DESPRAZER EM CONHECÊ-LO
O DESPRAZER É TODO MEU
Vivemos um momento de conturbação mundial que parece não ter fim e, creio, nada como ler bons textos publicados, escritos com elegância e cuidado, para amenizar o estresse de nosso dia a dia.
Infelizmente, a minha proposta é de falar de um profissional existente no serviço público que não fará jus a termos clássicos ou elegantes. Aliás, conhecer pessoas, com tal perfil, é um total desprazer na vida de quem se conduz dentro de padrões éticos e saudáveis nas relações humanas.
Vamos à criatura.
Independe do sexo, mas tenho tido a "sorte" de cruzar com a versão masculina: mau colega, falastrão, "candinha de calça", "bocudo", "garganteiro", contador cansativo de vantagens individuais financeiras, um verdadeiro inútil funcional, o seu instrumento é a lingua afiada e ferina, voltada para a maledicência incessante, descabida e covarde em seu local de trabalho. Apenas tem olhos para uma pessoa: ele mesmo. Podem ser dadas todas as oportunidades de evolução, tanto profissional quanto pessoal, mas o(a) "candinha" funcional, tal qual uma mula empacada na lama, não destrava de jeito algum.
Lidar com esse ser, além de um verdadeiro e supremo exercício emocional ininterrupto, requer um domínio psicológio bastante acentuado, até porque, culturalmente, é de uma limitação absurda. Também, pouco estuda e gasta a quase totalidade do tempo "arquitetando" os seus planos para desagregar ou envenenar o ambiente de trabalho. A sua maior satisfação ou alegria é espargir o mal através de palavras e ações, vendo " o circo pegar fogo" e aparentar, logo em seguida, uma solidariedade hipócrita que beira às raias do mau-caratismo somado a um cinismo descarado e desmedido.
Mas, as "candinhas inúteis funcionais", mais cedo ou mais tarde, serão vítimas de si mesmas, porque não conseguem se esconder por muito tempo. A máscara sempre cai. Um desastre.
Ao que tudo indica, um acentuado complexo de inferioridade é o combustível regente da orquestra verbal de maldades e maledicências do tipo de "colega" de trabalho em questão.
Na verdade, ele possui, em princípio, três graduações:
A- Tipo 1: culturalmente inferior, desatualizado, quer dar opinião em tudo, acreditando ser um profundo conhecedor de todos os assuntos e de ter um passado de grandes experiências profissionais. Extremamente chato, além de falar sucessivas besteiras crendo ser um intelectual do assunto, também as comete em larga escala.
No trabalho, só se atrapalha e causa transtornos a todos. Não consegue passar um dia sem criar um problema, geralmente tolo, como ele.
Importante: gosta de ser identificado por nome no diminutivo;
B-Tipo 2: Igualmente, vive do passado, é um pouco melhor culturalmente que o anterior, mas é muito aborrecedor. Geralmente, sofre de uma incontinência verbal desesperante, emenda um assunto no outro, gosta de contar vantagens, um falastrão de mão cheia.
Apresenta-se, no ambiente de trabalho, como um destemido colega, mas na hora do "vamos ver", se esquiva, se esconde das situações de estresse, com um conhecido discurso " de nada saber ou ter visto" ou o já conhecido "não sei de nada".
Agora, quando contrariado em seus interesses pessoais, já que é extremamente egoísta, fica "mordido" e parte para ações precipitadas, disparando a sua metralhadora verbal de forma inconsequente e desastrosa. Prejudica-se, mas leva junto quem está em torno dele, na maioria das vezes.
Digno de paciência e pena. Tem preferência por ser chamado por apelidos;
C-Tipo 3: Esse é um pouco mais complicado. Mais jovem, ardiloso, dissimulado ao máximo, especialista em "levar e trazer", o comumente chamado "fofoqueiro de plantão". É do tipo que "oferece e bebe uma taça de vinho com veneno sorrindo contigo". Um pouco perigoso, pois procura sempre adular, bajular, sobressaindo-se por ser escorregadio e manipulador de fatos e pessoas. Pensa que "é o cara" da esperteza.
Há quem, no local de trabalho, considere tal tipo asqueroso .
Ressalte-se que ,como os demais tipos, acredita ser inatingível, inteligente, mas não passa de um "pobre diabo", frustrado profissionalmente, é um complexado.
