COMPANHEIRISMO
Por Paulo Rogério de Souza
A lealdade entre duas pessoas que se dispõem a caminhar juntas em torno de um ideal é chamada de “companheirismo”.
Dessa convivência podem surgir grandes evoluções em nossa vida.
Os laços de relacionamento ficam mais fortes, a tolerância e a paciência se tornam mais flexíveis, a recíproca solidariedade passa a ser a tônica, o desejo do outro estar próximo - e bem - é mais constante, a certeza da parceria desinteressada nos deixa
mais confortáveis.
Não é à toa que a origem da palavra companheirismo vem do latim "cum panis" (aquele com quem dividimos o pão).
Ao identificar alguém como “companheiro”, confiamos o suficiente para abrir a porta de nossa casa, convidá-lo para nossa mesa e dividir nossas ideias, vitórias, derrotas ou um simples pedaço de pão.
Companheirismo é partilhar. Alegrias e tristezas, saúde e doença, riqueza e pobreza.
É solidariedade, transformando amizade em fraternidade.
Mas o companheirismo não deve ser confundido com a amizade. A amizade cria laços afetivos e pode se esgotar na convivência social.
O companheirismo cria laços de compromissos com uma causa e é elemento capaz de proporcionar a oportunidade de servir.
Companheirismo traduz uma ideia de comunhão tão grande entre duas ou mais pessoas a ponto de lhes permitir dividir o pão e seus segredos.
Merece investimento para aprimorar os relacionamentos e, consequentemente, nosso espírito.
A palavra “companheirismo” ganhou força na época das grandes navegações.
A tripulação das caravelas formava uma companhia e esses companheiros compartilhavam os riscos de navegar rumo ao desconhecido em busca de riqueza e glória. Dividiam o pão, os sucessos e os fracassos.
Não há companheirismo sem cumplicidade, palavra de origem igualmente latina, complice, que significa “unido”, “junto”.
Apoiar o outro em suas decisões, sem tentar interferir em suas ideias, ou crenças, aceitar os limites do outro, saber ouvir o que o outro tem a dizer, mesmo que você não concorde, para que o outro possa lhe ouvir também, dividir o espaço sem romper seus limites, trocar experiência e não competir entre si. Nos leva a tomar cuidado com o que você quer e o que o outro deseja.
Ser cumplice é ser parceiro. E relações parceiras podem ser positivas porque geram comprometimento e responsabilidade, potencializam a santificação do espírito.
O companheirismo une, entusiasma, motiva para novos projetos de vida. É um ato de amor, sem ser um dever.
Faz a gente pensar no outro e não focar só na gente, coloca o interesse coletivo acima do individual, favorece o processo social ao estabelecer como regra que é do coletivo o trabalho em favor da felicidade comum, proporciona satisfação mútua em ambiente de cordialidade e descontração
O verdadeiro companheirismo nasce do coração, e se enriquece na medida em que se pratica e se amplia o círculo de pessoas que compactuam do mesmo ideal.
E chega num ponto em que é preciso voar mais alto. É quando nasce o desejo de servir a alguém.
Qualquer atividade em prol de outro - ou de outros - exige a maior parcela de companheirismo que seu coração possa oferecer.
Isso desperta nosso orgulho. Não o pecado capital, mas o sentimento de satisfação pela realização de um serviço.
Um serviço só terá sucesso, só nos deixará orgulhosos, quando for feito com parceria, cumplicidade e companheirismo.
__________________
Paulo Rogério de Souza é natural de Mogi das Cruzes, SP, onde nasceu em 1º de abril de 1963. Profissionalmente, atua como empresário na área de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal, Comunicação institucional e Sistemas da Qualidade. É Governador do Lions Clube- Distrito LC-5 PIP Augustin Soliva- gestão 2014/2015. E-mail: falecomrogerio@uol.com.br
Por Paulo Rogério de Souza
A lealdade entre duas pessoas que se dispõem a caminhar juntas em torno de um ideal é chamada de “companheirismo”.
Dessa convivência podem surgir grandes evoluções em nossa vida.
Os laços de relacionamento ficam mais fortes, a tolerância e a paciência se tornam mais flexíveis, a recíproca solidariedade passa a ser a tônica, o desejo do outro estar próximo - e bem - é mais constante, a certeza da parceria desinteressada nos deixa
mais confortáveis.
Não é à toa que a origem da palavra companheirismo vem do latim "cum panis" (aquele com quem dividimos o pão).
Ao identificar alguém como “companheiro”, confiamos o suficiente para abrir a porta de nossa casa, convidá-lo para nossa mesa e dividir nossas ideias, vitórias, derrotas ou um simples pedaço de pão.
Companheirismo é partilhar. Alegrias e tristezas, saúde e doença, riqueza e pobreza.
É solidariedade, transformando amizade em fraternidade.
Mas o companheirismo não deve ser confundido com a amizade. A amizade cria laços afetivos e pode se esgotar na convivência social.
O companheirismo cria laços de compromissos com uma causa e é elemento capaz de proporcionar a oportunidade de servir.
Companheirismo traduz uma ideia de comunhão tão grande entre duas ou mais pessoas a ponto de lhes permitir dividir o pão e seus segredos.
Merece investimento para aprimorar os relacionamentos e, consequentemente, nosso espírito.
A palavra “companheirismo” ganhou força na época das grandes navegações.
A tripulação das caravelas formava uma companhia e esses companheiros compartilhavam os riscos de navegar rumo ao desconhecido em busca de riqueza e glória. Dividiam o pão, os sucessos e os fracassos.
Não há companheirismo sem cumplicidade, palavra de origem igualmente latina, complice, que significa “unido”, “junto”.
Apoiar o outro em suas decisões, sem tentar interferir em suas ideias, ou crenças, aceitar os limites do outro, saber ouvir o que o outro tem a dizer, mesmo que você não concorde, para que o outro possa lhe ouvir também, dividir o espaço sem romper seus limites, trocar experiência e não competir entre si. Nos leva a tomar cuidado com o que você quer e o que o outro deseja.
Ser cumplice é ser parceiro. E relações parceiras podem ser positivas porque geram comprometimento e responsabilidade, potencializam a santificação do espírito.
O companheirismo une, entusiasma, motiva para novos projetos de vida. É um ato de amor, sem ser um dever.
Faz a gente pensar no outro e não focar só na gente, coloca o interesse coletivo acima do individual, favorece o processo social ao estabelecer como regra que é do coletivo o trabalho em favor da felicidade comum, proporciona satisfação mútua em ambiente de cordialidade e descontração
O verdadeiro companheirismo nasce do coração, e se enriquece na medida em que se pratica e se amplia o círculo de pessoas que compactuam do mesmo ideal.
E chega num ponto em que é preciso voar mais alto. É quando nasce o desejo de servir a alguém.
Qualquer atividade em prol de outro - ou de outros - exige a maior parcela de companheirismo que seu coração possa oferecer.
Isso desperta nosso orgulho. Não o pecado capital, mas o sentimento de satisfação pela realização de um serviço.
Um serviço só terá sucesso, só nos deixará orgulhosos, quando for feito com parceria, cumplicidade e companheirismo.
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Paulo Rogério de Souza é natural de Mogi das Cruzes, SP, onde nasceu em 1º de abril de 1963. Profissionalmente, atua como empresário na área de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal, Comunicação institucional e Sistemas da Qualidade. É Governador do Lions Clube- Distrito LC-5 PIP Augustin Soliva- gestão 2014/2015. E-mail: falecomrogerio@uol.com.br