O mal não existe!!!
Então, analisando o mal, este está é mais arraigado no temor, ou medo de algo. Ex: Em zona rural caminhando naturalmente à noite com certo medo, receios, qualquer pedaço de pau ou cipó á nossa frente já representa uma cobra, ou algum toco ou poste de cerca representa uma pessoa, inclusive fazendo movimentos e estes são mais intensos de acordo com o grau de medo ou temor que temos no momento. Já aconteceu comigo, principalmente quando se está sozinho e se tem que parar e abrir e fechar porteiras à noite.
Quando se atreve a dizer o mal não existe se confirma mais vez é que está mais na mente. Exemplificando o vigor a coragem espanta esses males e como provas vêm os toureiras, os peões, domadores que montam cavalos e touros com coragem e determinação ou muitos casos de pessoas se batem de frente com feras sem receios e se dão bem. Obs. São exemplos que podem ser aplicados na vida cotidiana na solução de problemas, dificuldades...
Falávamos de zona rural onde são comuns cães muito bravos e se correr às vezes é muito pior e que se enfrenta-los com determinação com alguma ferramenta de defesa, os resultados são mais positivos.
A seguir passos uma matéria do livro A Verdade da Vida Vol. 37, Seicho-No-Ie, atinente ao mal, como segue:
“O mal não existe. O mal é o fato de nos prendermos a alguma coisa. O salgueiro é verde, a flor é vermelha: são belos quando são como devem ser; são bons quando são como devem ser. Quando aparece o vermelho onde nós determinamos que deveria aparecer o verde, a nossa mente se prende a esse acontecimento. Quando aparece o verde onde nós determinamos que deveria aparecer o vermelho, a nossa mente se prende a esse acontecimento. O fato de a mente se prender a algo denomina-se “mal”; e o fato de ela se manter livre e natural denomina-se “bem”.
Tempo agradavelmente límpido é bom, mas chuvas também são boas; a brisa é boa, mas o vendaval também Mas dizer que está tudo bem e deixar de tomas as providências necessárias também não é atitude livre e natural. É uma atitude que perdeu a liberdade, prendendo-se a um ”bem”. O natural é bom; tomar naturalmente providências em relação ao natural também é bom. Poder agir natural e espontaneamente: esta é a atitude que não se prende a nada.
Você não precisa lamentar o fato de estar chovendo. A chuva também é benéfica. Mas não é por isso que você deva se molhar e prejudicar a saúde. Se chover, é só abrir o guarda-chuva. Se não tem guarda-chuva, é só comprar. Se não tem dinheiro para comprar, é só pedir emprestado. Se não tem a quem pedir dinheiro, é só pensar em outra providência, molhando-se na chuva. É através disso que o homem aprende muitas coisas e se aprimora em diversos sentidos. Sendo espontânea e natural, a sua vida é livre de preocupações. Só existem motivos para agradecer. Não há temor nem queixas.
Não digo apenas em caso de chuva. Também na vida se procede da mesma forma. Este é o modo de viver na Seicho-No-Ie. É uma vida sem embaraços, sem aflições e sem padecimentos”.
Frutal/MG, 06 de março de 2016.
José Pedroso