VIELA DA HIPOCRISIA...
Não há olhar lógico para o que estamos vivenciando na política brasileira. Não existe ética em nenhum dos atos recentes, não há o mínimo pudor nas palavras ou discursos. Parlamentares brincam com o poder que o povo lhes conferiu através do voto e o povo, seja qual for a sua posição no contexto feudo-social, demonstra-se apático e inerte à tudo. Um grito clamado por um torcedor numa final de campeonato e um brado do manifestante contra políticas públicas ainda soam igual ao uivo do cachorro de rua, faminto e com frio, desamparado e com aquela catinga umedecida pela madrugada.
O que esperar em relação ao futuro se nós brasileiros nem mesmo somos considerados “cidadãos de bem” por aqueles que analisam este país e insistem em considerá-lo insípido a partir da prerrogativa que nos considera de tão baixo nível de desenvolvimento, e não me refiro a pobreza ou ao déficit econômico, e sim a carência intelectual e erudita que dão lugar a cultura e a tradição, ambas falidas desde o tempo do Brasil Colonia e sinais sociais com os quais o ser brasiliano não soube se adaptar.
Daí criticamos aqueles estrangeiros do tipo Stallone ou Robin Williams (in memoriam) que teceram comentários sobre o comportamento do brasileiro e sobre uma visão exterior de regozijo e festejo; ou tal do país de bundas e drogas, como se não fossem verdadeiras essas declarações.
Criticá-los seria uma atitude fácil a ser tomada não fosse a necessidade de tê-los por aqui gastando os seus preciosos Dólares ou Euros a fim de esquentar uma economia marginal que alimenta brasileiros numa frenética venda turística de espetinhos de camarões e latinhas de cerveja, ou ainda, o comércio nada consciente de máscaras de políticos corruptos em tempos de Carnaval. País do BBB que mostra ao povo um reality show promíscuo onde ser imbecil conta ponto para um futuro sucesso artístico, da fomentação de uma segregação racial que poderia ser evitada no banco escolar onde crianças interagem naturalmente não ligando para “raça” ou “religião” dos seus amiguinhos. Essas ONGs de Merda deveriam ser aniquiladas dando lugar a verdadeiras instituições de auxílio ao povo carente; com Educação e Valorização Profissional através da conscientização e do pensar e não apenas da profissionalização técnica que faz do brasileiro um automato a serviço de multinacionais.
Vamos criticar esses estrangeiros então? Dizer que aqui a nossa economia é boa, que não há corrupção, que o Carnaval vai acabar e que os nossos presos vão iniciar um processo de reabilitação no qual terão que trabalhar e estudar a fim de garantir o próprio sustento?
Não há olhar lógico para o que estamos vivenciando na política brasileira. Não existe ética em nenhum dos atos recentes, não há o mínimo pudor nas palavras ou discursos. Parlamentares brincam com o poder que o povo lhes conferiu através do voto e o povo, seja qual for a sua posição no contexto feudo-social, demonstra-se apático e inerte à tudo. Um grito clamado por um torcedor numa final de campeonato e um brado do manifestante contra políticas públicas ainda soam igual ao uivo do cachorro de rua, faminto e com frio, desamparado e com aquela catinga umedecida pela madrugada.
O que esperar em relação ao futuro se nós brasileiros nem mesmo somos considerados “cidadãos de bem” por aqueles que analisam este país e insistem em considerá-lo insípido a partir da prerrogativa que nos considera de tão baixo nível de desenvolvimento, e não me refiro a pobreza ou ao déficit econômico, e sim a carência intelectual e erudita que dão lugar a cultura e a tradição, ambas falidas desde o tempo do Brasil Colonia e sinais sociais com os quais o ser brasiliano não soube se adaptar.
Daí criticamos aqueles estrangeiros do tipo Stallone ou Robin Williams (in memoriam) que teceram comentários sobre o comportamento do brasileiro e sobre uma visão exterior de regozijo e festejo; ou tal do país de bundas e drogas, como se não fossem verdadeiras essas declarações.
Criticá-los seria uma atitude fácil a ser tomada não fosse a necessidade de tê-los por aqui gastando os seus preciosos Dólares ou Euros a fim de esquentar uma economia marginal que alimenta brasileiros numa frenética venda turística de espetinhos de camarões e latinhas de cerveja, ou ainda, o comércio nada consciente de máscaras de políticos corruptos em tempos de Carnaval. País do BBB que mostra ao povo um reality show promíscuo onde ser imbecil conta ponto para um futuro sucesso artístico, da fomentação de uma segregação racial que poderia ser evitada no banco escolar onde crianças interagem naturalmente não ligando para “raça” ou “religião” dos seus amiguinhos. Essas ONGs de Merda deveriam ser aniquiladas dando lugar a verdadeiras instituições de auxílio ao povo carente; com Educação e Valorização Profissional através da conscientização e do pensar e não apenas da profissionalização técnica que faz do brasileiro um automato a serviço de multinacionais.
Vamos criticar esses estrangeiros então? Dizer que aqui a nossa economia é boa, que não há corrupção, que o Carnaval vai acabar e que os nossos presos vão iniciar um processo de reabilitação no qual terão que trabalhar e estudar a fim de garantir o próprio sustento?
Vamos dizer – Não se metam conosco. Deixem o Brasil em paz. Aqui dá de tudo. Tem fartura. Deus é brasileiro.
Vamos nada! Não temos vergonha ou senso patriótico para tal. Todos querem na verdade, o seu pedacinho de Brasil, de preferencia rico e fértil e cheio de feriados.
Todos querem que o Cunha saia mas nem sabem como isso se procede legalmente. Todos clamam pelo Impeachment da Dilma, mas mal conhecem os processos eletivos vigentes em nosso país. Devemos a priori reconhecer a precariedade do nosso conhecimento, a burrice e a nossa ignorância, e daí em diante, dar as mãos e tentar, a partir do seio familiar, concertar o país.
Vamos à luta então? Ler um pouco mais, abraçar o ente querido e refletir sobre como somos estúpidos achando que vamos pegar uma condução e encontrar Deus em uma igreja qualquer sem ao menos tê-lo procurado na benção de um Pai ou no sorriso do filho ou da mulher amada.
Reflita sobre essas palavras e perceba que todos nós temos um dedinho na lama desse país.
E quando encontrá-la por aí, pergunte: Como Vai Você, Educação?
Vamos nada! Não temos vergonha ou senso patriótico para tal. Todos querem na verdade, o seu pedacinho de Brasil, de preferencia rico e fértil e cheio de feriados.
Todos querem que o Cunha saia mas nem sabem como isso se procede legalmente. Todos clamam pelo Impeachment da Dilma, mas mal conhecem os processos eletivos vigentes em nosso país. Devemos a priori reconhecer a precariedade do nosso conhecimento, a burrice e a nossa ignorância, e daí em diante, dar as mãos e tentar, a partir do seio familiar, concertar o país.
Vamos à luta então? Ler um pouco mais, abraçar o ente querido e refletir sobre como somos estúpidos achando que vamos pegar uma condução e encontrar Deus em uma igreja qualquer sem ao menos tê-lo procurado na benção de um Pai ou no sorriso do filho ou da mulher amada.
Reflita sobre essas palavras e perceba que todos nós temos um dedinho na lama desse país.
E quando encontrá-la por aí, pergunte: Como Vai Você, Educação?