O tempo e a vida irão se encarregar dele, podendo aprender de bom grado ou na marra, se preferir.
Sem dúvida, é quase um caso perdido, visto que a sua índole é ruim, a sua energia é pesada e a sua presença, desagradável. Mas tem uma vantagem: é autodestrutível. Questão de tempo.
Artisticamente, já que é um "artista" da maledicência, gosta de se apresentar usando o sobrenome de família.
O bom é que o mundo e a humanidade estão se cansando de tanta mediocridade e falta de pudor de seres desprezíveis, que, embora merecedores de piedade, são de difícil digestão e convivência.
A minha humilde mensagem é para que "as candinhas" que ainda têm jeito ou cura, independente da idade, pois conheço as versões entre mais de 30 e 60 anos, reflitam enquanto ainda há tempo.
Quando não se aprende "na boa", repita-se, será na "marra"e aí é tudo mais difícil e complicado.
Às "candinhas funcionais", que são caso perdido, meus sentimentos, pois a tendência é "o semelhante atrair o semelhante". O resultado certamente não será saudável para os próprios envolvidos e/ou para os que os cercam. Irão cruzar, durante a vida, com pessoas que partilham da mesma péssima índole e do estilo maledicente. E aí, salve-se quem puder.
Fica o alerta final: "candinha", mude, evolua, procure uma religião, algo que o(a) ligue a uma Força Superior, enquanto houver solução e quem queira estar a seu lado. Se assim não o fizer, terá apenas uma companhia no fim de seus dias: a sua língua ferina e afiada, isso se você não sucumbir engasgado(a) e sufocado(a) pelo próprio veneno.
De coração, fico na torcida para que o desprazer em conhecer de quem convive com tais "profissionais infelizes" se convole em real prazer e satisfação, através de uma mudança positiva de atitudes e de caráter, reveladora de ter uma nova pessoa ressurgido das profundezas da alma humana, após uma conscientização verdadeira da essência divina que há em cada pessoa que habita esse mundão de meu Deus.
Stultitia maxime soror est malitiae
"A imbecialidade é a principal irmã da malvadeza".
Ah, sempre o Latim na minha vida! Obrigada, Colégio Pedro II, por ter me ensinado essa língua "morta" que parece mais viva do que nunca.
Ana Maria Martins Pompílio da HoraInfelizmente, a minha proposta é de falar de um profissional existente no serviço público que não fará jus a termos clássicos ou elegantes. Aliás, conhecer pessoas, com tal perfil, é um total desprazer na vida de quem se conduz dentro de padrões éticos e saudáveis nas relações humanas.
Vamos à criatura.
Independe do sexo, mas tenho tido a "sorte" de cruzar com a versão masculina: mau colega, falastrão, "candinha de calça", "bocudo", "garganteiro", contador cansativo de vantagens individuais financeiras, um verdadeiro inútil funcional, o seu instrumento é a lingua afiada e ferina, voltada para a maledicência incessante, descabida e covarde em seu local de trabalho. Apenas tem olhos para uma pessoa: ele mesmo. Podem ser dadas todas as oportunidades de evolução, tanto profissional quanto pessoal, mas o(a) "candinha" funcional, tal qual uma mula empacada na lama, não destrava de jeito algum.
Lidar com esse ser, além de um verdadeiro e supremo exercício emocional ininterrupto, requer um domínio psicológio bastante acentuado, até porque, culturalmente, é de uma limitação absurda. Também, pouco estuda e gasta a quase totalidade do tempo "arquitetando" os seus planos para desagregar ou envenenar o ambiente de trabalho. A sua maior satisfação ou alegria é espargir o mal através de palavras e ações, vendo " o circo pegar fogo" e aparentar, logo em seguida, uma solidariedade hipócrita que beira às raias do mau-caratismo somado a um cinismo descarado e desmedido.
Mas, as "candinhas inúteis funcionais", mais cedo ou mais tarde, serão vítimas de si mesmas, porque não conseguem se esconder por muito tempo. A máscara sempre cai. Um desastre.
Ao que tudo indica, um acentuado complexo de inferioridade é o combustível regente da orquestra verbal de maldades e maledicências do tipo de "colega" de trabalho em questão.
