A humanidade da ciência

O progresso da ciência é indiscutível. Descobriram-se meios para que o homem possa viver mais e apesar de ser uma descoberta maravilhosa, podemos dizer que é discriminadora e seletiva, pois quem tiver dinheiro viverá mais enquanto que a qualidade de vida cairá consideravelmente entre aqueles menos privilegiado, principalmente quando se contabiliza a destruição da natureza, o desperdício de alimentos e a falta de respeito com o meio ambiente, conduta cada vez mais evidente entre os seres que se dizem racionais.

Na África, morre-se de pestes, muitas vezes pela má alimentação ou pela falta completa de comida. Neste continente existe ainda a violência contra as mulheres , as crianças e as raças, a intolerância religiosa mas isso acontece em outras partes do mundo.

O que está sendo feito para que isso acabe? Como pensar em eternizar uma vida que quase não é vivida? Será que somos deuses ou diabos?

Ao mesmo tempo que construímos, destruímos esta humanidade com indiferenças, preconceitos numa falta completa de sentimentos desinteressados.

Como compreender um homem querer clonar-se para eternizar apenas a vaidade do espelho, já que a alma não pode ser clonada?

Os cientistas sabem que existe algo além da matéria. Não somos apenas braços, pernas e cabeça, existe uma energia muito maior que nos move e nos fortalece . A vida é muito mais do que o nosso narcisismo pode admirar.

Mesmo querendo, o homem não consegue ser Deus, para controlar a reprodução, para fazer nascer réplicas, atualmente isso é até possível, mas esbarra na falta do algo especial que nos humaniza, que nos diferencia, o toque final de uma Mão Divina.

Fatima Samico
Enviado por Fatima Samico em 10/01/2016
Reeditado em 12/08/2017
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