Psicanálise
A Psicanálise, como concepção psicológica está incluida no grupo de escolas de orientação subjetiva, pois se preocupa essencialmente com as atividades psíquicas, isto é, não se volta tanto para a conduta como para os aspectos que têm expressão através dela. Teve início a partir de 1885 existente até a atualidade, representada não só pela corrente de Freud e discípulos que o acatam em todos os seus aspectos como pelas correntes constituídas por discípulos que se afastaram da orientação de Freud.
A posição psicanálitica representa a base científica do movimento que começou no século XVIII com características de movimento filosófico e que teve em Lebniz o primeiro dos seus grandes representantes. Foi no fim do século XIX que se iniciciou o período científico da investigação do inconcosciente marcado pelas contribuições psiquiátricas. Charcot e Bernhein foram alguns dos que mais contribuiram para a investigação dos aspectos não conscientes do psiquismo. A partir de 1885 tivemos então a orientação de Freud dando início propriamente ao movimento psicanático.
Sendo a psicanálise uma escola de orientação subjetivista coube a Freud já na primeira fase de sua exposição doutrinária estabelecer a divisão entre as três partes do nosso psiquismo. Mais tarde modificou essa primeira divisão criando um nova organização do psiquismo em Id, Ego e Superego. O Id, sujeito neutro, que vem a ser o cabedal ou reservatório de instintos inatos que cada indivíduo inconscientemente traz em seu íntimo: O Ego, que representa a personalidade consciente, sujeito dos pensamentos, afetos e movimentos humanos; o Super-Ego, que é o poder censor e orientador do indivíduo; aparece geralmente aos cinco anos de idade e equivale à chamada "concisciência moral", constituindo-se, em parte, de forças inconcientes que se recalcam ou que se sublimam, aplicando-se a objetos mais nobres do que os normais.
Roberto Gonçalves
Escritor
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