Honestidade, uma joia rara.
O que deveria ser a regra, agora se tornou exceção. É tanto que ser honesto é motivo de premiação. É algo tão raro, que o detentor desse atributo é visto como “celebridade”. Mas, para isto, não basta apenas ser honesto, é preciso ter o poder de combater a desonestidade. Admitindo-se que a corrupção é um mal endêmico, assim como foi a febre amarela há pouco mais de um século, precisaríamos ser um Osvaldo Cruz para merecermos o troféu. Vindo para o presente, o brasileiro aplaudiu de pé o Juiz Sérgio Moro, homenageado pela revista Time, de Nova Iorque, onde figurou entre as 100 pessoas mais influentes do mundo.
O motivo?
A Operação Lava Jato que o diga. Nunca se viu tanto engravatado ir para a prisão. Antes se dizia que colarinho branco não ia para cadeia. Agora, vejamos quem está lá.
E o crime?
Corrupção, sinônimo de desonestidade. Combatê-la é um ato heroico. Se não temos o poder da caneta para tal, empunhemos a bandeira em apoio a quem pode fazê-la.