“CHÁ DE BABOSA”
Tenho observado, mesmo de longe, a situação e movimentação política do Brasil. Não é de se espantar, que de tempos em tempos, devido a ansiedade popular, aliada à carência de valores, contrapondo a abundância de mau caratismo, desonestidade, impunidade, desgoverno e corrupção em todos os setores, é natural que haja, ainda que, involuntário, o desejo de criar ou fabricar verdadeiros heróis, que já surjam prontos e dispostos, com fórmulas milagrosas e instantâneas, acompanhados com rótulos explicativos e uma boa bagagem. Pois bem, o quadro me lembra um chá muito famoso na minha infância e adolescência; o CHÁ DE BABOSA. Muitos afirmavam que era ótimo, que resolvia muitos problemas, que da planta, podia fazer um excelente creme, que aplicado direto na queimadura traria bons resultados, sendo eficaz também em outras doênças. Confesso que desconheço tais resultados. Mas tiro importantes lições, como por exemplo, ter cuidado com os rótulos, com a imagem, com o falar fácil, com a exposição excessiva na mídia e com o famoso jargão ESSE É BOM. Lembremos que todos que nos decepcionaram, num passado bem recente, também foram chamados de “BONS”. Creio que devido a ausência de governos preocupados com a população, ficamos vulneráveis e criamos, mesmo sem querer, um território fértil e propenso à manipulação. Fica aqui então um alerta, que sejamos
cautelosos, com doses de prudência, calma e sabedoria, não permitindo que casos isolados decidam nosso futuro. Que possamos escolher os nossos representantes não pelos rótulos ou imagens e sim, por mérito adquirido e eficaz com resultado. Que escândalos financeiros ou boas atitudes concernentes ao cargo, não sirvam de plataforma para o angariamento de votos. Caso contrário, vamos experimentar mais uma vez, o amargo gosto da decepção, como efeito colateral do CHÁ DE BABOSA da política brasileira.
Mário De Oliveira
Tenho observado, mesmo de longe, a situação e movimentação política do Brasil. Não é de se espantar, que de tempos em tempos, devido a ansiedade popular, aliada à carência de valores, contrapondo a abundância de mau caratismo, desonestidade, impunidade, desgoverno e corrupção em todos os setores, é natural que haja, ainda que, involuntário, o desejo de criar ou fabricar verdadeiros heróis, que já surjam prontos e dispostos, com fórmulas milagrosas e instantâneas, acompanhados com rótulos explicativos e uma boa bagagem. Pois bem, o quadro me lembra um chá muito famoso na minha infância e adolescência; o CHÁ DE BABOSA. Muitos afirmavam que era ótimo, que resolvia muitos problemas, que da planta, podia fazer um excelente creme, que aplicado direto na queimadura traria bons resultados, sendo eficaz também em outras doênças. Confesso que desconheço tais resultados. Mas tiro importantes lições, como por exemplo, ter cuidado com os rótulos, com a imagem, com o falar fácil, com a exposição excessiva na mídia e com o famoso jargão ESSE É BOM. Lembremos que todos que nos decepcionaram, num passado bem recente, também foram chamados de “BONS”. Creio que devido a ausência de governos preocupados com a população, ficamos vulneráveis e criamos, mesmo sem querer, um território fértil e propenso à manipulação. Fica aqui então um alerta, que sejamos
cautelosos, com doses de prudência, calma e sabedoria, não permitindo que casos isolados decidam nosso futuro. Que possamos escolher os nossos representantes não pelos rótulos ou imagens e sim, por mérito adquirido e eficaz com resultado. Que escândalos financeiros ou boas atitudes concernentes ao cargo, não sirvam de plataforma para o angariamento de votos. Caso contrário, vamos experimentar mais uma vez, o amargo gosto da decepção, como efeito colateral do CHÁ DE BABOSA da política brasileira.
Mário De Oliveira