Na verdade, ele possui, em princípio, três graduações:
A- Tipo 1: culturalmente inferior, desatualizado, quer dar opinião em tudo, acreditando ser um profundo conhecedor de todos os assuntos e de ter um passado de grandes experiências profissionais. Extremamente chato, além de falar sucessivas besteiras crendo ser um intelectual do assunto, também as comete em larga escala.
No trabalho, só se atrapalha e causa transtornos a todos. Não consegue passar um dia sem criar um problema, geralmente tolo, como ele.
Importante: gosta de ser identificado por nome no diminutivo;
B-Tipo 2: Igualmente, vive do passado, é um pouco melhor culturalmente que o anterior, mas é muito aborrecedor. Geralmente, sofre de uma incontinência verbal desesperante, emenda um assunto no outro, gosta de contar vantagens, um falastrão de mão cheia.
Apresenta-se, no ambiente de trabalho, como um destemido colega, mas na hora do "vamos ver", se esquiva, se esconde das situações de estresse, com um conhecido discurso " de nada saber ou ter visto" ou o já conhecido "não sei de nada".
Agora, quando contrariado em seus interesses pessoais, já que é extremamente egoísta, fica "mordido" e parte para ações precipitadas, disparando a sua metralhadora verbal de forma inconsequente e desastrosa. Prejudica-se, mas leva junto quem está em torno dele, na maioria das vezes.
Digno de paciência e pena. Tem preferência por ser chamado por apelidos;
C-Tipo 3: Esse é um pouco mais complicado. Mais jovem, ardiloso, dissimulado ao máximo, especialista em "levar e trazer", o comumente chamado "fofoqueiro de plantão". É do tipo que "oferece e bebe uma taça de vinho com veneno sorrindo contigo". Um pouco perigoso, pois procura sempre adular, bajular, sobressaindo-se por ser escorregadio e manipulador de fatos e pessoas. Pensa que "é o cara" da esperteza.
Há quem, no local de trabalho, considere tal tipo asqueroso .
Ressalte-se que ,como os demais tipos, acredita ser inatingível, inteligente, mas não passa de um "pobre diabo", frustrado profissionalmente, é um complexado.
O tempo e a vida irão se encarregar dele, podendo aprender de bom grado ou na marra, se preferir.
Sem dúvida, é quase um caso perdido, visto que a sua índole é ruim, a sua energia é pesada e a sua presença, desagradável. Mas tem uma vantagem: é autodestrutível. Questão de tempo.
Artisticamente, já que é um "artista" da maledicência, gosta de se apresentar usando o sobrenome de família.
O bom é que o mundo e a humanidade estão se cansando de tanta mediocridade e falta de pudor de seres desprezíveis, que, embora merecedores de piedade, são de difícil digestão e convivência.
A minha humilde mensagem é para que "as candinhas" que ainda têm jeito ou cura, independente da idade, pois conheço as versões entre mais de 30 e 60 anos, reflitam enquanto ainda há tempo.
Quando não se aprende "na boa", repita-se, será na "marra"e aí é tudo mais difícil e complicado.
Às "candinhas funcionais", que são caso perdido, meus sentimentos, pois a tendência é "o semelhante atrair o semelhante". O resultado certamente não será saudável para os próprios envolvidos e/ou para os que os cercam. Irão cruzar, durante a vida, com pessoas que partilham da mesma péssima índole e do estilo maledicente. E aí, salve-se quem puder.
Fica o alerta final: "candinha", mude, evolua, procure uma religião, algo que o(a) ligue a uma Força Superior, enquanto houver solução e quem queira estar a seu lado. Se assim não o fizer, terá apenas uma companhia no fim de seus dias: a sua língua ferina e afiada, isso se você não sucumbir engasgado(a) e sufocado(a) pelo próprio veneno.
De coração, fico na torcida para que o desprazer em conhecer de quem convive com tais "profissionais infelizes" se convole em real prazer e satisfação, através de uma mudança positiva de atitudes e de caráter, reveladora de ter uma nova pessoa ressurgido das profundezas da alma humana, após uma conscientização verdadeira da essência divina que há em cada pessoa que habita esse mundão de meu Deus.
Stultitia maxime soror est malitiae
"A imbecialidade é a principal irmã da malvadeza".
Ah, sempre o Latim na minha vida! Obrigada, Colégio Pedro II, por ter me ensinado essa língua "morta" que parece mais viva do que nunca.