Sequestro para Cuba.

Durante uma determinada época, lá pelos anos 1960 e 1970, eram muito comuns nos noticiários, os sequestros de aviões. Sequestradores embarcavam em aviões comerciais como passageiros comuns. Em determinado momento do voo invadiam a cabine do piloto e faziam ameaças. Solicitavam em condições ameaçadoras que o piloto fizesse uma mudança de rota. O novo destino da aeronave seria Havana, na ilha de Cuba. E o piloto tinha que administrar uma situação adversa, com variáveis previsíveis e imprevisíveis. Tinha que quebrar regras de segurança e saber lidar com sequestradores. Lidar com passageiros que naquele momento também eram vitimas de um sequestro. E lidar ainda com as novas condições de voo: uma rota alternativa que não constava no plano de voo preparado antes da partida, a autonomia da aeronave, e condições adversas de tempo. Mais um estabelecimento contato com uma torre de controle em terra, com equipamentos e pessoal técnico de terra que a tripulação desconhecia. Uma dúvida do que encontrar, quando pousar e abrir as portas da aeronave.

Por falta de informação, e pouca investigação nunca era possível saber depois os resultados finais do sequestro de aviões e passageiros. As noticias e as informações não tinham as facilidades e as velocidades de hoje. Nunca soube de histórias de passageiros ou pilotos que estivessem em um avião sequestrado. Nunca soube os verdadeiros interesses dos sequestros: a posse dos aviões, a divulgação pela mídia internacional, ou a falta de voos para Cuba. Podia até mesmo ser um sequestro de capital intelectual, embarcado naqueles voos. Cuba fez grandes avanços em determinados conhecimentos. Talvez nos dias de hoje com uma boa pesquisa na internet seja possível entender os fatos e os atos.

Hoje não é difícil chegar a Cuba. Mas continuam algumas incertezas de ser um bom ou mau lugar para se instalar. O bom e o mal vão do ponto de vista de cada um. Daí os interesses de alguns em morar na Ilha de Fidel, e as fugas em massa em condições perigosas, colocando vidas em risco em nome de uma liberdade desejada.

E novos sequestros vão em direção Cuba, novas cidades cubanas recebem novos capitais. Um capital de informação e conhecimento, com técnicas de engenharia e logística de mercadorias. Junto com o tradicional capital, o monetário e financeiro.

E hoje os noticiários ou os noticiosos informam que quem esta no comando do país faz desvios para Cuba, mudando rotas de financiamento. Verbas que não consultaram um verbo de senadores ou deputados, para financiar megaconstruções em Cuba. Um arresto de capital sem uma consulta previa, pelos representantes de maiorias e minorias.

Ainda não sabemos e talvez nunca saibamos algo mais sobre esta ação financeira e comercial. As razões de mudanças de rotas de capitais que deveriam circular em voos domésticos, atendendo a um país de dimensões continentais.

Estaria o grupo da cabine de comando ameaçado por sequestradores? ou grupos guerrilheiros? Só o tempo tem a resposta.

http://www.publikador.com/politica/maracaja/2014/10/sequestro-para-cuba-2/

Rio de Janeiro/RJ ─ 20/10/2014

Roberto Cardoso (Maracajá)
Enviado por Roberto Cardoso (Maracajá) em 03/11/2015
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