Ilusionismo econômico e farsa da ascenção social

Varias vezes, escrevi e falei sobre a situação econômica e social do Brasil após a implantação do plano Real.

Claro que houve um grau de estabilização da economia e redução da inflação, no entanto, sempre disse que os dados não representavam a realidade dos índices de inflação e custo de vida, na verdade todos os discursos serviam a manutenção gradativa de reajustes salariais e de aposentadoria abaixo da realidade dos custos, ou seja, o pão, a carne, o arroz, gaz, transportes, remédios, roupas etc...sempre os reajustes foram abaixo das necessidades reais, para fazer frente aos custos, além do arrocho gradual o governo FHC implantou o Fator Previdenciário que reduziu aposentadorias até em 45% em seu valor, sob o pretexto de controlar a idade das aposentadorias e os governos Lula/Dilma diferenciaram o reajuste para os aposentados do mínimo e os demais, provocando mais, perdas, com isso tanto trabalhadores da inciativa privada, servidores municipais, estaduais e federal além de aposentados do INSS foram duramente atingidos e no governo Lula, quando o volume de capital que entrava no Brasil possibilitava uma recuperação de salários no pais, Lula preferiu dar corda para o povo se enforcar, estimulou o consumo e liberou crédito fácil a todos os assalariados em consignados que são descontados direto na folha de pagamento, não tem nem como negociar, Aí ficou parecendo "ESTA TUDO FAVORÁVEL" e muito peão se empolgou e achou que havia virado classe média, como se diz : A classe Operária vai ao paraíso, na verdade era uma bomba de efeito retardado que inciou sua detonação já no segundo mandado de Lula, porém como era preciso eleger Dilma, medidas não foram tomadas e a situação foi ficando cada vez mais irreversível, veio a eleição do segundo mandado de Dilma e depois já sabemos o que virou.

A realidade é agora cruel aos brasileiros comuns, pior e desesperadora é para mais de 12 milhões de desempregados, com o agravante para os milhões que tem família para manter e sustentar.

A realidade salarial não faz frente aos custos de uma sobrevivência digna, devido aos reajustes diferenciados que corroeram os salários e aposentadorias do povo. O efeito é catastrófico, pois afetam toda a economia do país:Comercio, Serviços, Indústria etc...Só a reestruturação financeira e social de pessoa física e jurídica, poderá resgatar um minimo de possibilidade ao Brasil e seu povo se reerguer, ou seguiremos o mesmo caminho de países que ignoraram a realidade e se esqueceram que não há mercado consumir sem povo em condições de consumir e colocar dinheiro para circular na economia., o povo simples do Brasil não consome em Londres, Hong Kong, New York, Milão ou Paris e sim aqui mesmo no Brasil, em seus estados e mais de 5.000 cidades. As mesmas negociações e carências afertadas a grandes empresários e grandes proprietários de terras devem ser oferecidas aos cidadãos pelo sistema financeiro e bancário do Brasil, ou iremos a banca rota de fato, ainda há tempo.

Com todo respeito aos sabichões e mestres e experts em economia, sòmente as medidas de arrocho, aumento de idade para aposentar e diminuição ainda maior dos salários, benefícios e pensões e redução de alguns ministérios não resolverá o problema. Os arrochos vieram antes do Delfim Neto e jamais deram conta de reerguer de verdade o Brasil e sua economia, os dados foram úteis aos grandes banqueiros e ao chamado Capital Financeiro nacional e internacional, a Festa até agora só contemplou os burgueses da Ditadura ao governo de Lula e Dilma, Sarney que o diga, o Matusalém da politica que veio de lider da Ditadura a queridinho dos governos do PT de Lula e Dilma.