JUSTIÇA NEGA COTAS AOS NEGROS. É JUSTO?

 
Durval Carvalhal


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     “O juiz do Trabalho Adriano Mesquita Dantas, da 8ª vara de João Pessoa/PB, julgou inconstitucional a lei 12.990/14, que estabelece o sistema de cotas raciais. A lei foi sancionada em junho de 2014 pela presidente Dilma, reservando 20% das vagas nos concursos públicos Federais aos negros”.

       Pode ser inconstitucional, mas não é justo, porque o negro foi proibido de estudar, de tocar violão, de cantar seu samba, de professar sua religião e, pasme, proibido até de ter bens materiais, mesmo sendo alforriado. O negro, portanto, não tem tradição de ter famílias cultas e abastadas.
     Para passar em concurso público, é preciso ter bom preparo escolar. Mas, quem estuda em boas escolas ou em bons cursos preparatórios? Só quem tem dinheiro. E quem tem dinheiro?
   Qual o perfil de quem se prepara em cursos preparatórios? E o perfil de quem passa?
     Estima-se que o Brasil tenha 50% de negros. Há quantos juízes negros? Médicos e engenheiros negros? Oficiais das Forças Armadas negros? Tripulantes negros?
     Minha primogênita só foi aeromoça, porque trabalhou na Inglaterra, mesmo morando na França. Minha caçula foi estudar o 3º ano em uma escola de ponta na Pituba, Salvador, e saiu com um mês, em face dos constrangimentos de quem não era negro (99,9% dos alunos). Hoje, ela é administradora e empresária.
       ESSE TEMA carece de melhor reflexão para o bem do próprio Brasil, porque mais negros bem-sucedidos, é menos pobreza, menos marginalidade, menos violência, menos preconceito, mais justiça e mais gente alavancando a nação brasileira, rumo a uma sociedade mais justa e mais democrática, não?

Leia:
AS COTAS E A DEMOCRACIA

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Durval Carvalhal
Enviado por Durval Carvalhal em 20/01/2016
Reeditado em 26/01/2016
Código do texto: T5517526
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