O "tripé" francês, agora, só tem "UM pé"...
"Liberté, égalité e fraternité" são os três componen-tes que nos remetem, de imediato, à França. Um dos países (até en-
tão) mais democráticos do mundo, mas isso parece estar dando lugar
a somente um desses três componentes : "égalité" .
Com a contestada decisão recente do governo francês em proibir a atividade das prostitutas (sempre que o trabalho delas for remunerado ), "liberté" e "fraternité" deixaram de existir.
Reputamos risíveis os "esclarecimentos" dados
pelos autores desse projeto : a profissão de prostituta - a mais antiga
do mundo - não deixará de existir. A única proibição é que a ocorrên-
cia dessa prática envolva remuneração.
Ora, bolas ! Até onde entendemos, a prática da prostituição, se não envolve dinheiro, deixa automaticamente de ser
prostituição e, por consequência, deixa também de ser "profissão" (toda "prestação de serviço", do que faz parte a prostituição, suben-tende "pagamento", já que é, a priori, inconcebível "trabalhar de graça". Só se essas profissionais passassem a ser classificadas como
"voluntárias...SEXUAIS"!).
(Se nosso francês não estivesse tão abaixo da
crítica, seria mais ou menos assim o nosso protesto :
Liberté et fraternité pur las putes !
=
Freedom for the prostitutes)