocadas por aí.