O CELULAR E O VÍCIO - PARTE I

O CELULAR E O VÍCIO-PARTE I

Possuir um celular é, nos dias modernos, um dos itens essenciais para a população, disso não há dúvida, independente da classe social a que pertença. Entretanto, esse equipamento nos usa ou somos nós que fazemos uso dele? Será esse um dos ópios da atualidade? A contrário senso, esse aparelho pequeno, mas capaz de realizar diversas funções, pode, a meu ver, levar as pessoas ao vício tal como em drogas, em sexo, álcool, entre outros. Que me perdoem aqueles que não pensam assim, no entanto essa é a nossa cruel realidade, infelizmente.

Em princípio, você que lê esse texto pode pensar que eu esteja sendo extremista e radical, mas tentarei fazê-lo compreender o que penso a respeito dessa matéria. Para tanto utilizarei três textos com o fim de defender minhas ideias, visto ser um assunto de várias nuances e de extrema relevância.

Existem pessoas que passam a maior parte do seu tempo de frente para um celular, muitas delas posso dizer que são da minha convivência, sorrindo para a tela, encantadas e maravilhadas com a sedução proporcionada por esse instrumento de comunicação.

Não é aceitável que muitos esqueçam de se relacionar com outras pessoas pessoalmente, de cumprir sua obrigação no trabalho, de socializar com a família em detrimento de estarem conectados ao mundo via celular.

O que de tão interessante tem esse atrativo? Por que estão priorizando as relações on line do que a conversa olhando nos olhos? Até que ponto isso vem acarretando problemas nos relacionamentos, no trabalho e em casa? Por que quem está distante tem a capacidade de chamar a atenção, enquanto o do seu lado é ignorado?

Não é raro encontrarmos várias pessoas num mesmo ambiente, mas que nada falam entre si, apenas teclam, ouvem música, assistem a vídeos. É um viver isolado na multidão. Já não existem tantos amigos para sair, mais uma infinidade de seguidores no instagram, facebook, whatsapp. Enfim, o que vejo são pessoas que se expõem quer pelos nudes, pelas poses ensaiadas e artificiais e seus inocentes biquinhos sensuais, quer pelos relatos de suas atividades diárias, das fotos postadas de sua casa, de seu final de semana, de seus passeios, sua intimidade e até do alimento que ingere, quebrando assim toda a corrente de individualidade e segurança, expondo a perigo pais, filhos, familiares, amigos e a si próprio, vez que não há como saber nessa infinidade de amigos virtuais quem é cada um deles.

As pessoas se envolvem tanto com esse aparelho a ponto de fazer dele um complemento de sua vida, sendo incapazes de passar algumas horas afastadas de sua companhia e de sua essencialidade. Será mesmo que não há como administrarmos o uso do mesmo de forma inteligente e racional? Não sou especialista e não possuo dados mais precisos sobre o assunto, no entanto, penso que o uso indiscriminado do celular pode acarretar em danos à saúde como perda de audição, redução da capacidade visual, influência no sono e ansiedade, entre outros tantos males.

Caso fizesse você, leitor, uma pesquisa entre seus amigos próximos, acerca do tempo que ficam conectados por dia, acessando a internet, muito provavelmente ficaria assustado com o resultado.

Como estou inserido no meio social, faço uso desse instrumento na medida da necessidade profissional que milito, mas me policio para não me tornar mais um dependente desse que vem dominando o povo, invadindo os lares, o trabalho, as igrejas, as escolas, as festividades e deixando as pessoas mais distantes, isoladas e vulneráveis. Não é necessário concordar comigo, mas sei que você entende que o mau uso de qualquer coisa e sua idolatria produzirão resultados negativos, ao contrário do que esperamos.

É preciso mais controle em suas ações!

Boa sorte a todos!!!

DEUS É BOM!!

João Carlos Lima Ferreira
Enviado por João Carlos Lima Ferreira em 23/05/2016
Reeditado em 24/05/2016
Código do texto: T5644364
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