A CRIANÇA E O MUNDO DAS FANTASIAS
Durval Carvalhal
Durval Carvalhal
Da hora que nasce até o princípio da puberdade, delineia-se o espaço mágico da criança, esse ser cultural, concreto, real, de sorriso fácil e consciência sem definitivos. Seu mundo é só de descobertas, brincadeiras e sorrisos, escondendo, nos olhos, o grande segredo da felicidade, que está no saber viver, nas conquistas, no usufruto e não na posse, na serenidade da consciência e na simplicidade.
E ela é feliz porque tem a pureza de pensamentos; sabe reconhecer o belo nas sutilezas do cotidiano; potencializa sua essência de anjo e sabe driblar a tristeza, criando fantasias para explorar o mundo e tornar a vida um mosaico de aventuras, exatamente como versejou Fernando Pessoa: “Sinto-me nascido a cada momento para a eterna novidade do mundo”.
A criança adora seus pais, mas os esquece quando está brincando com seus amiguinhos em quaisquer contextos sociais. Ela é protagonista do seu lúdico processo de socialização. Os divertimentos, com os amigos, fazem-na olvidar o mundo, ao mesmo tempo que o transforma e o modifica, tornando-o quase que impenetrável para os adultos, posto que se trata de um mundo pleno de desejos e necessidades.
Na interpretação machadiana, este ser aventureiro e desafiante “e a velhice são as duas pontas da vida”, que começa como nascituro, no ventre materno, que nasce para aceitar o novo mundo; acreditar no instante presente; aprender a existir e sentir-se amado; lambuzar-se de sorvete; empanturrar-se de bolo de chocolate; inventar formas novas de acriançar-se e renascer a cada dia.
E ela é feliz porque tem a pureza de pensamentos; sabe reconhecer o belo nas sutilezas do cotidiano; potencializa sua essência de anjo e sabe driblar a tristeza, criando fantasias para explorar o mundo e tornar a vida um mosaico de aventuras, exatamente como versejou Fernando Pessoa: “Sinto-me nascido a cada momento para a eterna novidade do mundo”.
A criança adora seus pais, mas os esquece quando está brincando com seus amiguinhos em quaisquer contextos sociais. Ela é protagonista do seu lúdico processo de socialização. Os divertimentos, com os amigos, fazem-na olvidar o mundo, ao mesmo tempo que o transforma e o modifica, tornando-o quase que impenetrável para os adultos, posto que se trata de um mundo pleno de desejos e necessidades.
Na interpretação machadiana, este ser aventureiro e desafiante “e a velhice são as duas pontas da vida”, que começa como nascituro, no ventre materno, que nasce para aceitar o novo mundo; acreditar no instante presente; aprender a existir e sentir-se amado; lambuzar-se de sorvete; empanturrar-se de bolo de chocolate; inventar formas novas de acriançar-se e renascer a cada dia.
CRIANÇA, artista da vida, que se projeta no futuro para alcançar a outra ponta da vida.